Capítulo 9

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POV Caroline

Durante a curta viagem a minha mão continua em cima da mão do Harry e pela primeira vez desejei que uma viagem de carro fosse mais longa.

Fomos à beira mar dar uma volta pois o Harry disse que a surpresa ia ser só à hora do jantar. Foi super romântico o nosso passei na praia. Estivemos imenso tempo a conversar sobre as coisas mais estúpidas que pode haver e ainda trocámos alguns beijos.

**

O Harry pára o carro em frente a um edifício enorme. O que é que será isto?

- Pronta? – ele diz.

- Sim, mas onde é que me vais levar?

- Já vais ver!

Ele entrelaça os seus dedos nos meus e puxa-me. É uma sensação fantástica e impossível de descrever o quão bom é ter o Harry a demonstrar afetos em público. Eu sei que isto não é nada dele mas ele está a tentar.

O Harry leva-me pelas portas enormes de vidro do edifício e cumprimenta o rececionista com um acenar de cabeça. Ele costuma vir aqui?

- Tens medo de alturas? – o Harry pergunta quando entramos no elevador.

- Não, nem por isso. Mas onde é que me vais levar?

- Está quase babe. – ele chamou-me "babe". Ieeeyyy!!!! O meu subconsciente troça comigo.

O Harry carregou no botão para o piso 110, o último portanto.

- Fecha os olhos – o Harry manda e eu obedeço-lhe.

Quando a porta do elevador abre sinto o vento a bater-me na cara enquanto as mãos do Harry estão nos meus olhos.

- Pronta? – ele pergunta quando saímos.

- Mais que pronta!

- Surpresa! – ele diz quando me destapa os olhos e eu não consigo ter reação. É tudo tão bonito. Ele trouxe-me a um terraço enorme, com uma das melhores vistas de NY. O terraço tem uma mesa posta para dois, com imensas velas e pétalas de rosa espalhadas pelo chão. Também há um daqueles aquecedores que costuma haver nas esplanadas.

- Não gostaste pois não? – ele diz desapontado.

- Não Harry, claro que adorei! Isto é tudo tao bonito e perfeito. É das melhores vistas que eu já vi, eu simplesmente não tive reação. Surpreendeste-me mesmo!

Um sorriso nasce na cara dele e eu sorrio também por contágio. Ele abraça-me e murmura algo que eu não percebo.

- Obrigada – eu digo-lhe – obrigada pela tarde e obrigada por isto. Isto é lindo!

- Não tens que agradecer, espero sinceramente que tenhas gostado.

- Claro que gostei! É incrível... Tu és incrível...

Ele sorri para mim novamente e beija-me delicadamente.

- Vamos comer? – ele diz e eu assinto com a cabeça. Cada vez me apercebo que o amo cada vez mais mas provavelmente ele já trouxe aqui imensas raparigas. Tento afastar os pensamentos da minha cabeça e concentrar-me no quão divinal a comida está.

- Isto está ótimo. – eu afirmo.

- Bem, podia dizer que fui eu que fiz mas estaria a mentir – ele ri – ainda bem que gostas.

Ele põe a mão em cima da minha e eu olho-o nos olhos verdes dele. Ele parece-me tão vulnerável, tão encantado, tão perfeito. A forma de como os lábios dele parecem um coração cor de rosa, a maneira de como os olhos dele são de um verde tão profundo, os pequenos pelos de barba que ele tem na zona d queixo. Ele é tão bonito.

Feels - H.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora