Besos de Fuego - Livro 01

Capítulo 7

- Você topa tudo por prazer? – questionou encarando a morena a sua frente.

O olhar dele foi em direção a um livro em sua cabeceira, aberto em uma pagina especifica e algumas cordas ao lado. A morena o olhou um tanto assustada. Nunca havia provado tais coisas, estava apenas acostumada com o convencional e nada mais. Já ouvira falar muito de Alfonso e de como era ótimo na cama, motivo o qual que a fez se oferecer a ele, mas agora o medo tomou conta dela. Valia a pena tudo pelo prazer de uma noite com o requisitado Alfonso Herrera?

- Essa forma de prazer não me agrada em nada...

- Não gostaria de tentar ao menos? Prometo te fazer delirar. – puxou-a pela cintura, roçando seu membro na virilha dela. Sabia exatamente como deixar uma mulher louca por ele.

- Você parece ser grande... Não sei se vou aguentar – falou quase em um sussurro, soltando um gemido ao final.

- Está com medo de eu te rasgar todinha morena? – sua voz era rouca. – ou essa bundinha* é virgem e nunca recebeu um pau do mesmo porte que o meu? – apertou a bunda* dela – e essa bucetinha* já recebeu algo do meu tamanho? – perguntou enquanto as mãos dele davam um leve apertão ali.

A morena gemeu, tombando a cabeça para trás. Alfonso era um deus grego, forte e fogoso. Não havia uma mulher pelos arredores que não conhecesse os dotes do moreno. Ele colou a boca no pescoço dela, lambendo ali. Aquela morena não era bem exatamente o que ele desejava encontrar aquela noite, mas ela se ofereceu e ele saiu da balada e a levou para seu quarto. Saciaria com ela sua vontade, mas pelo que havia notado teria que ir com calma. Assustar aquela mulher seria muita crueldade?

Há alguns dias que não tinha relações e tentaria se saciar com ela. Mas será que aquela morena teria o mesmo pique que ele? Um desejo praticamente impossível, ele não era do tipo que se contentava apenas com uma única vez. Queria cinco, seis vezes, até estar completamente esgotado e dolorido. Existiria uma mulher magnifica, o encaixe perfeito, aquela que toparia usufruir de tudo que aquele livro demonstrava em imagens e que parecia ser tão prazeroso?

- Acabe logo com isso gatinho, me possua! – ela gemeu.

- Contenha-se, muito em breve me terá enterrado em você. Temos a noite inteira para isso, não tenha pressa baby! – tomou a boca dela em um beijo calmo.

As mãos dele percorreram o corpo da morena. Ela era diferente, não tão curvilínea como outras mulheres, era mais cheinha, de seios fartos e um quadril avantajado. Em pouco tempo estavam apenas de roupas intimas, ele beijava partes estratégicas do corpo dela. Levou as mãos até a intimidade dela, tocando-a. A morena gemeu alto e se remexeu sobre a cama. Ela estava angustiada. Alfonso sentia-se estranho, ainda não estava excitado ao ponto de ocorrer a penetração e a intimidade da morena já pulsava em sua mão. Havia algo de errado com ele que não conseguia se excitar tão rapidamente com aquela mulher?

- Chupe-me! – ordenou ficando de pé em frente a morena.

Ela engoliu em seco enquanto o via abaixar a cueca. Nunca havia feito aquilo, o que faria? Antes que pudesse falar algo, a campainha tocou. Alfonso bufou, voltando a vestir-se. Pegou sua calça e foi indo em direção à porta. Praguejou, pois a pessoa tocava insistemente, como se tivesse esquecido de tirar o dedo da campainha. Fechou o zíper da calça e abriu a porta.

O ar lhe faltou. Encarou a mulher a sua frente ofegante. Os olhos dela fixaram-se no peitoral nu do moreno, e os dele percorreram por aquele corpo curvilíneo. Ela estava em um vestido vermelho estilo tubinho bem colado ao corpo, os seios era enormes e ele sentiu um desconforto entre as pernas quase que imediato. Até esqueceu-se da morena que estava semi nua em seu quarto. Aquela mulher a sua frente era uma miragem?

- É aqui que posso encontrar um mecânico? – perguntou mordendo os lábios e sorrindo.