Nada de interessante acontecia na vida de Cyara Marjorie até a chegada inesperada de Gian Carter, um agente de modelos conhecido por sua reputação de inconsequente e irresistível. Solteiro sempre, sozinho nunca! Cyara, uma estudante determinada, com...
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Acordar e ver o que fiz com elas durante toda minha vida acontecer comigo. Realmente à lei do retorno não tarda. O que mulher nenhuma fez, Cyara abriu as portas se tornando a primeira a ir embora enquanto eu dormia. E não, nós não transamos. Pode até parecer inacreditável, mas abusar da fragilidade dela nos efeitos do álcool não é algo que faria. Quero ela, quero o conjunto das nossas ideias mesmo que sejam diferentes, mas essa diferença será só um detalhe quando os resultados forem iguais...
— GIAN! — desperto dos meus devaneios com o grito do Wendell. — Já acordou? Ou ainda está pensando na mulher que te largou em pleno coma e não consegue se conformar? — ele me encara.
— Varias coisas se passam pela minha cabeça agora. Isso é...
— É o que Gian? Você não transou com ela. Apenas se amassaram e a bebida a deixou tonta e sonolenta, e, não se cansou com os orgasmos múltiplos. — ele rir.
— Mas a minha presença é agradável, você não acha? — abro os braços sorrindo de orelha a orelha, ele por sua vez revira os olhos.
— Quem é ela? Eu poderia ajudar se soube...
— Ah Wendell, melhor você nem saber. Alias meu caro, me desculpe, mas as estatísticas sobre ajuda vindas de você são de nível duvido e de grande analise de confiança. — disse dando por fim a qualquer chance de novas especulações.
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Entrei onde não devia somente para vê-la sozinha e, linda estava desfazendo o penteado do cabelo que havia sido feito para um editorial de fotos da nova coleção de semi joias. No trajeto arrastei os passos pra ficar perceptível a minha presença e não gerar desconforto maior.
— Você sabe que está no banheiro feminino, não sabe? — Cyara me olha através do espelho.
— Acontece minha cara, que essa empresa responde a mim, então posso fazer daqui até meu escritório.
— Boa sorte então.
— Você está bem? — perguntei.
— Já estive melhor, mas agora estou esplendida. — disse ela ainda olhando para o espelho e com as mãos faz uma leve jogada no cabelo para trás antes de tentar sair.
Isso mesmo, tentar sair.
Seguro em seu braço e puxo-a para bem próximo de mim, ela me encarava profundamente. Minha vontade impulsiva de beijá-la era e foi mais forte ao nem pensar se podia, se o lugar estava inapropriado ou se ela compartilhava do mesmo desejo, mas sim, ela correspondeu. No entanto o encerramento seguido de um tapa que recebi no rosto não foi algo muito surpreso para mim, mas, doloroso.
— Ah... — passo a mão no rosto na intenção de acabar com a ardência. Sobretudo a outra mão continuava na sua cintura e com ela puxo-a novamente de encontro a mim. — Vamos lá, quando vai parar como isso? Ontem a noite obtive muitas revelações de você sobre mim. — ela suspira, não de raiva, mas surpresa. Os olhos arregalados, os lábios espremidos disse muito naquele momento.
