·Caρítulo 10·

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No Le Bonheur Café peço o mesmo de sempre

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No Le Bonheur Café peço o mesmo de sempre. Um café expresso acompanhado de um donut. Dário pediu apenas um suco natural, esse é o nome do cara robusto.

  Confesso que fiquei intrigado sobre o assunto ser sobre meus pais quando eles não estão mais entre nós.

  — Aqui está, senhor...

  — Cyara, senhor não. — repreendo-a. Ela se aproxima ao ponto que seu cheiro se torna mais intenso e agradável.

  — Desculpe senhor, por te chamar de senhor. — cochichou provocando. — Aprenda que quando não se gosta de algo que corresponde à sua pessoa você não revela, caso contrário sempre vão te irritar.

  — Então o fato de você, fingir, não gostar de mim e deixar isso evidente, foi algo falho, não é? Por isso estou sempre aqui a te irritar...

  — É incrível como você tem pouca dignidade.

  Simplesmente respondo com um sorriso e tomo um gole do café.

  Essa mulher tem um poder sobre mim diferente de qualquer coisa que já tivesse experimentado. Estou no meu limite de contenção.

  Paro de encará-la quando ouço um resmungo vindo de Dário, por um momento havia me esquecido que ele estava ali, sentado à minha frente. Cyara sai e a minha atenção volta ao assunto dos meus pais.

  — Como eu estava dizendo, sua mãe era uma mulher extraordinária... — continuou Dário.

❖┈◆❖◆┈❖

  ❉ CYARA ❉  

Deitados na cama ele se aproximou devagar, olhando fixo nos meus olhos. Podia sentir seu hálito de álcool misturado a halls que estava na sua boca. Fiquei paralisada ainda tentando entender o que estava acontecendo, mas sem querer me mexer. A boca dele parou a poucos centímetros da minha e por um instante fiquei observando as naturais linhas de seus lábios, até que os colou aos meus. A sensação se tornou confusa, entre sim, ou não. Aqueles lábios eram macios, quentes e suavemente envolviam os meus, sem movimentos intensos, como que esperando uma reação minha. Por alguns milésimos de segundos eu não me movi, não tanto assim que deixasse o envolvimento tomar de conta. Sentia e somente sentia aquilo, mas quando sua mão passou alisar meu braço e tentou prendê-la em minha cintura, era demais. O empurrei como se tentasse fugir da prisão de uma gaiola.

  Levantei da cama de onde nem sei porque estava ali deitada, e com ele.

  — Mas o que você está fazendo? — gritei confusa. — Não...! O que eu estou fazendo? — perguntei a mim mesma, incrédula.

  — Vai dizer que não sentiu nada? Que não quer? Cyara, se permita a mim e te satisfarei como tenho certeza que homem nenhum já fez. — disse me encarando de uma maneira, inexplicável.

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