·Caρítulo 3·

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Na manhã seguinte antes das 8h lá estava eu no pique novamente, apesar de ter conseguido pegar no sono bem tarde da madrugada pensando no ocorrido

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Na manhã seguinte antes das 8h lá estava eu no pique novamente, apesar de ter conseguido pegar no sono bem tarde da madrugada pensando no ocorrido. As horas dormidas foram bem poucas, quase não foram suficientes para recarregar as energias. Alguém merece? Não, ninguém merece.

  Na Carter's muito ali já estava a todo vapor.

  — Chefinho, chegou cedo hoje. — disse o Pedro saltitante e me olha analisando algo. — Nossa que olheiras terríveis, posso resolver isso.

  — Agora vai dá uma de maquiador também, Pedro? — falei sarcástico.

  — Posso dá outras coisas também. — ele arqueia a sobrancelha e eu querendo não pensar no que ele quis dizer com; outras coisas. Não contive uma leve gargalhada nervosa.

  Pedro se considera um assistente pessoal meu. Além de ser um homossexual bem do apresentado, é um puxa saco profissional na área. Mas não o condeno, seu emprego sempre estará em jogo se não procurar inovar.

  — Cadê a Thalissa, ainda não chegou? — perguntei.

  — Ainda não, mas chegou uma peça bem audaciosa e entrou na sua sala. Tentei impedir e foi em vão.

  Se for quem eu estou pensando, rápido esse sono desaparece do meu corpo e será fácil expulsá-la, mas não antes de me divertir um pouco.

  Abro a porta e me deparo com um escultural e excitante corpo feminino depositado sobre a minha mesa em uma posição de aflorar todo o tipo de desejo em qualquer homem.

  — Charlizye... — analiso sua perna exposta devido a enorme fenda na sua saia longa preta.

  — Ora Gian, você sabe que é só Lizye. — passa a mão na sua perna me provocando e consegue me fazendo sentir um arrepio percorrer pela minha espinha. — Apenas Lizye...

  Nesse momento estou mordendo o lábio inferior, completamente inquieto com a tentadora situação.

  — Vai ficar aí só me olhando. — faz sinal com o dedo indicador me chamando.

  Mesmo não querendo e lutando por dentro para não ir. O meu corpo cria vontade própria, como geralmente faz. Traíra. E transbordando de desejo vai ao encontro da pecaminosa morena.

  Seu olhar malicioso direcionado a mim é um revigorante para acabar por completo com todos os desejos obscenos que se acoplaram no meu interior, após uma longa seca sem escrúpulos algum. Mais de três semanas sem sexo, é um sacrifício. Digo por mim.

  Pouso a minha mão sobre o seu tornozelo e vou subindo levemente por sua perna bronzeada. Encerro o movimento nas rendas da calcinha rosa, seguro o fino cós. Puxo e solto fazendo com que ela deixe escapar um gemido de sua garganta e o meu corpo corresponde com mais excitação.

  — Que tal conversarmos sobre a proposta, meu caro Gian? — disse ela e aproximo o meu rosto do dela.

  — Que tal depois... ou talvez nunca? — abocanho o seu pescoço enquanto a minha mão passeia audaciosamente por baixo de sua calcinha.

  — Gian... — repentina a porta abre e me afasto da Lizye, por impulso e não medo. — Oh... — Thalissa arregala os olhos com a mão na boca. — Desculpe atrapalhar.

  Fiquei tão encantado com a paisagem debruçada sobre a minha mesa que nem lembrei de trancar a porta.

  — Como sempre não bate antes de entrar, não é senhorita Thalissa? — lanço um olhar semicerrado a ela.

  — Oi... Charlizye. — Thalissa faz um rápido aceno de mão para Lizye que apenas forçou um falso sorriso ainda sobre a mesa, mas agora está sentada de pernas cruzadas.

  Thalissa é, digamos que a minha segunda assistente pessoal, só que mulher e super linda. Se ela fosse interessada em homens já teria entrado para minha lista. Enfim, que bela equipe tenho do meu lado. Um homem que não suportaria ver uma mulher na posição que a Lizye estava sobre a minha mesa e uma mulher que não sente nenhuma atração pelo o chefe — gostoso — aqui.

  — Qual o motivo da interrupção? — quis saber.

  — O desfile da Carmour Daccib será daqui trinta minutos. Lembre-se que a sua presença é de extrema importância pelo fato de todas as modelos serem de origem das Agências Carter's Model.

  — Oh claro, não perderia por nada em ver aquelas horrendas peças de roupas desmoralizando todo o glamour das minhas modelos.

  — Você não perde uma em Gian. — sorriu Thalissa.

  — Pode ir agora, e leve a Charlizye com você. — encaro-a.

  — Mas...

  — Mas nada Lizye, e não esqueça de avisar pela milésima vez ao seu majestoso pai sobre a bendita resposta da proposta, que ele impôs em nos tornarmos sócios. Minhas agências. E a minha resposta é a mesma, continuo a recusar. — jogo uma piscadela e vejo ela ferver de raiva.

  — Não toque em mim sua devasta! — ela se desvencilha da mão de Thalissa. — Você me paga Gian. — vocifera e sai pisando fortemente contra o chão em direção a porta.

  — Apenas diga o preço. Ah! Manda um beijo pra sua mãe. — provoco-a.

  — Insolente. — fecha a porta com toda força.

  — Adoro mulheres brutas. — Thalissa ironiza mordendo o lábio inferior e, é impossível não rir daquilo.

 — Thalissa ironiza mordendo o lábio inferior e, é impossível não rir daquilo

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