·Caρítulo 5·

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Voltando para casa, vários pensamentos tomam de conta: como seria a minha vida agora se os meus pais ainda estivessem aqui? Com certeza continuaria sendo o mesmo Gian de antes, não que pelo fato da morte deles, mudei assim tão drasticamente

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Voltando para casa, vários pensamentos tomam de conta: como seria a minha vida agora se os meus pais ainda estivessem aqui? Com certeza continuaria sendo o mesmo Gian de antes, não que pelo fato da morte deles, mudei assim tão drasticamente. Mas agora tenho responsabilidades que antes não tinha ou ridiculamente não quis ter, — como por exemplo: está a frente de uma das mais importantes empresas do mundo —, nunca me imaginei nesse posto, e sim, continuaria com o mesmo pensamento de filhinho mimado aprontando as suas por aí, mas mesmo perdendo, ganhei.

  Meu celular toca e no ecrã vejo o nome da "Pilar". Sinto preocupação nenhuma em atender. Passado alguns segundos, novamente toca e dessa vez meu olhar vai para a pasta jogada no banco do carona. Trouxe por precaução, vai que ela decida entrar na frente do meu carro mais uma vez, assim fica fácil de devolver.

  Mas porque não vou devolver o trabalho dela na faculdade? Reconhecendo a rua que tráfego agora, estou próximo do prédio. O curso é noturno e pelo horário daqui a pouco é o intervalo. Será a minha boa ação do dia.

  Minutos depois desço do carro no estacionamento da faculdade.

  — Não me diga que o grande Gian Carter vai voltar aos estudos? — ironiza o velho.

  — Quem sabe, vô Divino? Talvez um dia eu volte. — falei ao porteiro que durante o tempo que cursei administração aqui, fiz uma carismática amizade com ele. Aliás é difícil eu não me simpatizar com pessoas de mais idade, considero eles uns avós distantes.

  Conforme vou andando pelo antigo prédio facultativo, percebo que mais uma vez hoje sou o centro das atenções. Mas dessa vez é pelo meu traje nada convencional de está em um lugar desses; tênis, shorts malha mole e regata super cavada pouco molhada de suor deixando amostra os meus braços com os músculos trincados pelo treino pesado.

  — Oi, eu te conheço. — sou surpreendido por uma mulher que surgiu não sei da onde na minha frente. — Você é aquele empresário de modelos, não é?

  — Posso dizer que sim... — jogo uma piscadela e ela parece se derreter. Fingi não perceber aquela cena aérea. — Conhece alguma Cyara Marjorie?

  — Ah sim, é a Majô... — desvia o olhar procurando algo. Majô? Deve ser o apelido. — Que sorte a sua, olha ela ali. — aponta e pelo o pouco que lembro, parece ser ela mesmo.

  Os olhares me secando continua, já prevejo um tumulto sobre mim caso não seja rápido.

  — Obrigado. — agradeço e sigo em direção a, Majô.

  Seu corpo querendo ou não me chamou atenção, sendo que estou vendo ela de costas. Suas pernas longas vestidas naquela calça jeans não muito justa, cabelo negro preso em um desengonçado rabo de cavalo. Definitivamente é um tipo de mulher que eu nunca olharia com segundas, terceiras ou quartas intenções, apesar de não ser perfeitamente delineada com curvas tão excitantes, ela possuía um bumbum turbinadinho naquela calça. Mesmo não tendo os atributos de uma beldade onde dificilmente eu não observaria, mas é capaz de me enlouquecer com esse seu gracioso levantar de pés ao andar.

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