Um pálio prata, seguido de um ford K.a dourado se aproximava do grande portão da fazenda. Seu Zé avistara os carros há algumas horas e tinha seguido para o portão para recebê-los, não conseguiu reconhecer o pálio que estava na frente, este vinha com dois passageiros. Duas mulheres, de cabelo escuro, pele morena, rostos amáveis, mais mesmo vendo tanto detalhes Zé não as reconheceu. Mais estranho era o ford ka também só possuía dois ocupantes, uma garota no volante com seu cabelo claro, pele muito branca, e seu rosto simpático e amável, contudo o mais estranho era o passageiro que vinha neste carro com feições duras, cabelo negro, com uma pele branca queimada, porém algo no seu semblante era muito familiar. Quando os carros, estavam há beira do portão Zé finalmente reconheceu a motorista do pálio, e sabia que algo realmente estranho estava acontecendo por ali.
- Boa tarde sinhora Gabriela, o sinhor Luan saiu já tem algumas horas, a sinhora vai ficar pra festança?
- Boa tarde Zé. Sim irei ficar pra festança, mais me diga o Luan deixou algum recado pra mim?
- Sinhora, ele só deixou as ordens de que era pra preparar a fazenda pra receber os amigos, o estranho e que a primeira vez que ele manda arrumar todos os quartos.
- Hummm... Entendo, Zé essa e minha mãe Denise, e no carro de traz tá minha irmã Débora, e o pai do Luan.
- Mais sinhora nunca tinha visto tamanha semelhança, parece o Sinhor Luan mais veio Exclamou Zé.
- Sim. Zé vai passar à tarde de converse ou vai abrir o portão?
- Não mais, não mesmo Sinhora. Zé abriu o portão para que Gabriela passasse acompanhada pela irmã.
- Sinhora, tem uma coisa que precisa saber
- O que Zé? Gabriela parou o carro bem próxima do portão.
- O sinhor Luan
- O que tem ele Zé?
- Ele disse pra avisar que quem chegasse ... Que as coisas tavão diferentes da última vez que vieram. Afinal ele foi o único a vir aqui durante o ano de 2011, e bem mudou umas coisinhas.
Gaby ficou sem saber o que dizer, olhando aquele velho homem e se perguntando o que afinal Luan teria mudado tanto que pudesse assustar tanto assim os criadores originais da fazenda. Demorou um minuto até que respondesse.
- Tudo bem seu Zé só abra a porta, e peça pro seus filhos nos guiarem e ajudarem a carregar as coisas.
- E isso mesmo que vou fazer sinhora.
Gaby entrou com o carro seu Zé fechou o portão, correu até em casa onde seus filhos foram a pé até a entrada da casa grande, onde eles encontraram uma Debora estupefata, uma mocinha que não parava de olhar para frente e para os lados se perguntando onde sua irmã a tinha metido, uma senhora com uma cara tão chocada que não sabia o que dizer, e um senhor perdido em pensamentos.
- Sinhorá Gaby quer que desça a ponte para que possam entrar? Se refrescar e acalmar a mente?
- Sim Zé. Falou ela sem tirar os olhos da longa ponte que estava sendo aberta bem diante dos seus olhos, e pode ver que dentro tinham quatro torres grandes, e no centro uma torre que tinha metade do tamanho das torres a sua volta os muros a assustaram pelo seu tamanho e sua imponência. Gaby não sabia realmente o que dizer nem o que pensar. Mais uma coisa tinha certeza aquele castelo parecia bem imponente se vendo de fora, e sabia que embaixo de seus pés ficavam as centrais. Quando a ponte finalmente se abaixou Gaby, e seus hospedes atravessaram ela. Viram que a ponte só se parecia com madeira mais na verdade era de puro aço.
O pai de Luan perguntou:
- Como vocês construíram isso tudo sem ninguém perceber? O que é isso tudo? E por que isso parece uma fortaleza que aguentaria uma guerra nuclear?
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A Ultima Esperança
AcciónConstruindo um mundo que se destrói a partir das ações de monstros, demônios e lutas que ambientam A ULTIMA ESPERANÇA. Desta forma, vemos o inicio do fim... Esperamos um mundo de mudanças, de esperanças, contudo vemos cada vez mais o mundo se corrom...