Gaby se encontrava sentada numa poltrona bastante confortável ao lado da cama de Luan, no quarto se encontrava o pai de Luan em outra poltrona. Ao olhar para Luan vestido como paciente, o silencio entre ambos se mantinha até Luan abrir os olhos e sorrir para ambos.
- Nunca pensei que veria vocês dois juntos numa sala esperando meu retorno de um coma.
A sala estourou num riso sem sentido. Luan, seu pai e Gaby riram como se aquele riso não acontecesse a anos entre todos.
Luan meio aturdido perguntou.
- O que aconteceu? Cadê o Vitor?
- Aparentemente você acabou cansando seu corpo de uma forma bastante desgastante e pelo que posso perceber causou um dano ao usar muita energia, além do esperado. Gaby falou algo que não entendia. - Continuou Gaby - Bem, Vitor está bem. Nenhum dano real, mas aquele garoto que trouxeram com vocês, acho que o nome e Lucas, ele veio a óbito a algumas horas.
- Poxa vida! Jurava que a senhorita era uma engenheira mecânica, brincou Luan. Com tristeza nos olhos, Luan revira eles como se estivesse revendo tudo o que poderia ter feito para salvar Lucas.- Você me deu um grande susto, sabe que não pode morrer! O que eu faço sem você? Gaby falou angustiada ao olhar a situação de Luan.
- Heiii, fica fria! Afinal, eu tô aqui. Sorriu e falou Luan.
Jorge se levantou, abraçou o filho e disse algo em seu ouvido. Olhou fundo nos olhos do filho e quando este sorriu sabia que não tinha nada com que se preocupar, seu filho só havia se desgastado e estava em estado de recuperação, logo estaria a correr pelo castelo. Não importa quanto anos passem, para Jorge, Luan sempre seria seu filho que precisava de cuidado, que estava sempre se metendo em encrencas e indo parar em hospitais. Sempre precisaria dos cuidados do pai.
Jorge olhou para Gaby e Luan e disse:
- Deixarei vocês, precisam conversar e afinal hoje e seu aniversário. Não pegue muito pesado meu filho, e feliz aniversário.
Jorge sai do quarto deixando Gaby e Luan sozinhos.
- Sabe, é engraçado... Sempre pensei que iríamos acabar juntos e que teríamos muitos momentos assim sabia Gaby?
- Realmente engraçado! Me lembro de você cuidando de mim no hospital daquela vez. Mas hoje estamos separados, tenho minha vida e você a sua. Como anda o namoro? O Gabriel ficou muito preocupado ao ver você desacordado, sua chegada assim foi um grande nervosismo a todos. Você precisa falar logo com todos. Os ânimos estão acirrados, acho que a culpa é do Raul e do Dudu, Edd anda tendo que manter eles na linha.
- Sempre causando problemas, graças a Deus temos o Edd. Bem, meu namoro está ótimo. Não se preocupe, eu vou acalmá-los. Agora me diga, por que não abriu o subsolo?
- Bem, não sabia o que tinha aqui, fiquei com medo. Sabia do C.T (Centro Clinico), mas não sabia o que encontraria aqui embaixo e tive medo.
- Você sabe que confio em você mais que tudo, poderíamos ter salvado mais vidas hoje.
- Não me culpe – Chorando disse Gaby.
- Não lhê culpo, você teve medo do desconhecido, culpo a mim mesmo. Mais sangue em minhas mãos, onde deveriam ter mais vidas.
Gaby olhou para Luan, sem saber o que responder, o que dizer? Ouvira os relatos daqueles que estiveram no carro, sabia que Luan, Edd e Vitor fizeram tudo o que podiam para chegar vivos e trazer todos com eles. Sem bem saber o que dizer, disse:
- Bom, você precisa descansar. Precisa que eu faça algo?
- Preciso do meu notebook que se encontra no meu quarto e do fone que está nele. Traga-me eles e pode manter tudo em ordem, preciso terminar um projeto que estava quase pronto.
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A Ultima Esperança
ActionConstruindo um mundo que se destrói a partir das ações de monstros, demônios e lutas que ambientam A ULTIMA ESPERANÇA. Desta forma, vemos o inicio do fim... Esperamos um mundo de mudanças, de esperanças, contudo vemos cada vez mais o mundo se corrom...