Capítulo 5

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"Pov Ichigo"

Acordei mal humorado, mais que o normal, tomei um banho, fiz minha higiene e fui pra escola. E para meu azar as aulas passaram lentamente. Quando estava quase perdendo a paciência ouço o sinal tocar, finalmente poderia ir embora.
Não falei com ninguém na saída, meus pensamentos estavam naquela nanica... Eu estava uma pilha de nervos. Eu queria vê-la, conversar com ela, mas sabia que ela estava confusa com tudo que aconteceu.
Depois do almoço decidi que deveria ir atrás dela, então de me dirigi até a loja de Urahara, o que acabou sendo perda de tempo, porque o tio chapéu não permitiu que eu atravessasse o portal, segundo ele por "ordens da Soul Society". O que não fez o mínimo sentido considerando que sou um shinigami substituto.

"Pov Rukia"

Depois da conversa que tive com meu nii-sama resolvi caminhar, acabei parando em lugar distante de tudo, ótimo, assim ninguém me encontraria, uma vez controlada minha reiatsu. Fiquei deitada na grama, tentando assimilar o ocorrido, eu sou um perigo para todos, principalmente aqueles com nível elevado de reiatsu. O que eu faço agora? Deve haver uma maneira de reverter as coisas! Qualquer coisa...
Quando me dou conta o céu está escuro, a noite chegou tão rápido quanto a notícia da suposta infecção, a lua está cheia e ilumina toda a Soul Society. Decido retornar para a mansão dos Kuchiki, descansar as ideias e quem sabe, encontrar uma solução.

*quebra de tempo*

Pela primeira vez em muito tempo não acordei cedo, mas não faz diferença, não no momento. Assim, me retiro do quarto e vou comer alguma coisa, meu estômago implora por comida. A refeição foi tranquila, até que recebi o recado de que deveria me apresentar no esquadrão do capitão Mayuri, para mais exames. Eu sinceramente detesto ter que fazer isso, mas ordens são ordens.
Assim, depois de cessar as reclamações da barriga, vou até o 12° esquadrão.
-Bem-vinda Kuchiki.- disse Nemu com sua postura formal de sempre - o capitão a espera.
Caminhamos até uma sala cheia de geringonças tecnológicas, onde se encontrava o capitão Mayuri que estava, aparentemente, muito concentrado em suas pesquisas para notar minha presença. Então, encarreguei-me de cumprimentá-lo primeiro.
-Capitão!-digo fazendo referência
-Oh, Kuchiki! Bem-vinda novamente... Preparada?
-Sim- fiz-me o mais confiante possível.
Coloquei uma camisola parecida com daquelas que os humanos usam em hospitais e me deitei na espécie de maca que havia no centro daquele lugar escuro. Então, começaram a colocar alguns eletrodos na minha testa e lateral da cabeça que ligavam-se em algumas maquinas esquisitas que faziam leitura dos meus impulsos nervosos. Eu não entendia a necessidade daquilo, era realmente estressante. Um sentimento de raiva despontava dentro de mim sem controle algum
Fecho meus olhos na intenção de me manter no controle...
De repente, imagens de Hollows e Menos Grandes sugiram frente a uma figura pequena que se encontrava em posição de luta... Era eu?! Como poderia? Era como se eu me visse fora do meu corpo. Uma luta se desenvolva a minha frente, eu estava perdendo, caída no chão completamente sem energia para realizar qualquer movimento, mesmo acompanhando tudo de fora eu podia sentir cada sensação do corpo a minha frente. Então uma sombra densa me consome, eu ouço sussurros na minha cabeça e uma risada ecoa entre eles.
Aquilo nunca foi real, eu sabia, era como se eu estivesse presa em um sonho, mas, de alguma forma, me senti desprotegida. Eu não estava completamente apagada, mas também não estava acordada, o que estava acontecendo? O que isso significa?

"Pov narradora"

A respiração da morena ficou ofegante, ela suava frio, suas mãos tremiam e seu corpo começava a convulsionar. A luta que se desenrolava em sua cabeça  ficou pior, havia sangue, dor, era uma carnificina, eu já não entendia o que estava acontecendo.
Nesse momento, sentiu uma picada no pescoço e tudo se acalmou, ficou meio perdida e mole, seu raciocínio estava lento, eu via tudo em câmera lenta, em questão de segundos seus olhos se abriram.
A desconectaram da máquina, ela ainda estava lenta. Lhe fizeram algumas perguntas, com o fito de descobrir algo que ajudasse a descobrir o que estava acontecendo com o corpo da pequena Kuchiki.
Após o interrogatório, um dos ajudantes do referido capitão a acompanhou até a mansão já era hora do almoço, comeu pouco em razão do efeito do soro que lhe foi aplicado para que saísse daquele transe. Subiu para o quarto e durmiu boa parte da tarde.

"Pov Ichigo"

Estou inquieto e o fato de não entender o que está acontecendo me deixa irritado. Tento me concentrar nos estudos, o que não deu totalmente certo. Já são quase seis e meia da tarde, desço do quarto para comer algo. Dou uma mordida na minha maçã, quando uma ideia brilhante se passa pelo minha cabeça, eu estava tendo uma hepifania.
_ Como não pensei nisso antes - disse pra mim mesmo.
_Falou comigo? - Karin pergunta meio indireferente.
_An? Não, eu... Só estava pensando alto - disse caminhando rumo ao meu quarto.
_Você consegue ser tão estranho, quanto o papai.
Já no andar de cima chamei Kon e, por incrível que pareça, ele apareceu rápido.
_É o seguinte... Eu tenho assuntos pra resolver com a Kuukaku, isso significa que eu preciso q você cuide do meu corpo enquanto estou fora - digo sério.
_ Kuukaku? Huuum... O que para tratar com ela?
_Mais que entromentido! Isso não é da sua conta, apenas faça o seu trabalho - enfia a mão na goela do bichinho de pelúcia retirando a bolinha verde é engolindo-a em seguida.
_ Duas coisas: 1 não faça besteiras, ou eu mesmo me encarregarei de fazer você sumir do mapa. 2 bico fechado, ninguém precisa saber onde eu estarei. Fui claro? - perguntei segurando o colarinho da blusa.
_Claro como a pele da Rukia - disse soltando uma risada nervosa.
_Ótimo! Se comporte - desapareço em um Shunpo.

*quebra de tempo*

Chego à casa de Kuukaku e sou recebido no estilo Shiba (se é que me entendem). Ao entrar na casa sou levado à líder do clã.
_Ora ora, a que devo a honra da ilustre presença do shinigami substituto?
_ Ah... Bem, eu...- estou meio constrangido em pedir esse favor.
_Diga de uma vez! - ela exclama sem paciência.
_Eu preciso que abra um portal para a Soul Society.
_Hummm... E por que não pediu ao Urahara?- ela pergunta desconfiada e eu apenas abaixo a cabeça meio derrotado - Claro! Já tentou isso... Então obviamente não querem você lá...
_Você não vai me ajudar, estou certo?!
_Por que quer ir pra lá? - ela parece ponderar sua decisão.
_ Eu preciso resolver algumas coisas com a Rukia. - digo tentando parecer indiferente.
_ Interessante. Eu não deveria, mas... O que não faço por amor jovem? Tão inocente e cego. Tudo bem! Eu vou te ajudar.
Eu fico meio sem graça com a observação, mas não quero perder mais tempo (N/A: sem tempo irmão)
Ela segue para o lado de fora da casa e eu a sigo. Uma vez aberto o portal eu respiro fundo questionando o que me espera além dessa abertura, considerando que fui proibido de entrar, com certeza há mais coisas do que possa imaginar
_Obrigado!
Ela apenas acena com a cabeça. Eu atravesso o portal e...

Continua...

Notas da autora:
Oiiiii povooo!!! Acharam que eu tinha morrido?? Se enganaram profundamente!! Eu resurgi da cinzas, voltei com tudo, depois tanto tempo. É agora, mais madura é formada no ensino médio, com um português melhorzinho e com ideias novas e melhores!!! Espero que não tenham desistido de mim!!
Agradeço muito pelos views é comentário! Espero que tenham gostado, deixem seu feedback nos comentários,pq me incentiva bastante. Estarei respondendo todos assim que possível.
E não se preocupem, eu não vou sumir de novo, aliás próximo capítulo está sendo produzido.
Tentarei postar regularmente.
Obrigada pela atenção!
Bjo

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