Boas lembranças, seguidas de dor

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A Golden Week chegou, eu percebi que a temporada chuvosa tinha acabado em um flash. Os dias passaram e passaram e passaram numa velocidade impressionante. Porém, no período de um mês, todo o tipo de eventos haviam ocorrido.

Por exemplo, em uma noite, aconteceu de eu correr até Camila na loja de conveniências. Ela me entregou um pedaço de um papel de impressora. Parecida ser um contrato. Estava escrito "Contrato" no papel em caneta preta esferográfica.

Apenas uma semana antes disso, eu fiz planos para rever a garota do clube de literatura de meu colégio. Nós fomos a um café e tivemos uma pequena conversação. Eu estava um pouco nervosa, mas nada de especial aconteceu. No topo disso, meu pai foi demitido durante um "restruturamento". Minha mesada deve acabar no mês que vem.

Da mesma forma, minha vizinha também parece estar enfrentando todo o tipo de dificuldades inesperadas recentemente. "Meu pai, que trabalha no setor primário, foi hospitalizado com problemas no fígado.", Ela explicou. "Eu sou a filha mais velha. Eu deveria tomar conta dos negócios da família?"

Na verdade, parece que ela não teve escolha. Eu pensei que o melhor pra ela seria ir pra casa agora mesmo e cuidar da fazenda de laticínios e vinhos de sua família.

Aparentemente, ela tem alguns problemas profundos com seus pais.

— Mesmo que eles tenham dinheiro, eles não iram me ajudar a continuar minha educação. Eles mandaram uma aplicação para uma escola de laticínios sem mesmo terem me perguntado. Então eu trabalhei em meio turno por um ano em lojas de conveniência para cobrir minhas despesas com o instituto de animação "Yoyogi". Eles deveriam estar brincando, vindo pra mim com essa agora!

Eu realmente não entendi a raiva de Dinah, mas ficar furiosa permitiu a ela adiar pensar sobre esses problemas. Ela agiu como se fosse não se importar com nada, mesmo se tudo estiver cavado em volta dela. Eu decidi seguir o exemplo dela em apenas evitar a realidade no momento.

Falando em evitar realidade, ainda tinha o problema do jogo erótico que estávamos jogando. Estávamos tentando progredir, mesmo agora, num tempo onde nosso projeto estava quase completamente sem sentido.

Na verdade, eu deveria escapar da minha vida antissocial o mais rápido possível e focar em tentar conseguir um trabalho legítimo; mas por algum motivo, eu sorri e falei para Dinah:

— Eu gostaria que você apenas me deixasse sozinha sobre o material de Lolita, ok?

— Claro. Podemos trabalhar com seus gostos, Lauren. Honestamente embora nós iriamos ser arrastadas para o pequeno evento de tirar fotos de nossa escola elementar no outro dia.

Eu não ligo pra nada disso; eu tenho que achar um trabalho agora ou estou acabada!

Eu queria gritar, mas novamente, eu sorri e fui junto com ela. —Irei escrever os cenários hoje.

— Eu conto com você. A qualidade do jogo depende totalmente dos seus cenários, Lauren.

— Eu sei. Eu farei o meu melhor escrevendo-os. Irei usar toda minha energia fazendo esse jogo!

Yeah, esse é o espírito. Bravo! Ou não, isso é horrível!

Nada é mais adequado para escapar da realidade do que fazer um jogo erótico. Afinal, o próprio gênero se volta para o escapismo sem limites. Dinah, sentada em seus dois enormes gabinetes de computador, começou outra conversa.

— Está certo. Escapismo é a principal essência do jogo erótico. Como criadoras, nós temos que oferecer ao jogador uma divertida fuga da realidade. O mundo real está transbordando com coisas dolorosas: Homens que não valorizam garotas como nós, aquele desgraçado que me enganou com a gerente da loja de conveniências, os estudantes do colégio comunitário que brincaram com minha adolescência... Todas essas coisas dolorosas fazem desse mundo um lugar difícil.

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