Capítulo 2

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O seu prazer é a minha obrigação.

- Vamos para quarto e aproveitar esse tempo? Carolina.

Marcos me pergunta novamente e a minha seca de dois anos me faz querer responder: - Vamos agora! - Mas infelizmente fico sem graça e apenas o olho surpresa.

- Esse seu olhar de assustada me revela duas coisas. Número um, está sem graça ou número dois você está imaginando o que poderíamos fazer no quarto. - Ele fala acariciando as minhas costas e vem na direção do meu ouvido dizer.

- Se não tem coragem de dizer o quer, apenas balança a cabeça que sim.

Praticamente o desespero me toma e balanço a cabeça igual criança pidona confirmando.

- Então vai na frente, tira essa água salgada do seu corpo e me espera ir te comer .- Ele diz, me beija na bochecha se afastado e grita já distante de mim. - Em vinte minutos estou lá.

Marcos caminha na direção onde meus irmão estão jogando vôlei e me deixa ali petrificada e sozinha .

Me comer ? O que ele pensa que sou? Uma peça de alcatra ? Filé mignon? Homens e seus modos de dizer que irão transar.

Mas vou ser sincera meninas, fiquei mais excitada do que já estava antes , na hora do beijo.
Quanto começo a andar para fora da água, só pensava em corre para o quarto e esperar por ele.

Quando visto a minha saída de praia, Chris está com o meu sobrinho Matheus no colo e fala. - O que foi aquilo na água?

Olho para ela sem graça e digo. - Apenas Marcos me provocado, ele adora fazer isso. - Minto e percebo que estou me acostumando com essa mentira .

- Percebi, vai aonde? Ainda falta duas horas para o maldito primeiro jantar. - Ela fala e mexo as sobrancelhas fazendo sinal. Ela entende na hora e começa a rir dizendo. - Corre então e depois me conta como foi...

Assim que ela fala, pego o meu óculos , minha canga e subo a pequena estradinha de arreia até a pousada. Quando entro no quarto, fico nervosa porque não sei como me comportar, o que fazer e como agir.

Será que devo tomar banho e esperar nua por ele? Que merda.. Pareço uma virgem que não sabe o que fazer na sua primeira transa. Então paro respiro fundo e vou em direção ao banheiro. Após retirar o biquíni e tomar um banho bem demorado, ainda no banheiro escovo os dentes e penteio o meu cabelo.

No espelho grande me olho de cima a baixo e espero que Marcos goste do que vai ver... Mas logo depois penso que ele não tem o que gostar, ele esta sendo pago . Então gorda ou magra, com celulite ou sem, depilada ou não, ele é obrigado a transar comigo.

Jesus... Como fui chegar a esse ponto, pagar por sexo?

- Carol? Morreu ai? - Ouço me chamarem do lado de fora, era o Marcos.

- Não... Já estou saindo !- Falo e penso logo que demorei no banho. Rapidamente pego uma toalha e me enrolo nela e decido não fazer nada com Marcos. Estou insegura e essa situação de mentira , não posso me distrair .

Assim que abro a porta do banheiro, vejo Marcos sentado na cama. E quando me vê, ele arregala os olhos me verificando de cima a baixo. Marcos estava apenas de sunga de banho e retirou a sua bermuda de praia.

- Estou a quase quinze minutos te esperando...- Ele fala e fica em pé se aproximando de mim, e na mesma hora falo.

- Pode esquecer isso... Não vou fazer sexo com você Marcos. - Assim que falo, ele rir e ao se aproximar mais de mim, toca no meu rosto e diz.

Conto Concluído - O Homem ErradoOnde histórias criam vida. Descubra agora