Capítulo 1 - Primeiro dia de aula

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(Marina)
É hoje é meu primeiro dia de aula, não estou nem um pouco a fim de ir, espero que esse ano passe rápido, não estou mais a fim de estudar. Estudo em uma escola particular no centro de minha cidade, esse é o meu último ano graças ao meu bom Deus, minha escola fica uns trinta minutos da minha casa até a escola, não sou de ter muitas amizades sou bem tímida, as amizades que tenho são poucas e mesmo assim não sou muito de fazer questão de "puxa sacos" e outra, eu gosto de amizade com homens, com mulheres tem muita fofoca única amizade feminina que tenho que presta é com a Alicia.

Levantei da minha cama com a maior preguiça desse mundo, tomei meu café, tomei meu banho, e fui me arrumar, nunca gostei de me arrumar para ir para escola, sempre fui bem simples, não sou desse tipinho "usar as melhores roupas para ir à escola", coloquei uma calça branca jeans estilo skinny, uma blusa larga branca, meu tênis preto, e minha mochila com meu material escolar e bola para frente. Chegando à escola encontrei alguns colegas antigos, conversei com alguns, mas fui rapidamente para minha sala, sentei na última fileira perto da parede, assisti dois tempos de matemática só para começar tudo bem, quando deu às oito e quarenta da manhã, levantei e fui andar um pouco pela escola. É chato demais ter aula de matemática e continuar sentado lá esperando outro professor encher o quadro na sala, então resolvi da uma volta no pátio para não me enjoar muito. Encontrei um amigo meu, o Rafa e conversamos, e ele encontrou um amigo dele. O amigo dele veio na direção dele cumprimentar ele.

Não o considero um garoto, ele já tem postura de homem, e que homem era aquele afinal? Ele cumprimentou meu amigo, mas nem me notou, na minha mente quando eu o vi a primeira coisa que pensei foi "que maravilha", sempre fui um tipo de garota "se eu quero, eu consigo" me senti muito atraída por ele, mas ele não me deu à mínima. Logo após ele cumprimentar o meu amigo, fomos andando e eu perguntei ao Rafa, quem era aquele "Deus grego", o Rafa me falou dele e ele percebeu meu interesse, Rafa prontamente me puxou para me apresentar a ele, o nome dele era Davi, ele era uma maravilha, era o meu tipo de homem. Gosto de homens com atitudes, simpatia de sobra e postura de homem.

O Davi é alto, pode ser considerado magro, mas tem músculos, percebi que os braços dele são bem musculosos e as pernas também, usa cavanhaque e tem olhos castanhos claros. Ele usa o cabelo para o lado o cabelo dele é quase a mesma cor dos olhos. Realmente é lindo e deve ter namorada provavelmente. Poxa, eu reparei pra caramba naquele homem! Mas quem não iria reparar aquele homem?

(Davi)
Levantei-me, tomei um belo de um banho gelado, deixei a água escorrer em meu corpo, ainda estou meio balançado pelo fim do meu último relacionamento, eu tenho um coração frustrado em relação ao amor por culpa do meu ultimo desastre amoroso. Sai do meu banho, peguei a minha primeira bermuda jeans escura que vi em minha frente, coloquei minha camisa cinza larga, calcei meu tênis de cor escura, peguei minha mochila e fui para escola.

Não tive meus dois primeiros tempos de aula, fiquei dentro de minha sala, mas o meu terceiro tempo de aula iria começar, então decidi da uma volta pela escola, encontrei um "colega" meu, o Rafael, fiquei um pouco tímido em ver ele, só falava com ele em redes sociais, ele é homossexual, primeiro "colega" que tenho assim. Ele é uma ótima pessoa, nada contra pessoas homossexuais, cada um com seus gostos.

Aproximei-me do Rafael, e trocamos saudações, dei um aperto de mão nele, afinal tinha uma menina ao lado dele, menina a qual percebi "me comer com os olhos", era bem pequena impossível ela não chamar minha atenção tendo aquele tamanho. Trocamos cumprimentos e fui para o pátio de minha escola, caminhei até o bebedouro, e ouvi uns gritos "Davi, espera aí" olhei para trás e meus olhos se concentram naquela movimentação, Rafael segurando o braço daquela garota e andando rápido em minha direção. Aquela anã correndo era uma coisa meio que engraçado, toda desengonçada, parecia estar sendo puxada.

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