Davi

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Rafael: - Já aos beijos? Essa hora? Me respeitem por favor. - Olho para a Marina e ela encosta o rosto em meu ombro.

Marina: - Bom dia Rafa. - Ela está escondendo o rosto, está cheia de vergonha.

Davi: - Senhor Rafael, não estamos fazendo nada demais e bom dia para você também. - Disfarço e coloco minha mão sobre o meu cacete para tampa- lo.

Rafael: - Anda, sem mimi vamos logo entrar, o sinal já vai tocar. - Ele se afastou do carro.

Davi: - Ele já foi amor. - Ela afastou o rosto do meu ombro, o rosto dela está todo corado. Marina é linda até quando é tímida.

Marina: - Nossa, ele me mata de vergonha. - Ela pegou a mochila.

Davi: - E você ainda vai me matar de tanto tesão. - Olho pro meu cacete e ela olha assim que eu acabo de falar.

Marina: - Safado. - Ela prende os cabelos em um rabo de cavalo.

Se Marina soubesse o quanto eu tenho vontade de pegar nesse rabo de cavalo e fazer ela colocar essa boquinha em meu cacete, ela não ficaria fazendo esse penteado.

Davi: - Você ainda não conheceu meu lado safado. - Não mesmo.

Marina: - Então me faça conhecer. - Ela abre a porta e sai do carro. Eu não acredito que ela me disse isso, eu vou levar isso como um desafio, atrevida.
- Abro a porta saio do carro, pego minha mochila, vejo Marina e o Rafael conversando, me aproximo.

Rafael: - Eu não vou nem perguntar como vocês se encontraram de manhã, posso me arrepender. - Encosto no carro e puxo Marina para minha frente.

Davi: - Então não pergunta, não aconteceu nada demais.

Marina: - Nada mesmo, ele apenas me deu uma carona no caminho.

Rafael: - E essa carona fez vocês se beijarem daquela forma no carro? Fora como vocês estão agora. - Eu estou deixando muito na cara minha relação com a Marina, mas foda-se. Quero que todos saibam que Marina é minha, somente minha. Sou possessivo, mas se ela é minha não precisa ninguém chegar perto dela, respirar o mesmo ar ou tocar nela.

Marina fica em silêncio, parece que o gato comeu a língua dela.

Davi: - Qual o problema de eu querer assumir a menina que está comigo? - Marina e Rafael me olham.

Marina: - Estamos? - Ela está com os olhos do tamanho dos olhos de uma coruja.

Davi: - Sim, estamos.

Rafael: - O problema ainda não sabe disso. - O que ele quer dizer?

Marina: - Pode ser qualquer problema, enfrentaremos juntos. - Ela me encanta com palavras, beleza e atitudes.

Davi: - Estamos disposto a qualquer barreira, Rafa. - Abraço a Marina por trás e dou um beijo em sua cabeça.

Rafael: - Desejo toda a felicidade do mundo para vocês. - Ele deu um só abraço envolvendo eu e a Marina, mas não foi demorado ele logo se afastou.

Davi: - Graças a você, eu conheci a minha pequena joaninha.

Rafael: - Eu fui o cupido, créditos para mim.

Marina: - Grata. - O sinal toca e vamos andando até o portão da escola.

Vejo uma mulher esbarrar na Marina, e a mochila da Marina cai no chão.

Marina: - Nossa, que bruta.- Ela se abaixa e pega a mochila. Estava bem cheio o portão, o sinal acabou de tocar.

A mulher vira o rosto para Marina, e eu não acredito no que acabo de ver. Giovanna, você de novo não.

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