Capítulo 30 - Momento Família

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(Davi)
Cheguei em casa e vi o lindo rosto do meu pai bem humorado pra ser irônico e minha mãe não estava em casa já foi para o serviço. Eu não queria minha mãe trabalhando agora, eu acho meio arriscado para ela já que ela está em uma gravidez nada boa, mas eu ainda vou falar com ela sobre isso melhor. Não dei confiança alguma para o meu pai e subi para o meu quarto.

Quando entrei em meu quarto, fui logo tomar meu banho, não quero ficar enrolando muito tempo dentro de casa com meu pai antes que ele venha me alugar. Tomei meu banho, vesti minha cueca box na cor preto, vesti uma bermuda jeans escuro, vesti uma camisa cinza. - Me olho no espelho.

Banho tomado, tô cheiroso, tô gostoso, tô dando pro gasto. - Saio da frente do espelho, coloco minha roupa da escola e um outro conjunto de roupa dentre da mochila.

Vou da uma passada na casa do Mattheus, depois vou pra casa da Mari, não quero ficar marcando ela vinte e quatro horas por dia, vou deixar ela respirar também, existe uma coisa chamada privacidade e isso eu respeito muito bem. - Calço minha sandália de dedo, coloco a mochila nas costas e saio do meu quarto.

Quando desço as escadas vejo o meu pai em minha frente com o copo de bebida, meu pai tá me olhando seriamente. - Continuei a descer as escadas, quando acabei, olhei para o meu pai.

Davi: - Estou indo para a casa da Marina, qualquer coisa que acontecer me liga que eu venho.

Alex: - Acho melhor assumir logo isso, leva suas coisas logo pra lá Davi!

Davi: - Não estou afim de discutir e eu estou indo, fica com Deus e manda um beijo para minha mãe.

Alex: - Quando eu pegar essa chave do carro, quero ver se o amor continua entre você e Marina. - Ele dá uma risada debochada.

Davi: - O amor dela é sentimental e não por bens materiais. Pega carro e o que quiser, pai. - Respondo, caminho até a porta, abro e saio.

Meu pai de graça, minha mãe pior ainda, eu não sei onde isso vai parar e o pior vai ser quando meu pai quiser a merda do carro. - Tiro o alarme do carro, abro a porta, jogo a mochila no banco e entro.

- Entrei no carro e comecei a dirigir devagar. Eu amo correr quando estou revoltado, e hoje é dia. - Pego meu celular enquanto dirijo, ligo para o Mattheus.

Mattheus não demora muito e me atende, não sei o que é mais importante do que atender um amigo que precisa dele, porém ele atendeu.

Davi: - Mattheus tá de bobeira em casa? - Pergunto

Mattheus: - Bobeira totalmente meu irmão. - Ele responde.

Davi: - Corre aqui para a pista da Serra Isolada para darmos uma volta. - Continuo a dirigir. Isso é um péssimo defeito meu, mas até eu chegar lá o caminho é sempre deserto e por enquanto estou devagar.

Mattheus: - Ta nervoso com algo que eu já percebi, vou nem questionar. - Fiquei em silêncio para não ser grosso, mas foda-se ele não liga. - Vou só pegar o carro e me espera no começo da Serra.

Davi: - Até então, já estou a caminho. - Encerro a ligação.

Mattheus da uns vacilos comigo as vezes, mas nunca vai deixar de ser um irmão pra mim o que ele já fez e faz por mim, não é qualquer um que fala que é irmão e faz. - Continuo a dirigir.

Demorou um pouco mais eu cheguei. Estou no ponto de encontro com Mattheus, só falta ele agora. Estou na minha posição no volante para começar a correr assim que o Mattheus encostar aqui.

(Mattheus)
Davi ligou e o viadinho estava nervoso que eu sei, não fiz questão nenhuma de reclamar, em hipótese alguma eu iria reclamar. Quando ele desligou eu peguei o meu carro e fui partindo logo para a Serra Isolada, e quando fui chegando, avistei ele no ponto de encontro. O ser humano está com raiva mesmo, nem encostei e já dá pra sentir a quentura daquele motor de quem não está se importando com nada. - Vou encostando com o meu carro até ele.

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