Capítulo 29 - Jantar

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(Davi)
Acho que foi uma baita, na verdade eu acho que uma puta de uma sacanagem o que Mariana fez hoje pela manhã comigo, me deixou duro de desejo por ela, me provocou até o ponto de me deixar puto. Já avisei para ela se não for concluir não começa, mas mesmo assim ela fez deboche comigo e saiu rebolando como sempre faz para me provocar.

A aula da Marina acabou cedo, mas ela ficou me esperando do lado de fora da escola, sempre eu que espero mais hoje foi diferente.

Quando eu sai do portão da escola meus olhos iniciaram a caça por Marina, e a caça foi realizada com sucesso total. - Atravesso a rua e vou andando até ela.

Marina: - O mocinho demorou sem querer ou fez de propósito? - Ela cruza os braços e se levanta do banco que está sentada.

Davi: - Tive aula normal. - Me aproximo para perto dela, pego a mochila que está no banco de madeira. - Sem pirracinha que eu já tô puto com você.

Marina: - Não posso fazer nada se você é fraco meu amor. - Filha de uma porra. Marina passa na minha frente e começa a andar em direção ao carro.

Eu juro tudo que é mais sagrado, se Marina continuar me provocando quando eu for transar com ela eu vou acabar com ela de tanto tesão e provocação.

Davi: - Provoca mesmo, porém aguenta depois. - Ela dá uma gargalhada de risos e continua andando. Eu claro que fui andando atrás dela, quero ninguém olhando o que é meu.

Marina ao chegar na frente do carro, parou e ficou me olhando. Eu ignorei,mas não pude ignorar o quanto eu tenho sorte de ter a mulher mais linda em meus braços.

Tirei o alarme, destravei as portas e logo fomos entrando. Marina entrou no carro e não parou de me olhar até chegar na casa dela, ela não puxou assunto e eu não tentei também.

Davi: - Entregue. - Ela vira o rosto para mim e eu vejo algo errado no rosto dela. - O que foi amor? Tá sentindo algo? - Pergunto preocupado. Tá eu sei que perdi a postura, mas porra tá acontecendo algo.

Marina: - Eu to com medo dos seus pais não permitir o nosso amor, eu sei que é idiotice minha e sei que você nunca deixaria isso acontecer, certo? - Caralho Marina! Marina não falasse nada, quieta você ficaria melhor, mas eu não vou esconder nada dela.

Davi: - Vou ser bem direto com você da mesma forma que eu sou com todos. Meus pais não querem mais o nosso namoro, mas eu não me importo com isso. - O olhar de Marina mudou para pior, meu Deus.

Marina: - Não precisa falar mais nada. - Travo as portas do carro.

Davi: - Eu não vou obedecer eles, eu sou um homem Marina, eu sei me cuidar e eu sei o que é melhor pra mim. - Seguro a mão direita de Marina e vejo o anel que eu dei. - Meus pais gostando ou não vai ser com você que eu vou me casar e eles precisam aceitar isso de uma forma ou de outra. Mas qual é o motivo de você está assim calada? - Ela começa a acariciar meus dedos com os dedos dela.

Marina: - Te provoquei pelo motivo de ter certeza que você não iria me falar nada e pra descontar provoquei o meu leão. - Ela dá um sorriso e me olha.

Davi: - Você é cruel. - Os olhos dela me passam sinceridade e paz nesse momento.

Marina: - Eu já falei que amo você hoje? Me desculpa pelo meu lado provocador.

Davi: - Minha pequena não precisa pedir desculpa. - Dou um beijo na testa dela. - Eu te amo mais que tudo nessa vida e com todas minhas forças.

Marina: - Prometo evitar de rebolar em locais públicos. - Ela me abraça.

Davi: - Se você fizer isso novamente, eu acabo com você na cama. - Sorri e a risada dela deu para ser ouvida. Abraçar Marina não tem palavras para descrever, mas eu sinto que protejo ela de tudo e todos, sensação maravilhosa.

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