Grand Highblood x Darkleer

68 1 0
                                    

Ele se aproximou do nobre e dobrou seus joelhos diante a ele de forma típica, sem encara-lo, mas podia sentir aquele sorriso de gosto e malicia no rosto do outro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ele se aproximou do nobre e dobrou seus joelhos diante a ele de forma típica, sem encara-lo, mas podia sentir aquele sorriso de gosto e malicia no rosto do outro. Ouvia-o se erguer e a sombra se aproximar, até que viu aquele corpo curvar-se sobre si.

- Adoro quando se rebaixa para mim, Executor. – aquele sussurro lhe deixava totalmente arrepiado, principalmente na ênfase que era pronunciado em seu titulo.

Darkleer sentiu seus logos cabelos serem puxado e seu corpo erguido revelando a diferença mínima de altura que tinham, agora poderia encarar o Grand Highblood diretamente, mas mesmo assim evitava.

-Você devia me dar motivos para ser mais delicado com você... – disse o de sangue roxo, passando a mão pela face do outro de forma delicada apesar da sua típica brutalidade.

- Deveria me dar motivos para não temer-te. – ele virou a face em irritação, mas sentiu seu corpo ser empurrado contra o trono e seus lábios tomado com fervor, sentia sua língua enroscar-se a do maior, não o evitava, o queria daquela forma.

- Vou te dar motivos, muitos motivos. –este dizia em malicia enquanto descia seus toques, enquanto deixava o corpo do Zahhak em excitação.

Não demoravam as roupas irem ao chão, os corpos se querem mais e mais, os toques se tornarem algo repugnante e incrédulo, algo que não devia acontecer e som egoar por toda a sala, o suor de ambos se juntarem com arrepios longos, os nomes sendo gritado em fúria e êxtase até o nirvana dos corpos que simplesmente não parecia o limite e não era. Eles continuavam naquela união até seus corpos perderem totalmente as forças, até que o sangue do nobre estivesse entranhado nas unhas do Zahhak, até o que o sangue azul fosse mais do que mero líbio nos lábios do maior até o auge ultrapassar o seu próprio limite.

Na manhã seguinte, ele levantava com um pouco de dor e gritos já eram ouvido, infelizmente não era prazerosos e sim de seu nobre ordenando para ele e Redglare tirar os sujos de sua frente, era mais uma vez aquelas ordens horríveis que tinha que seguir e não queria, mas amava tanto aquele homem que deixava tudo passar por cima das suas próprias vontades para agrada-lo.

Mas ele era o Grande Sangue Nobre, por algum motivo aquilo tudo parecia que seria compensado ao fim do dia e toda dor não existira mais... Era como ser o plebeu que ama o príncipe as escuras para que ninguém descobrisse, para ninguém desconfiar, mas durante a noite era como se o resto do mundo não existisse e seus corpos fosse um único.

Até o dia que aquilo aconteceu, ele salvou uma amiga e perdeu tudo, a discussão voraz, os berros e lágrimas, as acusações de traição, os castigos que recebia, mas não era o suficiente, eles ainda variam uma assembleia para desistir seu destino: Morte ou Exílio.

Ele passou horas esperando os nobres especularem sobre o seu fim e ouvia com dor no coração o seu amado falando qual seria a forma melhor de se livrar dele. Em sua mente ouvia aquelas palavras amargas como: "Você me traiu e você vai me pagar". Sua vontade de chorar era forte, mas tinha que ser ainda mais forte que elas e esperou eles saírem daquele local que agora não podia entrar.

- Seu veredito é o Exilo, Executor. – foi o que ele ouvir da boca que ele beijava toda noite, da pessoa que ele passava cada segundo de sua existência.

Ele saiu, sem olhar para trás, sem hesitar, apesar de por dentro ele está moído como nunca havia se sentido antes e a partir daquele momento, seus amigos eram as garrafas de Rum que poderia tomar. Eram elas que faziam toda sua dor ir embora, eram elas que o faziam dormir mais pesado enquanto a Mindfang não lhe dava nenhum trabalho.

Era chato, vazio, ficar olhando o céu ou o teto do navio, a parede do Bar ou o mar. Ele queria muito que algo lhe desse um ultimo momento antes de realmente ir em frente ou quem sabe ir atrás de Disciple. Ele nem sabia ao certo o que fazer, ele sempre foi tão neutro sobre aquilo... Que ele não sabia mais que lado escolher.

Mas ele fechou os olhos mais uma vez e se lembrou de todos os momentos bons que teve até ali, era quase uma estupidez, uma lealdade inútil, mas seu corpo e seu coração reagiam aos momentos felizes de suas lembras, os momentos minimamente bons que ele implorava para aqueles escondidos momentos de tortura, que só os próximos sabiam que existiam, não afogassem os melhores.

Era um fuso de lagrimas e suor, uma mistura de dor com alegria que o fazia rir de si e para si, era melhor do que outra noite em garrafas vazias, onde parecia que vomitaria a própria alma... Aquilo tudo não passava de mero sentimento do que o mais próximo de amor que ele havia sentindo sumia de suas mãos.

E por fim, ele tomou uma decisão, ele não podia ficar ali parado para sempre, ele tinha que fazer o que sabia fazer de melhor, então foi à guerra, ao lado de Mindfang e Summoner. Entre seu pensamento e outro ele esperava coisas boas com aquilo.

Então, eles se dividiram em três grandes exércitos, onde lutaram com bravura, onde cada um lutava por algo, cada um lutava por uma liberdade. Darkleer lutava pela sua liberdade mental, entre aquelas dezenas de flechas que atirava contra o exercito da Imperatriz, ele não conseguiu para em tudo que fez, em tudo que fazia... Apenas em tudo ao mesmo tempo.

Até que ouviu aquela voz que lhe tirava arrepios chama-lo e seu corpo congelou por completo, a flecha que já estava apontava não saia do lugar, a presença do príncipe lhe assustava por alguns instantes. Ele estava bem a sua frente longe o suficiente para não receber um ataque repentino, mas perto o suficiente para ouvir sua potencia de voz.

-O que foi? Não consegue atirar em mim? –Ele ria, o nome ria a bom gosto na frente de todos ali, seus passos se tornavam mais firmes ao ver a expressão de espanto que nem os óculos disfarçavam.

O sangue azul tinha que fazer algo o mais rápido que podia se posicionou para poder acerta-lo diretamente no peito e soltou como se sua vida dependesse daquilo e dependia. Mas foi inútil, aquela flecha se partia na mão do Highblood como mero nada, o mero nada que sentia em seu coração.

- Olha, coragem ainda tem. Quer que eu de parabéns? – Ele o encarava era como se estivessem frente a frente.

- Vamos terminar com isso, hoje. – O Zahhak estava pronto para preparar outra flecha quando via o nobre vim até ele, seu coração estava na boca tudo precisava ser feito em questão de segundos, mas seu corpo parecia não querer responder e seu suor dessa vez escorria por aflição.

- Acabar com o que? Já está tudo acabado. – Este dizia em soberba, divertimento.

- Eu ainda não me livrei de você... Então, não acabou. – Darkleer tentava ser firme, mas seu corpo tremia mais que tudo.

- Eu acabo isso para você e nem vai precisar me agradecer. – ele pegou o outro pelo pescoço e ergue, vendo o mesmo se debater, o Exilado ainda era forte, isso o fazia rir. – Lute pela sua vida, vai ser mais gostoso.

Era difícil crer na frieza que o outro fazia aquilo, era como se não houvesse um passado, mas o que esperar do Grande Sangue Nobre? O que esperar daquele que só lhe usava e lhe manipulava? O que esperar daquele que sempre mentia? E ele aceitava com toda inocência que tinha achando que um dia aquilo se tornaria real por algum momento.

Agora a realidade lhe jogava do chão e quebrava todos os seus ossos, em seguida, ela dava socos e mais socos cruéis até ver o azul preencher a pequena cova que o impacto havia feito, mas a ultima coisa que o Zahhak fez? Foi sorrir, finalmente estava livre do seu doce príncipe.

ColetâneaOnde histórias criam vida. Descubra agora