Capítulo 15- Rival Inesperado

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Foto da mídia: Hector 

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Oliver

Derrubei a porta do quarto vermelho após chutá-la várias vezes. Em seguida entrei no cômodo, e xinguei ao perceber que Heloise havia entrado em uma das portas profanas.

– Maldita seja!

Abri todas as portas em busca de algum som de gemido, já que eu tinha quase certeza de que Heloise havia se entregado a sua curiosidade irritante.

Assim que eu ouvi vozes saindo de uma das portas, eu imediatamente entrei nela, e corri pelo corredor escuro. Até que ao chegar no fim do mesmo, eu encontrei um corpo caído no chão.

Ao me aproximar vi que era Heloise, já que os seus cabelos loiros eram iluminados pelo pequeno ponto de luz que saía do buraco de observação.

– Merda Heloise. – Praguejei ao perceber que ela estava adormecida.

Logo a primeira coisa que veio em minha mente, foi que ela havia olhado pelo buraco de observação e por consequência ela havia se tocado. Primeiro porque ela estava em um sono calmo e relaxado, e segundo porque nenhum adulto em si não sentiria prazer ao ver tamanha promiscuidade reunida em uma só sala.

Pelo que sei de Heloise, ela com certeza deve ter imitado o ato de alguma mulher, o que a levou ao seu primeiro orgasmo.

Mas claro que isso tudo não passa de uma suposição da minha parte. Caso contrário ela apenas estava muito cansada, e decidiu tirar um cochilo nesse chão frio e extremamente duro.

Ironias a parte. Eu não me sinto orgulhoso por ela ter se dado prazer. Primeiro porque eu não estava aqui. Segundo porque ela poderia muito bem perder o controle e se viciar em algo que ela nunca havia sentido antes, ou seja, um orgasmo. E terceiro porque o fato dela achar o ato de se masturbar algo puro o suficiente para ela se permitir fazer, só me faz ficar puto por ela achar que o meu toque a sujará ou a expulsará do seu mundo. Se bem que isso é verdade, mas o fato é que eu odiei ser trocado por uma maldita siririca.

Decido deixar as minhas conclusões e objeções de lado, para pegá-la em meu colo e vagarosamente levá-la para fora do corredor e do quarto vermelho.

Assim que piso no enorme tapete do corredor do castelo, eu a seguro com firmeza, e sigo o caminho até o meu quarto, com ela ainda em meus braços.

Logo que chego em frente a minha porta, eu equilibro o corpo de Heloise em um dos meus braços, e com o outro eu viro a maçaneta da porta.

Após entrar no meu quarto, eu a levo até a minha cama, e a deito com cuidado para ela não acordar. Em seguida começo a me despir e deixo as minhas roupas sobre a cama. Depois eu me direciono até o banheiro e ligo o chuveiro para tomar um banho quente enquanto penso no que farei com Heloise quando ela despertar.

*

Heloise

Sinto um frio inesperado, como se eu estivesse nua e com falta de cobertores. Tateio a minha cama em busca de algo para me cobrir, mas não encontro nada. O que me faz abrir os olhos, e reter um grito ao ver que Oliver está de pé em frente a cama só de cueca, enquanto me olha descaradamente.

– O quê...!

Engulo em seco ao notar que estou só de roupas íntima.

– Você me despiu?! – Pergunto indignada e ao mesmo tempo ofendida.

Logo mil e uma imagens se apoderam da minha mente, todas elas indicando que Oliver havia abusado de mim enquanto eu estava dormindo.

Por incrível que pareça ele deve ter lido a minha mente ou simplesmente notado a minha cara de pavor, pois logo ele se pronunciou.

O Doce Aroma da TentaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora