Capítulo 37 - Procurada

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Capítulo novo, êhhh ;D

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*
Oliver

Luna desmaiou e eu a peguei antes que ela atingisse o chão. Tentei chamá-la algumas vezes, mas ela continuou inconsciente.
Então sem ter outra opção a não ser esperar ela acordar por conta própria, eu a ergui em meus braços e a levei até o meu quarto para descansar. Assim que a deitei na cama, eu a cobri com um lençol e me sentei em uma cadeira de frente para ela.

Eu não podia deixar Luna sozinha, não sem saber o porquê dela ter desmaiado do nada.

Então eu fiquei a observando em silêncio.

Seus belos traços me prenderam a atenção por inúmeros minutos. Ela era tão linda. E o mais estranho era que quanto mais eu olhava para ela, mais bonita eu achava-a.

Senti o meu coração pulsar mais rápido ao fixar os olhos em seus lábios rosados e carnudos. Eles estavam úmidos e entreabertos.

Tão tentador.

Inconscientemente me aproximei de seu rosto, senti como se estivesse hipnotizado. Meu polegar acariciou sua bochecha macia, e sem qualquer receio os meus lábios tocaram os dela.

Fechei os olhos e na hora uma cena tomou conta da minha mente.

Uma mulher em um vestido azul majestoso com uma máscara da mesma cor entrou em um espécie de salão de baile.
Eu não a conhecia, mas mesmo de longe eu podia ver o quão linda ela era.
Estranho. Quanto mais eu a observo, mais os meus pensamentos tornam-se impuros.
Agora eu só consigo imaginá-la nua. Não me importo em conhecê-la melhor, eu só desejava loucamente tocá-la, beijá-la, fodê-la...

- Com mil diabos! - Exclamo caindo da cadeira. - O que foi isso?

Olho para a cama e noto que Luna ainda está inconsciente.

- Menos mal. - Murmuro me sentando na cadeira novamente.

Eu não sabia o que significava a cena que acabei de ver, mas eu senti que eu realmente estava presente naquele salão olhando para aquela mulher.

- Uma lembrança. - Murmuro estático.

Finalmente eu consegui me recordar de algo como eu adulto.

Nesses dois anos eu só havia tido sonhos como eu criança, na verdade a maioria deles se resumiam em brincadeiras infantis com aqueles dois garotinhos e algumas cenas com a mulher de longos cabelos loiros e um sorriso gentil. Ela me tratava com muito afeto. Às vezes eu a imaginava como minha mãe, mas isso eu nunca poderia confirmar, afinal eram apenas sonhos.
Mas o de agora foi diferente, eu estava acordado.

O que será que destrancou o meu subconsciente?

Tento pensar em algo, mas antes que eu obtivesse alguma possível resposta, Luna murmura algo e em seguida abre os seus olhos.

- Oliver? - Ela me olha um pouco confusa.

- Sim, sou eu. Você está bem?

Após ouvir minha voz ela arregalou os olhos e se sentou na cama rapidamente.

Fiquei esperando ela responder, mas ela ficou me olhando como se quisesse que eu dissesse algo, porém eu não tinha nada para dizer que suprisse sua expectativa desconhecida por mim.

- Sente alguma coisa? Alguma dor de cabeça por exemplo?

Ela nega em silêncio e continua me encarando.

O Doce Aroma da TentaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora