A descoberta

186 7 0
                                    

Palácio

Andava pelos corredores apressado em busca de seu tio, que havia lhe chamado logo de manhã. Foi interrompido no meio do treinamento dos novatos, era bom que fosse urgente.

Ser rei não tornava a presença do tio mais suportável. Ele era e sempre seria ríspido e completamente a parte de Naruto. Não que o príncipe sentisse alguma falta ou carência da sua atenção. A anos não era mais uma criação que carência de uma figura paterna.

Ele seguiu o corredor de pedra e de altas janelas laterais, a caminho do escritório real.

O corredor de pedra era iluminado pelas janelas laterais, trazendo um calor que ele não encontraria com o monarca.

Ele parou na frente da grande porta de carvalho, respirou fundo e bateu até ouvir a voz do tio que permitiu sua entrada.

— Tio, bom dia. O que quer comigo? — disse ele, sentando-se na cadeira em frente à mesa grande do rei. Aquele lugar seria seu no futuro, mas mesmo assim o mantinha intimidado.

Sem desviar os olhos dos seus paoeis, Izuna respondeu.

— À tarde, vamos receber mais um ferreiro aqui no castelo para ver se ele é capaz de fazer as novas armas do exército —

— E o que eu tenho a ver com isso? Tenho que treinar os novatos. — disse desinteressado, tirando uma poeira da roupa.

Izuna parou o que estava fazendo e o olhou com menos paciência.

— Ele é de uma parte bem mais pobre do reino, e para mostrar que a corte está presente em todas as partes — deu uma pausa para tirar uma poeira da mesa.— você e Kakashi vão recebê-lo — falou calmamente.– No fim das contas jamais o escolheria para a tarefa, mas preciso que aquele povo aprecie um pouco de atenção.- ceuzou os dedos a frente do corpo.

— Fala sério! — esbravejou o principe, jogando a cabeça para trás. – Nem ao menos é uma recepção válida!-

Seu tempo só poderia ser equivalente a palha para seu tio.

— Quero você na entrada principal depois do treino do exército, entendido? — disse, olhando diretamente para o sobrinho.

Naruto suspirou derrotado.

— Tá certo — disse bufando e saindo da sala do rei de cabelos loiros.

No caminho, teve que pensar em uma maneira de reformular o treino de maneira a estar livre na hora prevista.

Foi para a sede do exército a passos largos em direção à sua sala para assinar uns papéis nem tão importantes antes de tudo.

Nem cinco minutos depois, sua porta foi aberta sem mais nem menos.

— Uzumaki. — entrou um moreno pela porta.

— Kiba, já falei para bater antes de entrar, aprendeste modos com seu cachorro?— disse o prinvipe ainda comcentrado, para o velho amigo, que tinha pele morena, cabelos pretos e olhos negros.

— Foi mal, é o costume — disse com um sorriso no rosto, coçando a nuca.— Mas é sério, tenho que falar com você — Aquilo finalmente chamou a atenção do príncipe de Konoha.

— O que foi? — perguntou, fazendo um gesto para que se sentasse.

— É a Lin — disse ele, sério.

— Aconteceu alguma coisa com ela? — O principe ajeitou sua posição, preocupado com sua amiga.

— Não, ainda bem!—  manteve uma pausa. — É que eu... eu queria pedir ela em casamento. —

O Princepe e a Plebeia (Naruhina)Onde histórias criam vida. Descubra agora