O Amigo Do Meu Irmão

parte final

Eu estava com muita raiva, raiva do meu irmão do Beto e até de mim mesmo por ter caído naquela armadilha. Vinicius me liga está uma barulheira na rua custo a entender, quando saio lá fora um monte de polícia na esquina de minha casa parecia ser a casa do Beto. Encontrei com Vinicius e Bernardo logo de dentro da casa sai Beto algemado de cabeça baixa. Quando Beto passa por mim, me vê e grita:

- Mas é um viadinho mesmo hem tampinha? Nem com duas mulheres te agarrando esse pau fica duro, que vergonha para seu irmão e esse outro viadão aí seu merda todo mundo já está sabendo viu não vai mais enganar ninguém com essa pose de certinho, mas no fundo e um pervertido traíra viado, V-I-A-D-O!!!!!!

Me aproximei deles e perguntei ao policial Almeida que estava levando o Beto, por coincidência era nosso vizinho o que estava acontecendo.

- Parece que o boca suja aqui estava comercializando droga e envolvido com prostituição, pela quantidade de entorpecentes lá dentro ele estava distribuindo, sabia disso?

- Já disse que aquilo não é meu é do viado do meu primo que é igual a eles.

- Que o Beto é um canalha idiota sim e que o primo dele é um puto safado também, mas sobre drogas não sabia de nada não se soubesse já tinha posto esse filho da mãe na cadeia a muito tempo.

- Certo se lembrar de algo suspeito, ou seu irmão souber me avise estamos tentando tirar esse lixo das ruas.

Achei melhor não falar sobre o Vinicius seria mais confusão para nós que para o Beto que já ia preso mesmo, percebi que Almeida não ia muito com a cara do Beto e acabei me lembrando que Beto havia brigado com o irmão de Almeida e resolvi tirar proveito.

- Se puder me fazer um favor Almeida, quando desovar esse traste lá na cadeia diz para os novos amigos dele que o Beto curte muito ser putinha de malandro.

Disse isso dando uma piscada para Almeida que não respondeu, pois estava junto com outro policial, mas me deu uma piscada discreta e um sorrisinho de lado indicando que tinha entendido o recado.

Meus pais ficaram mais aliviados por um lado, pois meu irmão iria se livrar da má influência de Beto. Por outro lado, ficaram preocupados com medo de meu irmão estar envolvido com drogas e por conta disso logo na segunda feira meu pai preferiu faltar no emprego e procurar uma psicóloga em busca de algum tratamento para meu irmão.

A psicóloga apontou várias possibilidades que poderiam estar acontecendo meu irmão, mas preferia conversar com ele para tentar descobrir e com métodos terapêuticos tentar nos ajudar a conviver melhor. Claro que meu irmão não aceitou ir a psicóloga dizendo que quem deveria ir era eu e não ele. Meus pais o pressionaram e questionaram sobre drogas o que ele negou veemente , Débora também negou ter presenciado ou saber de algo sobre drogas tanto de Beto quanto meu irmão, mas intimou Murilo e terminou o relacionamento dos dois entregando sua aliança dizendo eu só a aceitaria de volta se ele fosse realizar o tratamento se comprometendo seriamente com ele e vendo seus resultados e não só quanto a mim e Vinicius ela queria que ele amadurecesse como homem sério e só assim voltaria a confiar nele como namorado e possível marido. Murilo novamente se recusou.

Vinicius me surpreendeu financiou um apartamento e me convidou para morar com ele meus pais permitiram e a mãe de Vinicius concordou.

Meus pais e eu resolvemos "dar um gelo" em Murilo o isolando, ele estava sem amigos próximos pois havia brigado com seu melhor amigo meu namorado, perdido o Beto que estava preso, sua namorada Debora pois ela estava tentando seguir a vida mesmo triste pois ainda o amava seguia firme em sua decisão e até o time de futebol embora alguns serem contra gays as atitudes de Murilo e Beto repercutiram mal, meu irmão se sentiu tão deslocado que acabou abandonando o time. Sozinho, triste e cabisbaixo pelos cantos me dava pena e um aperto em meu coração ver meu irmão daquele jeito, mas o que ele fez merecia castigo.