Mary Ann

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Mary era uma bela garota de 13 anos. Morava com sua família em uma cidadezinha calma e afastada, pouco conhecida e tanto quanto abandonada. Lá, não havia política, todos se alto governavam, era um lugar Pacífico, então nem mesmo haviam policiais. Pelo menos era isso aos olhos de pessoas de fora.

Os pais de Mary eram bem agressivos, bebiam bastante e brigavam muito. Por várias vezes Mary se lembra de sua mãe descontando a raiva nela, mas mesmo sendo nova, ela entendia que seus pais tinham muitos problemas e se estressavam com facilidade.

Esta família, assim como era a mais nova da cidade, era a única que causava alguns problemas, como chiliques e intrigas com alguns vizinhos, porém ninguém se importava muito, apenas ignoravam e pensavam que eram loucos.

Mary por sua vez, era muito calma, apenas aceitava tudo e vivia normalmente em sua cidadezinha pacata. Certo dia, quando voltava da escola, um homem se aproximou de Mary, estava visivelmente bêbado. Ele tinha uma aparência ameaçadora. Suas vestes rasgadas, um forte cheiro de álcool exalando do homem, e em sua mão, um pedaço de vidro quebrado. Ele olhou para a garota, e passando as mãos em seus cabelos, disse olhando-a dos pés a cabeça:

-Que bela garotinha você é. Queria ter uma filha como você, não aquela imprestavel da Sara. Garota nojenta, rebelde. Tive que dar um fim a ela. Mas você... será minha garotinha obediente não é?

Mary por sua vez retrucou:

-Não quero saber o que fez com sua filha. Preciso ir embora, estou atrasada, meus pais devem estar preocupados. Me desculpe, quem sabe outro dia..

Ele a segurou. Puxou seus cabelos brutamente. A garota fez expressão de dor. Ela tentou gritar, mas o homem tampou sua boca e a arrastou para um lugar isolado. Ela não havia como escapar, o homem a estuprou e matou, esfaqueando-a violentamente com o caco de vidro varias e varias vezes, cortando profundamente seu corpo, enquanto ria das expressões de dor e ódio da menina. Antes de morrer, as últimas palavras de Mary sairam:

-Eu amaldiçoo esse lugar e todos aqueles que nele habitam.

O corpo da menina nunca foi encontrado porém alguns moradores encontraram os pais de Mary ensanguentados, a frente do corpo do assassino. Segundo o pai de Mary, o homem estava possuído por um demônio quando matou sua filha, e o unico jeito de para-lo, era matando-o e mandando de volta ao inferno.

Como a cidade não havia delegacia nem policiais, os pais foram levados a cidade mais próxima e uma viatura foi mandada ao local. Um dos policiais relata que enquanto analisava a cena, por diversas vezes viu uma garotinha refletida em varios lugares. Espelhos, vidraças, e qualquer coisa que provocava reflexos.

-Dizem que se a meia-noite em ponto, você olhar no espelho e chamar Blood Mary três vezes, o espirito da garota aparece ensanguentado e puxa um caco de vidro de suas vestes, ela então sai do espelho e lhe mata com o caco de vidro ou te puxa para o plano espiritual.

O garoto que contava a história para seus amigos fez uma pausa. A vela que havia ali no meio da roda de adolescentes iluminava o rosto do rapaz de modo a deixa-lo mais aterrorizante. Ele então retomou e disse:

-E ai? Quem tem coragem de chamar Mary para nos fazer companhia?

Blood Mary E Algo A MaisOnde histórias criam vida. Descubra agora