O fim se aproxima

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|Mary|
-Aqueles pirralhos... pensam que podem fazer algo contra mim... principalmente aquele espertinho do Evan... mas eles vão ver só, mal sabem oque os aguarda. Agora ja não podem mais fazer nada, basta não perceberem o que fizeram e estará tudo bem... e eles não vão conseguir me pegar... o próximo jogo será o último, e você irá me ajudar... não é, Darcy?

Darcy: -Vadia. O que pensa que esta fazendo? Sabe muito bem que eles me encontrarão e você vai ver só

Ignorei as palavras de Darcy, e me aproximei de seus ouvidos, sussurrando lentamente para ela

-Você acha que eles são pareos para mim.. mas se fossem, você não estaria aqui, não é? Agora cala essa boca, nao quer que eu faça aquilo novamente quer?

Apertei as cordas que seguravam os pulsos de Darcy, e a deixei suspensa, sem apio aos pés, a única coisa que a segurava era a corda nos pulsos. O olhar de dor, desespero e incapacidade de se defender estampado na cara da garota, era admirável, e mesmo em uma situação daquelas, ela mantinha seu orgulho, mas veremos por quanto tempo ela vai manter esta atitude... essa garota me fascina cada vez mais. Quero ouvir seus gritos quando seus amigos forem mortos bem á sua frente. Quero ver o desespero estampado em seu rosto, as esperanças se esvaindo, e sua voz me implorando pela morte.
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|Darcy|

Mary... aquela idiota estava rindo de mim. As cordas me apertavam fortemente e meus pulsos ja escorriam sangue devido a suspensão e falta de apoio aos meus pés. Ela vai me pagar... e vai pagar caro... Meus pulsos ardiam como o inferno, e o sangue quente escorria por todo meu corpo.

Ela se aproximou e sussurrou em meu ouvido de forma a me arrepiar por inteira. Minhas vontade era chuta-la mas assim que o fizer, meus pés passarão direto... mas eu vou sair daqui... ela goste ou não.

-Vadia estúpida -resmunguei baixo.

Mary havia saído do quarto onde me prendia, e o único som que podia ser ouvido era o das gotas de chuva caindo e se chocando contra o chão, mas logo um estrondo enorme pôde ser ouvido por todo o local. Era a porta batendo e Mary voltando ao quarto, desta vez, com facas e cacos de vidro em suas mãos. Sua cabeça estava baixa mas pude ver de relance um sorriso macabro em seu rosto. Não precisou muito para que eu percebesse oque ela iria fazer ja que estava abaixando as cordas. Assim que toquei o chao, as amarras estavam frouxas o suficiente para que pudesse me jogar naquele solo úmido e gelado, com uma enorme sensação de alívio... mas ainda tinha uma coisa... Mary...

Ela se aproximou de mim com um olhar vazio como o de uma boneca, e antes que eu pudesse notar, ja estava gritando com uma faca encravada em minha coxa e aquele liquido escarlate escorrendo pela lâmina. Não fiz muito menos que tentar me afastar, mas meus pulsos ainda estavam amarrados e eu não tinha forças para soltá-los, então tudo que posso fazer... é aguentar o máximo possível.. e esperar pelo pior.
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|Mary|

Os gritos de desespero e a feição de dor estampadas em seu rosto me atraíam cada vez mais. Era impossível resistir aquela tentação. Eu quero enfiar minha faca cada vez mais fundo em sua pele, fazê-la engolir todas as palavras que disse até agora. Dizimar toda a esperança em seu coração. Mas não. Não posso. Ainda preciso dela viva. Mas enquanto isso, não faz mal brincar um pouco com ela, não é?

"Vamos, seja uma boa menina, grite mais e mais alto, mostre o quão desesperada esta. Essa sensação... fazia muito tempo que não a sentia e vou aproveitar cada momento"

-Sofra o que eu sofri... sinta o que eu senti... implore por sua vida como eu implorei, mostre-me o medo que habita em você... seu fim está mais próximo do que imagina. Enquanto isso, vamos brincar juntas. Quem sabe... brincar para sempre...

Blood Mary E Algo A MaisOnde histórias criam vida. Descubra agora