Capitulo 22

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Ainda um pouco atordoada , Sara  analisa todo o corpo de Rafael, imaginando a mudança enorme em todo o seu corpo há momentos antes, como era possivel algo assim? Uma metamorfose que pensava somente ser real em filmes e livros de fição?

__ Eu realmente ainda não sei o que pensar!- Além de estranho, é maravilhoso. - Sara aprecia Rafael com fascinio.__Podias me entender?

Rafael acenou com a cabeça, abraçando-a ternamente , roçando seu nariz no dela com uma ternura incrivel.

__ Quando nós nos transformamos,  não podemos falar, mas podemos  comunicar  mentalmente entre a nossa raça aquando transformados. Será possivel contigo também, não mentalmente , mas  quando aprenderes a linguagem corporal do lobo.

Intrigada, Sara olhou para Rafael.

__ Como um cachorro? Quando uele abana a cauda... é porque está contente.

Rafael evitou gargalhar sem sucesso.

__ É mais ou menos isso. Mas nunca nos compares com cachorros perto do meu irmão, ou vais ver o Marco a ter um ataque de fúria. - Beijou-a novamente, desta vez , um beijo apaixonado, não possessivo. __ Agora vamos tomar um banho e tomar o café da manhã. Estás esfomeada.

 Rafael  se levanta, pegando em sua mão a puxando para  cima, a empurrando ternamente para  a porta.

__ Espera...-  Sara rapidamente bloqueou a porta, se virando para ele,  chocada. __ Não podemos sair  nus do quarto.

__ Sim tens razão. Por muito que eu não me importe que andes assim ao meu redor, provavelmente Berta teria um ataque de coração se nos visse no corredor. - Rafael sorria divertido e feliz com tudo aquilo.Pegando  no lençol da cama, embrulha o corpo de Sara minuciosamente, vestindo o jeans logo em seguida.

Foram somente segundos em que estiveram vestidos , logo que chegaram ao  chuveiro Rafael a despiu, a empurrando para debaixo de agua quente , a seguindo logo em segundos. Ele pegou as mãos dela e prendeu-as no alto enquanto a empurrava contra a parede do chuveiro. A água dançava em cima de ambos quando se abaixou para beijá-la. O corpo duro dele cobriu o dela, se roçando, numa promessa do que estava por vir.

Ela tentou libertar uma das mãos. Queria tocá-lo. Mas ele as manteve presas no alto. O membro esfregava-se em seu estomago, enquanto a boca dele deixava uma trilha de fogo erótico no pescoço.Então ele a soltou.

__ Vira-te. - Ordenou.

Ela girou o corpo até sentir as costas aconchegadas contra o tórax. Ele esticou a mão para alcançar o sabão e começou a ensaboá-la. Começou pelo estômago  suavemente. Então percorreu o caminho até aos seios, envolveu-os com as mãos, rolando os mamilos entre os dedos. Ela gemeu e aproximou-se mais do corpo dele.

Com a mão direita ele foi acariciando até á pélvis, esfregando ligeiramente, deslizando entre as pernas. Com a mão esquerda continuava a brincar com os seios, enquanto explorava e afastava os lábios entre suas coxas. Ela se contorceu contra o corpo dele. Então sentiu um dedo invadindo-a e as suas pernas estremeceram. Sem aviso as mãos a deixaram e sentiu-se sendo empurrada de barriga contra a parede do chuveiro, enquanto a água continuava a escorrer ao redor deles. A parede estava fresca e seu corpo tremia de antecipação quando o sentiu  separando as pernas com o joelho.

Novamente teve as mãos levantadas e seguras, enquanto sentia o membro dele a deslizar pelo traseiro até ao centro palpitante. Ele a penetrou profundamente, o que a fez balançar na parede de azulejos. Sara fechou os olhos e apertou o rosto contra a parede.

__ Mantém as mãos no alto. - Rafael ordenou ao soltar seu aperto.

Ela obedeceu mantendo-as acima da cabeça, firmemente apertada contra a parede. Ele posicionou as mãos nos seus quadris e a ergueu com firmeza, arremessando novamente. Estava muito quente, difícil respirar. Ela nunca sentira tanto prazer. O traseiro estava encostado contra o abdómen duro dele e seu membro penetrava-a tão profundamente quanto era possível. Ela mordia os lábios para evitar gritar de prazer. Sentia-se pronta para o climax, mas ele ainda não permitia deliberadamente movendo-se devagar. Podia levá-la a um orgasmo vertiginoso naquele momento, mas ele atrasava, optando por um passo lento, vagaroso, a provocando.

__ Oh Céus ... Rafael...não me tortures...

Manteve uma mão a segurar o quadril dela, deslizando a outra para o meio das pernas, encontrou o seu broto sensivel e inchado e começou a trabalhar nele com movimentos circulares .Sua respiração descompassada em seu ouvido , lhe mostrava que Rafael também estava muito perto.

__ Eu posso ser um pouco bruto, Sara?

__Oh, Deus! Sim! Por favor!

Ele beijou sua orelha, descendo por seu pescoço, mordendo forte na curva  de seu ombro, onde seus dentes fariam a marca  que mostraria que ela tinha um companheiro perante os de sua raça. Então a agarrou pelos quadris com as mãos e balançou contra ela, mergulhando fundo e duro, para que a dor se misturasse ao prazer.

Sara fechou os olhos ofegando quando um misto de sensações a invadiram no momento que sente seus dentes lupinos rasgaram suavemente sua pele. As mãos dela deslizaram pela parede enquanto ele a penetrava mais e mais. Ele empurrou mais forte na proximidade de seu próprio orgasmo. Ela sentiu  sua  semente  dentro dela , provocando espamos deliciosos, e deixou-se levar pelo prazer.O braço dele a envolvia, segurando-a por baixo dos seios, impedindo que caísse. Seu corpo estremecia com o prazer intenso que explodia em ambos. Ele estava profundamente acomodado dentro dela com o corpo agitado devido a força do climax. Sem controlo Sara sentiu a cabeça cair para frente, sentiu-o deslizar para fora dela, a virando em seu corpo, a colocando num abraço apertado, cheio de um sentimento novo.

__ Eu amo-te, Sara.

As palavras murmuradas contra o cabelo dela, fizeram-na endurecer de surpresa.Levantou seu rosto para o  olhar nos seus  olhos. Eles brilhavam com o sentimento que acabara de declarar.  Sentiu a emoção bloquear a garganta. Lágrimas queimaram as pálpebras e ameaçaram derramar-se. Não podia declarar o mesmo,as palavras estavam presas na sua garganta mas não saiam.  Como lhe dizer que nunca tinha sido amada antes e que a tinham feito acreditar com actos e palavras, que o amor não existia. Rafael segurou seu olhar, sorrindo quando percebeu que eu  não ia falar nada.

__ Vamos lavar-te, meu amor.

Rafael   a ensaboou e enxaguou os cabelos sem dizer mais nada. Quando acabou, desligou o chuveiro, estendeu o braço e pegou uma toalha enorme e fofa, com a qual a envolveu. Abraçou-a contra o corpo dele por um longo momento em silêncio, não  cobrando nada , mas sabia que talvez esperasse  dela algo  que poderia não ser capaz de lhe dizer, não  naquele momento ...ainda.

Livro 3- Amor de LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora