desespero era o nome

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Depois do banho meu coração parecia não caber no meu peito cada vez bates mais forte , eu suava , eu me arrepiava , quando senti minha garganta fecha , faltava o ar, e eu me deseperei pedi pro meu marido me leva pro hospital, ele se assutou não acreditava no que via ( tanto ele me pedia limite e eu abusei até a overdose).
Ele corria no trânsito , e cada vez eu pedia pra correr tanto , pedia pra ele não deixa eu morrer , enquanto ele dirigia eu ligava pros bombeiros , pedindo ajuda , nois não sabiamos onde era o hospital somente onde era o corpo de bombeiros, e ele não podia ir pro hospital comigo ( esqueci de mencionar ele era foragido) o homem que me atendeu no telefone viu meu desespero eu desci enfrente aos bombeiros , ele veio ao meu encontro , mediu meus batimentos e me levou pro hospital, meu marido estava maluco chorando e ligando toda hora , fui atendida mais rápida , entrei no consultório e a única coisa que eu nunca mais esqueci foi as palavras da medica: você tem algum parente que mora perto? Eu consegui responder : não
Ela completou então melhor você chamar alguém pois você a qualquer momento pode dar um ataque cardíaco ou ter um infarto ( meus batimentos estavam a 187)
Eu so pedia a Deus pra não me deixa morrer por aquele motivo , não assim.
Eu olhava pro lado e via as pessoas realmente doente lutando pela vida e fiz uma promessa a Deus , se ele me salvasse eu nunca mais ia chegar perto da cocaína.
Depois d medicada fui liberada , foi quando tudo mudou...

A Síndrome de Um Pânico Onde histórias criam vida. Descubra agora