CApítulo 02 - Primeiros contatos com Larise

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Então consigo encontrar o melhor de todos os apartamentos, ou uma das "piores" criaturas.
Esta é a garota mais "santa" que eu já vi e que apesar de ser constantemente constrangida pelas amigas, mantém a virgindade aos dezessete anos.
Larise mora com os tios e já há algum tempo, tem sonhos eróticos com o marido da tia.
Anastácio e Daniela ficaram com a guarda da garota logo após a morte de seus pais em um acidente de carro.
Anastácio tem pouco mais de trinta anos, alto, pele negra, cabelos curtos, olhos negros meio caídos, sobrancelha grossa que lhe atribui um olhar penetrante; nariz simetricamente na proporção do canto dos olhos, lábios grossos e provocantes; voz firme capaz de arrepiar os pelos mais íntimos. A barba, cheia, sempre aparada, dar a ele uma aparência mais sexy ao se contrastar com o formato triangular do rosto valorizado pelo ganho de alguns quilos no decorrer da vida; possui uma boa genética.
O olhar de macho viril já lhe atraiu algumas propostas indecentes que ele, na época, não se sentiu capaz de rejeitar.
Daniela não tem mais do que vinte e nove anos. Professora em uma escola particular localizada na Avenida Bezerra de Menezes, não costuma deixar os homens calados ao passar por eles. A típica brasileira do quadril largo e cintura fina. Boa esposa, boa tia, boa dona de casa e ótima profissional. A professora não sente falta de algo a mais, apesar de já ter sido muito machucada pelas revelações das infidelidades do marido. Seu olhar imperioso mostra exatamente o que ela é: uma mulher decidida e mandona.
Anastácio, Daniela e Larise. Aparentemente, integrantes do que a sociedade rotula como família perfeita, porém, são apenas aparências mesmo. A sujeira, constantemente, varrida para de baixo do tapete é a prova de que todo grupo familiar têm dificuldades que precisam ser superadas, mas que fogem do olhar da grande maioria.
O casal está transando, faz as pazes após mais uma "maratona" de brigas. Imaginando que a sobrinha dorme, sentem-se confiantes para fazer barulho.
Deitada em sua cama, Larise imagina o que os tios podem estar fazendo ou como estão fazendo.
No impulso da curiosidade, levanta e anda na ponta dos pés até a porta do casal. As pernas tremulam durante o caminho. O medo de ser pega no flagra conflita com o desejo de ver o corpo do tio pelado com o membro rígido penetrando na esposa enquanto esta geme.
A luz do quarto está acesa. Daniela gosta de fazer pose em frente ao espelho no ato da "transa". Certas vezes, grava para assistir depois com Anastácio.
Larise põe o olho no buraco da fechadura com o intuito de ver alguma coisa.
- Fode. - Daniela curte falar "baixaria" - Pau gostoso. Goza na minha...
A cama está oposta a porta e um espelho encontra-se dependurado na parede ao lado dela. A pele de Daniela contrasta com a pele do marido enquanto cavalga no membro negro. Ela olha para trás vez ou outra para checar se está com o bumbum devidamente empinado e aprecia a cena do "entra e sai" como se estivesse em uma exposição de Davint no Louvre.
Do lado de fora, Larise tenta atingir seu orgasmo encostada à parede.
Os fungados e gemidos cessam.
Larise não "chegou" lá. Caminha depressa de volta ao quarto.
Esta é a melhor hora para eu fazer uma visita aos seus sonhos.

"Anastácio entra no quarto da sobrinha às três da madrugada. A única peça de roupa que o cobre é uma cueca samba canção em um tom bem forte de azul. Um animal irracional movido pelo extinto. Larise dorme e sonha que está beijando o tio. Seus olhos cerram-se com força e o corpo se contorce de prazer sobre a cama. Ele senta próximo ao corpo adormecido da adolescente e pousa a mão esquerda sobre o seio direito dela; enquanto enfia a direita dentro da cueca para masturbar o pênis que aos poucos 'cresce' tornando a roupa incômoda. A jovem acorda assustada, bate no braço do tio e senta com a coluna encostada na cabeceira da cama. Ambos trocam olhares. Ela assustada. Ele decidido a ir em frente. O quarto está escuro, não é possível ver muita coisa. A pouca luz vem dos postes de iluminação e entra fraca pela janela. Por um segundo, Larise imagina todo o ato e pensa no que deve fazer. Talvez agarrar aquele membro aparentemente rígido que está fora da cueca ou deixar que o dono dele agarre-a e faça a ela tudo quanto deseja. Não há mais tempo para reflexão, a oportunidade é esta e caso não haja outra, no mínimo aproveitou o momento. Larise engatinha com uma velocidade desesperada sobre a cama e sem pensar em mais nada, agarra o pênis de Anastácio com a mão direita e o coloca na boca. Seu corpo treme por dentro e manifesta o prazer nas mãos, pois a esquerda agarra os lençóis, enquanto a direta exerce um peso quase sobrenatural sobre o órgão do parceiro."
*****

O despertador avisa que é hora de acordar caso não deseje chegar atrasada na escola. Como já é costume, a calcinha da jovem suja com seus líquidos vaginais é o motivo de sua frustração matinal.
Os pardais pousam nos fios de alta tensão e cantam. A luz do sol começa a tomar conta da rua, um ventinho com restinho da madrugada entra pela janela semiaberta.
Dentro do quarto, decepcionada, a jovem levanta e da alguns passos em direção ao espelho na porta do guarda-roupa.
Larise não é feia. O cabelo está um pouco amassado assim como seu rosto que mostra sinais bem nítidos que ela acordou recentemente.
Sem qualquer peça de roupa que possa cobrir o corpo, ela toca a região íntima e após sujar a ponta dos dedos com o líquido leva-o até o nariz e aspira o cheiro da consequência de suas fantasias. A adolescente ainda toca os seios e fecha os olhos. Creio que imagina o toque de outra pessoa, pois sinto uma energia erótica exalar de seu corpo.
Um metro e sessenta e cinco, o corpo no formato ampulheta, seios médios, magra, cabelos castanho escuro e ondulado; olhos castanhos bem claros e cílios espessos. Tímida, a característica que melhor define a garota, dificilmente fala olhando nos olhos do interlocutor, pede desculpas à toa (não porque acredita que fez algo errado, mas porque as circunstâncias pedem). Quase nunca manifesta a opinião que é facilmente vetada. A falta de atitude também se manifesta no quesito estilo, pois ela não ousa em coisa nenhuma, mantendo o básico de uma garota que tem medo de ser vista. Dificilmente usa saia ou maquiagem e prefere olhar os garotos sem que eles saibam que estão sendo observados.

*****

No número sessenta e seis as coisas funcionam assim: Larise e Daniela acordam cedo, pois saem de manhã logo após o café, uma vai estudar e a outra ensinar.
Anastácio acorda mais tarde, pois seu expediente começa onze e meia. O homem trabalha como gerente em um restaurante classe média alta que fica na orla da Praia de Iracema.
Na parte da tarde, Larise arruma a casa, prepara o almoço e depois de almoçar, tira horas para estudar. Às dezoito horas, Daniela chega e Anastácio só regressa à meia noite.

"Peço" permissão para a abertura de um breve parêntese:
É madrugada quando Natã e Lúcia voltam de uma festa no interior. A noite estrelada é um pouco tépida. Natã acaba de apresentar-se em uma festa junina. É instrumentista. O casal está alegre apesar de cansado. Lúcia encosta seus lábios nos lábios de Natã no que chamam de "selinho". Ele pede sorrindo que a esposa não tire sua concentração. Ela aceita a bronca sorridente. Eles estão em algum ponto da estrada que não sei bem. Naquela noite eu estava dando um passeio pelos matagais e nem me atrevo a contar o que presenciei. O carro "anda" na velocidade máxima permitida. Depois de chegar a Fortaleza o casal ainda precisa buscar Larise na casa de seus avós paternos.
Enquanto isso a alguns poucos quilômetros de distância, dois caminhões tentam ultrapassar um ao outro, seus faróis altos são a única iluminação da estrada escura. Eles passam pelo caminho com a velocidade um pouco acima da máxima permitida. Os escapamentos jogam uma fumaça negra de um lado e do outro da estrada, o barulho ensurdecedor afugenta os pequenos animais noturnos que decidem passar por ali naquele momento. Uma das máquinas passa por cima de uma cobra que decidiu atravessar.
Um silêncio faz parte de determinado ponto.
Uma curva.
Logo os dois caminhões estão lado a lado.
Natã e Lúcia são surpreendidos pelas luzes dos faróis. Nesse momento percebem que não há mais o que fazer.
O barulho das buzinas invade a estrada e de longe vejo as almas dos pais de Larise deixarem seus corpos.

[...]

*CORTE*

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