Prólogo

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    Bip...Bip...

Não havia ninguém naquele quarto, exceto uma garota numa maca rodeada por máquinas e fios. Ouvia-se apenas os sons mecânicos da máquina que indicava que seu coração ainda batia.

      Bip...Bip...

(...)

     --O que faremos com a pequena Rosier? A menina sobreviveu ao acidente...

     -- Deixe-a com seus tios trouxas. Ela no mundo mágico trará muitos problemas para mim, Minerva.

     -- Mas a carta chegará a ela quando completar 11 anos...

     -- Não, não tenho como impedir um aluno de vir a Hogwarts, é uma magia muito antiga e forte, talvez consiga atrasá-la algum tempo.

     -- Tem noticias de Potter?

     -- As mesmas de sempre. Ele será fácil de ser manipulado, se criar ódio da família e ver apenas eu como um porto seguro para seus barco afundando, as pessoas possuem uma facilidade maior de acreditar naqueles que as ajudam.

      Minerva nada disse, apenas observou aquele homem cheio de idéias que poderiam mudar o mundo. Se isso seria bom? Depende de que você estará.

(...)

     Meu nome é Lavine, sou órfã, mas moro com meus tios, há quatro anos. Minha mãe nunca quis que isso acontecesse, disso tenho certeza.
Eles lutaram na justiça, e de algum jeito eles ganharam, e tiraram a guarda da minha tia Lisa, não lembro muito dela. Não sei o porquê, eles nunca foram próximos de mim, nem os conhecia.
Quando cheguei aqui, minha vida mudou, eles eram ótimos quando queriam e horríveis também.
Todos começaram a me odiar por fazer coisas estranhas como fazer algo levitar, foi ai que as coisas pioraram, era obrigada a fazer coisas de casa, era esquecida, fingiam que não me viam ali, parece até história da Cinderela, mas não, é a minha história.  
 A vida foi normal, até aquela carta chegar para Charlotte, ela sempre se gabou sem um motivo importante para todo tipo de coisa, isso foi o topo de sua "soberania", confesso que foi o pior ano que vivi com aquela família, eu só sairia dali com um milagre, que com certeza não viria, ou fugir. Já estava decidida.

(...)

     Já havia completado 11 anos, minhas esperança do milagre, no caso ir para hogwarts, já havia acabado, era um sonho impossível, eu ser uma bruxa. Fazia uns dias que um gato laranja começou a me seguir, sempre que podia dava-lhe comida e brincava com ele (ou ela), tudo escondido, eu o levaria em minha viagem.

     Me encolhi na cama com meu lençol velho, já era madrugada e minha tia se levantava sempre as duas horas para ver se tudo na casa estava 'ok', inclusive eu; Tenho sono leve, e percebia suas pisadas de uma manada de elefantes bovinos (a aparência faz jus, ainda me pergunto, como meu tio se casou com ela; se é que meu tio).

     A porta é aberta e a luz entra, estou de costas e vejo sua sombra, fica uns 3 segundos e fecha a porta. Olho o relógio de pulso que havia roubado de Charlotte, na verdade achei jogado por aí.

     "2h30mim" Espero 20 minutos suficientes para a vaca hibernar. Levanto vagarosamente, passos lentos, pego uma pano e enrolo minhas coisas, no corredor olho pela brecha cada quarto, desço as escada e pego alguns sanduíches e sucos de caixinha ( É o que tinha, e o que eu podia levar). Tiro a chave da terra das plantas e abro a porta da frente ( eu havia roubado a copia da minha tia, foi difícil). Sinto uma rajada de vento frio, é o que se espera em uma madrugada, na grama, encontro Cinzento (o gato), a minha espera. Pego-o no colo.

     -- Olá Cinzento, com sorte eu encontre um orfanato e mudo meu nome ou então um abrigo, e você poderá me visitar sempre, eu prometo -- Acaricio seu pelo, ele ronrona. Ele parece feliz.

     -- Vamos, adeus família estranha -- Falo para casa e caminho pela rua, abraçada a Cinzento e com um estoque moderado e bugigangas (minhas coisas).

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