Mais tarde souberam, que a Grifinória começaria o ano, com pontos negativos, os sonserinos ficaram tão felizes, mas não foram só eles. Existem muitas pessoas que não gostam da Grifinória.
Lavine gostaria de conhecer, quem era Harry Potter, sua prima ,enquanto ainda morava com ela, sempre falava dele , até com sentimentos a mais, mas ele não aparecerá no banquete e muito menos em aulas, por serem de anos e casas diferentes. Bem, se fosse ele, realmente não apareceria em lugar nenhum.
Dois dias depois da seleção, ouvira pelo cantos, grifinórios falando que ele e Ronald Weasley, eram os culpados pelos pontos perdidos, e não pareciam nada felizes.
As três estavam no corredor, indo para a aula de poções, Débora iria acompanhar elas até certo ponto, ela ainda não havia socializado com as águias.
-- Aí o professor Lockhart é tão corajoso e bonito! -- Cler entre um suspiro e outro, depois de conhecer seu professor de Artes contra Trevas, nunca fora a mesma (N/Débora: Posso confirmar com toda certeza).
-- Ela está assim desde de que o professor pediu uma pena a ela. -- Fala Lavine.
-- Ele é um grande mentiroso, e não parece nem um pouco corajoso, como em suas histórias, não sei como ele foi da Corvinal -- Débora comenta olhando Cler, que estava perdida em pensamentos, ignorando, na verdade.
-- Talvez ele seja esperto o bastante para inventar mentiras bem convincentes. -- Fala Lavine.
-- Nisso com certeza ele é bom, temos uma cobaia dele aqui -- Fala para Lavine como se Cler não estivesse ali.
-- Ei! Saiba que eu ainda estou aqui, se ainda pretendem me ofender.
-- Melhor ofender na frente do que por trás, eu não sou falsa -- Comenta Lavine.
-- Gostei! -- Débora e Lavine batem as mãos.
Cler, vermelha, tenta se defender, agora ela tinha duas Déboras para aguentar.
(...)
Eu e Cler voltamos conversando de nossa última aula. Quantas coisas esquisitas temos que estudar! Cler me ajudou em várias coisas, ela disse:
-- Não precisa me agradecer, eu faço isso desde de que completei 6 anos, estou acostumada e logo você irá se acostumar também.
Não sabia se ela estava se gabando ou tentando me trazer algum tipo conforto, ou os dois ao mesmo tempo.
Estávamos tão entretidas que eu acabei esbarrando em alguém.
-- Desculpe. -- Falo rapidamente, a garota havia caído no chão e agora tenta se levantar.
-- Então é aqui que você está sua ingrata. -- Fala tirando a poeira de suas vestes, a roupa da grifinoria.
-- Charlotte...
-- Não sei por que você veio parar aqui, não é lugar para você, uma maltrapilha, mas até que você está bem arrumadinha -- Toca na capa de Lavine.
-- Agradeço pelo elogio, mas eu tenho que ir. -- Falo nervosa.
-- Isso, vá para bem longe de mim, por que de cobra, eu quero é distância. -- Começo a ir embora, mas Cler me puxa de volta.
-- Por que ir embora? O papo está tão bom. Sabe, eu não te conheço, e agradeço aos céus por isso, mas saiba que assim você não pode falar com minha amiga.
-- Lavine, agora você tem um cão de guarda? -- Reviro os olhos, mas fico calada.
-- Sim, ela tem alguém para defender ela. Uma coisa muito boa em ser uma cobra, podemos ver de longe uma cobra, até mesmo aquela que estão se camuflando, acredito que esse seja o seu caso.
-- Garota, você não sabe com quem está falando...
-- E prefiro não saber, você não faz diferença em minha vida.
Charlotte fica vermelha e sai a passos pesados.A pequena multidão que havia se juntado ao nosso redor começou a se dissipar.
-- Nunca mais saia assim, está me ouvindo Lavine -- Resmunga Cler.
-- Sim...
-- Quem era aquela garota? Ela te conhece?
-- Sim, nos conhecemos. Ela é minha prima não tão querida assim.
-- Charlotte Lannister? -- Fala surpresa.
-- A própria em carne e osso.
-- Pelo menos ela saiu perdendo. Uma grifinória sem coragem, isso é hilário se não fosse a realidade. -- Riu, dissipando a tensão nos ombros de Lavine.
(...)
Logo chegou a noite, Lavine havia acabado de sair da biblioteca, suas mãos ocupadas por muitos livros, quando ouviu o mesmo sussurro sibilante que havia ouvido quando pegou em sua varinha pela primeira vez.
Desta vez estava curiosa, a voz ou seja lá o que fosse, vinha da parede, botou a mão na mesma, deixando os livros de lado. Esperou ouvir novamente, mas nada aconteceu.
-- Devo estar louca, imaginando vozes. -- Falou desistindo, tirando a mão da parede.
O sussurro veio novamente, a parede tremeu um pouco, como se algo estivesse se mexendo dentro dela, no sentido contrário ao de Lavine. Parada, olhava assustada para a parede, imaginando que a a qualquer momento, algo surgiria ali, suas mãos tremiam, o que era aquilo?
Alguns alunos caminhavam apressados no sentido em que ela estava indo. Já recuperada, pega o material rapidamente, corre, seguindo os alunos que se amontoavam aos montes do lado de fora.
-- A madame Norr-ra morreu? -- Comento um aluno.
-- Ela ta paradona, parece que foi empalhada viva. --O Outro fica assustado.
-- Quem foi que fez isso com ela?! -- Curiosa uma menina, pergunta.
-- Ninguém sabe, Harry Potter a encontrou primeiro.
-- Será que foi ele? Acho muito suspeito -- O outro deu de ombros, sem saber responder.
Lavine Levantou a cabeça, a gata estava parada demais, até mesmo para um cadáver. Ao seu lado uma mensagem escrita com tinta vermelha ou sangue, não dava para distinguir daquela distância. Seu estômago gelou, tinha a impressão de o quer que fosse aquela mensagem, coisa boa não era.
Dentro da casa das cobras, não havia outro assunto que não fosse a morte da gata, todos suspeitavam da casa verde e prata e do próprio Harry Potter.
Naquela noite, Hyperio dormiu enrolado em na perna de Lavine. Apesar de não gostarem da gata de Filch, os alunos ficaram agitados e nervosos, principalmente os nascidos trouxas, pois o herdeiro estava a solta e ninguém sabe quem é ou que realmente pretende fazer, além de amedrontar os alunos, pois isso já é um fato.
🐍 - Sonserina - 🐍
Passando aqui para acrescentar, o que foi muita coisa. Eu devia estar sem nenhum pigo de criatividade para escrever mais ou menos de 500 palavras. Bjs até o próximo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sangue Sonserino
FanfictionDepois de um acidente de carro, que provocou a morte de sua mãe, a vida da pequena Lavine mudou. Òrfã e sozinha, é obrigada a viver com seus tios, que nem ela sabia que existiam. A chegada de uma carta, coloca sua vida de cabeça para baixo, mu...