Milagre? Coisas acontecem com gatos.

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Raios de sol adentram e alcançam meus olhos, pisco algumas vezes, me acostumando com a luminosidade

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Raios de sol adentram e alcançam meus olhos, pisco algumas vezes, me acostumando com a luminosidade. Fico olhando para o teto, sinto que estou em uma superfície macia, percebo que é uma cama... Cama... Espera... Eu não dormi em uma cama; como foi que eu vim parar em uma?
Levanto em um pulo, estou em um quarto muito bonito, olho pela janela, um jardim...
Parece um sonho bom, tudo lindo, para depois ser um pesadelo, isso sempre acontece comigo...
"fuja, fugir é a melhor opção" -- uma voz sussurra em meu consciente. Uma parte do meu eu.
"para quê fugir?" -- outra voz. Outra parte.
"Sabe quando tudo indica que é uma cilada? Por isso, quer que algo aconteça tipo, aparecer um zumbi, ou sei lá, aparecer uma bruxa maluca?"
"Não..."
"É o que eu esperava!..."
"Não acha que está exagerando?" "Amiga se está esperando o quê? Um zumbi aparecer pra essas canelas funcionarem? corre criatura! Se você não agir, então eu agirei!"
Pego um clipe para abir a porta...
"A janela é melhor, vai que na casa, você dá de cara com a coisa ou sei-la-o-que?"
Olho a janela, 3 metros... Vou me espatifar, eu sei, mas fazer o quê? Tento escalar para baixo, evitando as janelas, consigo pisar na grama sem quebrar um joelho, me abaixo e ando até encontrar um muro.
Corro como uma gazela e escalo muro cheio plantas trepadeiras.
"Mas e o Cinzento?" -- A outra, ou a primeira, sei lá, já me confundi.
" Esquecemos do gato..."
" Nisso, você não pensa."
"Desculpe falar, mas é melhor a tua pele ou a do gato, que já deve até ter fugido? Ele é mais inteligente que nos"
Silêncio.
Fugir, OK. Agora estou sem comida e sem um gato, pelo menos a roupa é nova, quem me vestiu? Quero nem pensar nos tarados.
Ando até achar uma trilha naquela floresta, ou qualquer outro caminho. Vou em sentido contrário ao da casa, isso até 30 minutos depois, uma carruagem passa e me escondo atrás de uma árvore.
-- Isso é uma mensagem Clarice? -- Ouço uma voz de homem.
-- É da senhora Elizabeth -- Responde uma mulher (Clarice) abrindo um papel, ou carta.
-- " A menina sumiu! Encontrem-na, quem a trouxer ganhará um aumento, a menina é muito preciosa para mim!" -- Shihhh, ferrou, alguém me quer, com objetivos ocultos (deve ser nada bom).
-- O que tem essa menina? -- Pergunta Clarice.
-- É a afilhada da Sra. Elizabeth, filha de Ethan Rosier e da finada Lúcia, muita amiga da Sra. -- Arregalo os olhos surpresa, não me lembrava de meu sobrenome antigo, sem ser Lannister (vindo do meu tio) e nem o nome de meu pai, acho que morreu bem antes de minha mãe.
-- E o que você esta esperando, Gregório, vamos procurar a menina.
"eles não são confiáveis (gostei do Gregório), mas e se as informações forem verdadeira, em parte já acertaram" -- Outra.
" a coisa mais racional que você falou até agora, palmas. Será que eles sabem que nós estamos aqui?"
Decido sair do meu esconderijo. Dar um voto de confiança.
-- Oi, eh... acho que sou quem vocês iam procurar. Mas no caso, acho que vocês já acharam, ou eu achei vocês, enfim, vocês entenderam.
-- Qual o seu nome menina?-- Pergunta Clarice, uma mulher jovem e ruiva, desconfiada.
-- Lavine Lannister.
-- Responda a carta da Sra. Elizabeth, diga que encontramos a menina. Creio que esteja assustada, um mundo novo, entre na carruagem, a levaremos a uma pessoa que a procurava a muito tempo. -- Fala Gregório, um homem quase velho, alguns fios brancos apareciam em sua imensidão negra. Sorriso simpático, ao contrário de Clarice, que parece estar chateada e insatisfeita.
Faço o que me pede, não demora muito e logo estamos na casa, que a distância parecia mais bela que antes.
Anunciam a uma criatura a minha chegada, a criatura era engraçada, orelhas grandes e olhos também, ela some em um estalo. Gregório me leva até uma sala, aparentemente vazia, olho ao redor, curiosa.
-- Cinzento? Você está bem! -- Pego o gato no colo e rodopio, depois o coloco no chão.
Cinzento cresce, fica maior que eu, e muda de forma. Dando lugar a uma mulher mais velha que Clarice e mais nova que Gregório, loira e de olhos cinzas. Minha boca se abre em um "O" perfeito e meus olhos arregalam surpresos. Já a conheço de algum lugar...
-- Meu nome é Elizabeth Mathieu ou Cinzento, sente-se -- Sento em uma das cadeira no modo automático, ela acompanha meu movimento e pega uma xícara de chá -- Deve ser confuso para você, eu também fiquei.
-- Desculpe, por eu ter fugido... Eu não sabia...
-

- Genioso, você ficou confusa, e na dúvida decidiu fugir. Eu deveria pedir desculpas, por não ter falado antes, a pouco tempo pensei que você estava morta. -- Bebe um gole -- Não deixarei que volte para seus tios, eu deveria ficar com você, sua mãe me fez sua madrinha... Mas não vamos falar do passado. Tenho algo para lhe dar.
Levanta e vai até uma estante, pega um envelope e entrega a mim.
-- Leia, sei que vai gostar.
--É-é carta de Hogwarts... E é para mim! Mas já fazem 5 meses que fiz aniversário de 11 anos...
-- Atrasada, mas chegou até a don--Abraço-a bem forte, ela permaneceu travada.
-- Obrigada Cinzento -- Corresponde, com dificuldade, surpresa, mas com um sorriso em seus lábios.

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