Cry Baby Emy

dormir, quem sabe sonhar

Desculpa ter ficado tanto tempo sem atualizar,mais eu prometo que vou postar mais capítulos esse mês (ou talvez essa semana, quem sabe?) E eu só queria dizer que o capítulo anterior, bem no comecinho,tem meio q um poema... não é bem um poema mais é alguma coisa do tipo... Enfim, eu fiz ele pra ser na verdade um extra de cry baby Emy, e eu acabei colocando uns códigos nele sobre o livro com anagramas e tal... Só queria dizer isso mesmo kkkkk
Boa leitura meninas (tudobõ?)
De sua escritora favorita ( hehe) xoxox

Emmily?...você sabe onde está...?-escuto uma voz firme.
Abro os olhos lentamente e Percebo que não me lembro muito bem oque aconteceu. Olhei em volta,a procura da mulher na qual falou comigo. Minha visão ainda está embasada e não consigo focar meus pensamentos. Estou deitada em uma cama, no quarto não tem nada além de uma mulher loira,com um terno feminino e óculos sentada em uma cadeira.
-oque....oque está acontecendo...? Tia Emma...?- não consigo conter o choro,ao lembrar oque tivera acontecido. Sento na borda da cama,olhando diretamente para a mulher, a procura de explicações.
-por favor, Emmily,tenta se concentrar. - disse a mulher sem mudar o tom de voz firme.
-Por favor,foi um engano, você tem que acreditar em mim! Eu não sou louca, então por que estou aqui? Tia Emma...foi ela quem fez isso comigo não foi?- falo e em seguida olho para a mulher,implorando para que me explique.
- NÃO FOI? - falo em um tom mais alto, pois ela não me respondeu,e estava ficando nervosa.
A mulher pareceu assustada, e sem olhar diretamente para mim disse ainda com a voz firme:
-do que você se lembra?
-me lembro de ter vindo para cá com a tia Emma.-disse olhando para o teto- Posso ligar para ela? Ela disse que ia ficar tudo bem,mais não me disse que ficaria em um quarto sendo tratada que nem uma louca- eu encaro-a
Ela desvia seus olhos do papel em uma prancheta e olha para mim.
-Emmily, eu prometo que vai ficar tudo bem, você vai sair logo daqui, mais tem que responder umas perguntas antes.
-então tá- respondo
-me diga sobre sua família- ela voltou os olhos para a prancheta
- eles morreram.
Ela se levantou, e não se deu ao luxo de olhar para mim. saiu pela porta e a trancou em seguida.
Você deve imaginar como está minha cabeça agora, e eu não faço ideia do que está acontecendo aqui dentro. preciso de ajuda.

Não sei quanto tempo já se passou desde o ocorrido da mulher de terno, mais na minha mente pareceu dias já que a sala que eu estou não tem nenhuma janela,estou perdendo a noção de tempo. Eu estou começando a enlouquecer, não tenho ninguém para conversar, eu ainda estou com aquela blusa ridícula de força!
-Você sabe onde tem banheiro por aqui?
Virei o rosto e me dei de cara com uma menina de cabelos longos, lisos e pretos como carvão.vestia uma blusa de manga comprida branca combinando com a calça, Ela é um pouco mais alta que eu,  parecia ter a minha idade. Estava na frente da porta, do lado de dentro do meu quarto.
-Oque? Como conseguiu entrar aqui?
-Tava andando pelo corredor, procurando o banheiro e ouvi os seus gritos...-Ela chegou mais perto, quase tocando o seu nariz com meu - ficar louco é a única coisa Sã a ser feita.