19 março

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Acordei no dia seguinte, calmamente e dessa vez sem dor de cabeça.

Apenas acordei normalmente.

Acho que finalmente achei a chave para sair daquele lugar.

Senti meu celular vibrar. Peguei-o

E vi uma mensagem de Dan.

Dan- estou indo aí Clark!

Desci as escadas até a sala.

Meu pai estava no sofá assistindo TV.

Assim que ele me viu ele disse.

- oi filho, bom dia, o seu café está na cozinha.

- obrigado.

Fui andando até a cozinha e lá encontrei um copo de café e uma torrada.

Meu pai sabe que esse é meu café da manhã preferido.

...

Depois que tomei meu café, ouvi a campainha tocar.

Sabia ser a Danny.

Logo que abri a porta vi aquela garota.

Com cabelos longos até o meio das costas, pintado de vermelho aqueles olhos castanhos e aquele óculos.

- Oi Clark! Quanto tempo.

Dan veio até mim e me abraçou.

Depois fui mostrar a ela o meu quarto.

Quando chegamos lá Dan não hesitou em falar.

- tá bom, Fala logo, o que aconteceu naquela noite?

Tive que abrir o jogo pra ela e dizer tudo.

...

Depois de umas horinhas, eu terminei de falar tudo que tinha acontecido comigo.

- nossa cara... Não acredito que você fez isso. Você esqueceu-se da nossa promessa? Nunca fazer um pacto.

- eu sei... Desculpe. Não sei o que deu em mim.

Dan estava se segurando para perguntar uma coisa.

- aquele demônio... Está aqui?

- está sim... Ele esta ali naquela janela nos observando.

Danny começou a me falar sobre um tal feitiço que talvez poderia acabar com essa minha maldição.

- você tá louca? Você acha mesmo que eu vou fazer isso?

- ou a gente faz isso, ou você vai visitar o inferno todas as noites meu amigo.

...

Pensei bem no que ela tinha dito.

Percebi que eu precisava fazer isso.

O feitiço era assim.

Sacrificar um gato preto.

Fazer um circula com um pentagrama com o sangue do gato.

Colocar o Gato morto no meio do circulo.

Fazer um corte na ponta de cinco dedos.

Usar uma gota de sangue desses cinco dedos e colocar no circula junto com o gato.

E depois era só repedir as palavras que não podem ser ditas. Alguns dizem ser a língua do diabo.

É loucura, eu sei...

- e como nós vamos fazer isso?

Dan sorriu e disse.

- ai aí Clark você devia saber mais que ninguém que eu sou expert em ocultismo.

Isso era verdade, Dan sabia muito mais sobre isso do que eu.

Além do mais, foi ela que me deu o livro onde aprendi a invocar aquele demônio para ter a imortalidade.

Bom agora eu sei.

"Não se pode negociar com demônios".

- não se preocupe Clark, eu tenho um dicionário lá em casa que vai ajudar muito.

Peguei o meu livro e Dan pegou o dela, e fomos procurar um feitiço de proteção bem poderoso. Eu que não vou fazer isso de novo sem proteção.

...

É logico que o livro da Dan tinha muito mais feitiços do que o meu.

Mais o dela não tinha o feitiço de ficar invisível.

Eu achei esse feitiço em um livro bem antigo chamado "Capa Preta".

O feitiço era bem simples, mais tinha que ter estomago.

· Precisa de cinco sementes de uma planta chamada "fava".

· Sacrifique um gato preto.

· Enterre ele no seu quintal em uma noite de lua cheia.

· Coloque as sementes nos olhos do gato e nas patas.

· Espere as favas nascerem e crescerem.

· Quando as favas tiverem bem maduras.

· Arranque elas e as enfie tudo na boca.

Depois você fica invisível. Enquanto a planta tiver na sua boca você não pode ser visto.

É um feitiço bem útil, não se esqueça dele.

...

- achei!

Dan finalmente achou um Feitiço de proteção perfeito.

· Primeiro precisamos de uma vela branca.

· Depois um pote pequeno de sal grosso.

· E por fim uma canetinha preta e um papel em formato de quadrado.

Pegamos a vela e acendemos.

Tive que rezar o pai nosso três vezes e Dan rezou duas.

Depois tivemos que deixar a vela lá.

Era uma vela de sete dias. Quando a vela apagasse, a proteção acabaria.

Então tínhamos sete dias para fazer esse feitiço direitinho e sem erros.

O pote pequeno de sal era para caso a vela apagasse, colocar aquele sal inteiro na boca e deixar ele lá. Assim meu corpo fica protegido contra espíritos ruins.

Ou fazer um circulo em minha volta para nenhum espirito ruim me tocar.

Com a canetinha preta e a folha de papel quadrada desenhei um pentagrama.

E o enrolei e coloquei em meu bolso.

Assim se a vela e o sal falhassem esse seria um jeito infalível.

Agora que temos a proteção só faltava usar um feitiço para quebrar a minha maldição.

Olhei para janela e vi que já era noite.

Nem vimos o tempo passar.

- nossa já é noite.

- eu posso dormir aqui hoje? Está muito escuro.

- claro.

Continuamos a procurar algum feitiço para quebrar maldições.

...

Estava tarde. Já tinha passado de meia noite, então decidimos dormir e procurar mais amanhã.

...

O Bruxo Solitario - O Diario De Clark AdamsOnde histórias criam vida. Descubra agora