- 23° Capitulo -

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🔔 Ainda Quinta de manhã 🔔

Revirei os olhos e subi as escadas, que garoto idiota, *Argh*, ele me irrita!!
Fui pro meu quarto e me joguei na cama, até que tinha um celular que não parava de tocar, eu achei que fosse o meu, mas lembrei que o meu tava desligado.
Comecei a procurar de quem era e não estava achando, até que o barulho veio de uma gavetinha da Lucy, eu abri e enfiei a mão lá, mas acabei me cortando. Quando olhei pra ver o que era, tinha pelo menos umas 15 lâminas, aquilo me assustou, fui correndo pro banheiro mas não achei quite de primeiros socorros.
Fui correndo pra enfermaria, mas quando cheguei lá, ela não estava, ótimo, que tipo de enfermeira é essa?! Merda!!
Comecei a andar pelos corredores com apenas um pano na minha mão, minha vista tava ficando embaçada.
Sim, foi só um cortisinho, mas foi fundo, pelo simples fato de que estava na intenção de pegar aquele celular com toda força e zunir na parede.
Fiquei andando igual idiota nos corredores, até que esbarrei em alguém.
Eu: Mais que porra!! Eu tenho imã pra esbarrar nas pessoas, só pode!! -gritei-
Menino: Ou, calma aí garota, estressada você!
Eu: Não enche garoto! -empurrei ele com a mão que estava machucada e fiz uma careta de dor-
Menino: Ou, você tá legal? -fez cara de preocupado-
Eu: Tô ótima, só cortei minha mão, e ainda não achei a enfermeira, minha vista tá embaçada e minha mão sangrando pra caralho, mas eu tô ótima, obrigado -quando eu ia passar por ele pra sair, minha vista ficou escura de uma vez-
Menino: Ei, ei, vem comigo!
Eu: Não, me larga, eu sei me virar -minha vista tá embaçada, e estava tudo girando, mas eu me viro! -
Menino: Para de ser chata, vem logo!! -ele me pegou no colo e eu acho que apaguei, pois não me lembro de mais nada-

🔔 Quinta a tarde 🔔

Acordei em um lugar estranho, era uma sala toda branca, e eu me deparei com um teto todo branco, quando virei de lado vi Miguel sentado em uma cadeira.
Eu: Mas que porra eu to fazendo aqui? -gritei e ele quase caiu da cadeira, prendi o riso, sim eu fiz de propósito-
Miguel: Porra garota, quer me matar do coração! Quase infartei agora!! - falou e eu comecei a rir igual uma babaca-
Eu: Foi mal, não resisti.
Miguel: Você não se lembra de nada?
Eu: Han, lembro.. -contei a ele o que eu lembrava, que é o que eu já contei pra vocês e ele ficou me olhando por uns minutos-
Miguel: Bom, você depois que o Gerversson te pegou no colo, ele foi andando pelos corredores, e eu acabei vendo ele, e vi você no colo dele, perguntei o que ele tinha feito com você e ele me contou, fui correndo pra fora da escola e te trouxe pra cá, provavelmente o diretor tá puto, mas foda-se!
Eu fiquei olhando pra ele por uns minutos e depois resmunguei.
Eu: Odeio hospitais, me tira daqui!
Miguel: Não! Pelo fato de você não estar se alimentando bem, seu corpo está fraco, seu organismo também está fraco, você precisa ficar tomando soro por dois dias, e começar a se cuidar!
Reviro os olhos e volto a olhar pro teto, fico pensando no que estava acontecendo desde que entrei nesse colégio, conheci pessoas legais? Claro, mas ainda faltam uns 10 meses pra acabar o ano.
Fui interrompida quando minha mãe entrou quase que derrubando o hospital na sala onde eu estava, e começaram os interrogatórios.
Mãe: O que houve? Porque está aqui? Porque está tomando soro? O que fizeram com você? -fez muitas perguntas ao mesmo tempo, eu estava ficando doida-
Eu: MÃE! Eu to aqui, e já estou melhor. -contei o que tinha acontecido tanto pra ela quanto pro Miguel e eles me olharam espantados- Ué, que foi gente? -perguntei-
Mãe: Nada, mas.. Ahn.. Miguel, acho melhor você voltar pro colégio, vou mandar meu motorista te levar.
Miguel: Eu posso ficar, se ela quiser -eu queria, mas não podia-
Eu: Pode ir Miguel, vou ficar legal -ele me olhou, beijou minha testa e saiu-
Minha mãe me olhou estranho mas não falou nada, sentou na cadeira e ficou olhando pro celular, que estranho, continuei olhando pro teto e não sabia se eu iria aguentar ficar nesse lugar, que tédio! Agora é só esperar os dois dias se passarem..

Continua..

A Marrenta E O Popular [Concluída] Onde histórias criam vida. Descubra agora