Capítulo 3

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A garota não usava nada a menos de que uma blusa altamente curta que deixava seu umbigo amostra, era uma blusa branca de alças curtas e cheias de botões onde dois deles estavam abertos mostrando aquele peitões enormes  que eu quase cheguei a ver, usava um rabo de cavalo alto um micro short já seco e segurava um ponte na mão.

-Oi, você deve ser o filho do Marcos-ela falou com um sorriso no rosto, um sorriso bem inocente do que ela deixava parecer ser.

Olhei ela dos pés à cabeça: curvas por todo corpo, rosto branquinho sem nenhuma falha, lábios carnudos, é enormes olhos azuis.

Espera ela realmente estava mordendo o lábio naquele exato momento?

Não, ela não podia fazer isso, ela só podia estar brincando com a minha cara. Se ela fizesse aquilo de novo eu com certeza falaria besteira.

-É sou, e você é a vizinha

E que vizinha...

-Sou sim, será que posso entrar? Minha mãe mandou eu devolver o pote que seu pai nos emprestou do jantar de ontem-disse ela mostrando o pote em sua mão. Abri espaço para que ela entrasse e ela em troca deu um leve toque nele-Obrigada.

A garota entrou desfilando pela cozinha como se fosse a da sua própria casa. Ela abriu o armário de baixo e desceu até o chão de um mondo sexy e vulgar que me deixou ver perfeitamente sua bunda.

-Então...-falei passando a língua nos lábios-Você disse que houve um jantar ontem.

Ela se ergueu da mesma forma devagar que antes e então se virou para mim apoiando as duas mãos no balcão e só agora que eu notara o quanto que aquele cozinha era americanizada

-Aham, seu pai deu um jantar de boas contas pra gente, viajamos por um mês pela Europa.

Tive vontade de revirar os olhos, mas suprimi a vontade, eu estava bem à frente de uma garota toquinha, esnobe e mimada que convenientemente passou o verão inteiro na Europa.

-Seus pais são amigos do Marcos?-a garota franziu a sobrancelha quando me referir ao meu pai pelo primeiro nome.

-Seu pai trabalha com meu pai, quer dizer, eles estão investindo num negócio de milhões juntos!

Ela realmente tinha que falar "milhões"?

Não tinha nem ideia de que meu pai estava no ramo de negócios, pra falar a verdade não tinha ideia do que meu pai trabalhava já que quando ele vivia comigo, minha mãe e Alice ele vivia do salário da minha mãe.

-Que negocio?-perguntei e ela brincou com as unhas longas pintadas e perfeitas, ok, aquela garota era linda e gostosa, mas também era insuportavelmente irritante.

-Algum empresa que tá falindo-disse finalmente tirando os olhos de suas unhas e os fixando nos meus.

Meu deus aqueles olhos tinham realmente que ser tão azul? Porra

-Hum...-ela pegou um chiclete do bolço do short curto e começou a mastigar.

Até mastigando a porta do chiclete ela ficava mais gostosa do que qualquer outra garota. Será que ela tinha algum problema físico? Por que já a personalidade...

Falei tentando parecer indiferente porém louco pra fazer 300 perguntas sobre o negocio do meu pai, era óbvio que eu não perguntaria absolutamente nada da vida dele para ele.

-Você realmente não sabe nada sobre o seu pai não é? Tem certeza que é filho dele? Ou está na casa certa?-falou fazendo uma bola de chiclete e depois me dando um sorriso de lado como se estivesse adorando aquela situação.

-O que isso te interessa?-Ok já havia perdido totalmente a cabeça com aquela garota.

-Opa, calma aí garanhão, não queria te irritar, foi só uma brincadeira-ela deu de ombros ainda sorriso e mascando.

Dessa vez não supri a vontade, realmente revirei os olhos pra ela, não que isso tivesse qualquer relevância, mas como e que uma pessoa alguém alguém como ela? Tá legal, tá legal, eu até entendia pelos peitões e a bunda, mas sério? Passar mais de dez minutos? Alguém aguentava isso?

-Uma brincadeira bem idiota não acha?-falei cruzando os braços impaciente.

-Ok abuso parei-ela revirou os olhos também-Ta já que você se alterou to de saída-disse ela caminhando em direção à porta.

Ela era muito irritante

-Ah antes que me esqueça minha mãe convidou seu pai, você é sua irmã pra virem jantar lá em casa, vai ser as 19h-ela falou com o corpo bem ao lado do meu-Então tchau é...qual seu nome mesmo?

Será que ela não parava a boca um segundo?

-Quer mesmo saber?-falei passando a mão no rosto pronto para bater naquela ruiva que apenas ergueu as sobrancelhas em resposta com se disse-se: "sério mesmo?"-Rodrigo

-Viu? Foi tão difícil?-ela sorriu debochada, dando alguns passos para fora da casa.

-Espera-peguei seu braço sentindo uma estranha correnteza percorrer pelo meu corpo e pela sua feição de choque parecia que sentirá o mesmo-E o seu nome?

Ela jogou os cabelos ruivos para o lado e estourou outra enorme bola de chiclete com de rosa.

-Rebeca, a garota da casa ao lado.

Uma ruiva irresistível Onde histórias criam vida. Descubra agora