Capítulo 6

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* Elizabeth

- Eu acho melhor pararmos por aqui. - Thomas disse quando percebeu que suas mãos estavam dentro da minha blusa.

- Sério? Você percebeu? - me irritei - E dá para tirar as mãos daí?!

- Não - ele dá um sorriso malicioso - Minhas mãos estão muito bem aí.

- Thomas... - falei - Tira as suas mãos de mim... Antes que eu arranque elas.

- Tente - ele sorriu, e começou a fazer cócegas em mim.

- Babaca... - resmunguei enquanto tentava não rir,mas não deu certo, eu ri como nunca. - Pa... Pa... Para! Ha... Ha... Ha... Thomas... Para...

- Seu sorriso é bonito - ele disse parando de fazer cócegas em mim - E eu disse que iria fazer você sorrir... Bem, eu consegui.

Então ele saiu de cima de mim, e de repente eu fiquei com frio, eu odeio gostar da presença desse cara, e odeio mais ainda o fato de sentir falta dele.

- Aonde você vai? - perguntei. (Eu não queria ter perguntado, mas dane-se, acabei perguntando mesmo).

- Já com saudade? - ele deu um sorriso safado - Se acalme, só vou tomar banho.

Então ele pegou apenas uma cueca box, e entrou no banheiro.

Eu não queria ficar sem fazer nada, então peguei uma roupa na mala e fui tomar banho em outro quarto.

As melhores coisas da vida: Tomar banho, dormir e comer. (E amar, mas isso não vem ao caso.)

Assim que eu terminei de tomar banho, saí do banheiro já vestida, e o quarto estava escuro.

- Que engraçado... Eu tinha certeza que deixei a luz acesa... - murmurei.

De repente uma mão tocou no meu ombro, e eu quase gritei, só não gritei por que outra mão cobriu minha boca.

- Quem é... ? - resmunguei, mas ouvi a pessoa rindo. - THOMAS! VOCÊ ME ASSUSTOU!

- Desculpa... Não aguentei - ele disse rindo, acendeu a luz e me olhou da cabeça aos pés - Puxa, até para dormir você fica linda...

- Calado - falei, ele riu, e me abraçou por trás - você tem um cheiro delicioso de... Chocolate.

- Chocolate. - repeti, e sem querer um sorriso brotou em meus lábios - Você tem cheiro de menta.

- Bom saber. - ele falou com uma voz rouca, e senti sua respiração no meu pescoço, o que me fez arrepiar.

- Uhm... Eu vou dormir... - falei saindo do quarto.

Voltei ao quarto aonde eu iria dormir, e Thomas veio logo atrás.

- Que sono... - murmurei pulando na cama.

- Durma então - ele resmungou se jogando na cama, ao me lado, e me puxou pela cintura. - Pode dormir, que eu não vou tirar o olho de você, Princesa.

- Tá bom então... - falei e fiquei de conchinha com ele - Boa noite... Sapo.

- Sapo? Sério? - ele reclamou - me chame de Príncipe, lindo, gostoso, razão do meu viver... Mas, sapo não!

- Uhum... - revirei os olhos - então boa noite... Babaca Supremo.

A Escolhida do Alfa SupremoOnde histórias criam vida. Descubra agora