13° Capítulo

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Maratona 6/6

Continuação...

Dul Narrando

Após meia-hora as meninas foram pra casa chocadas e eu fui me desculpar com o Chris.

Quando cheguei a porta de seu quarto ouvi soluços altos e fortes. Ele estava verdadeiramente chorando e era pra valer.
Entrei no quarto com cuidado para não fazer barulho.

Ele estava deitado de barriga para baixo com a cabeça virada para a direção da janela, a única luz a iluminar o quarto era ada lua cheia que vinha da janela.
Ele estava com uma box branca que brilhava com a luz da lua, assim como seu corpo devido ao suor, o que achei um pouco estranho pois a noite estava um pouco fria.

Me aproximei com cuidado para não assusta-lo, me abaixei a sua frente e puxei um pouco de seus compridos cabelos cacheados e me deparei com seus olhos castanhos inchados e vermelhos, aparentava estar chorando a muito tempo.
Dul: Olha... Me desculpa, pelo que eu disse... Desculpa se eu te magoei, foi sem pensar , não chora... - Toquei sua testa, ele estava com febre. - Você está com febre... - Ele olhava para a lua, e suas lágrimas caíram com mais intensidade do que antes, tentei inutilmente seca-las. Até que ele me olhou, um olhar triste e vazio, seu rosto não tinha expressão alguma.

Depois de 3 segundos ele se pronunciou.
Chris: Por que... (soluço) faz isso... (soluço) comigo? - Chorou mais ainda ao fazer a pergunta.
Dul: Olha Chris, eu não queria falar aquilo de você, saiu sem eu querer, me desculpa? - Sorri terna, mas ele não me correspondeu, só fechou os olhos e suas lágrimas se tornaram mais intensas a cada segundo que se passava. A cada soluço o aperto no meu peito era maior.
Chris: Se você tem vergonha de mim pelo meu defeito, era só falar... (soluço)... (soluço)... que eu iria embora... (soluço)... Você voltaria a sua vida e não... (soluço)... (soluço)... teria que carregar... (soluço)... esse fardo. - Ele chorava cada vez mais, eu já estava desesperada... E o pior era saber que tamanha dor estava sendo causada por mim.
Dul: Não Chris, nunca, você não é um fardo pra mim. Muito pelo contrário, você é um amor. E você não tem defeito nenhum, você só não anda, mas isso pode ser reparado. - Tentei um sorriso, mas ele novamente não correspondeu.
Chris: Para de mentir... (soluço)... Eu ouvi vocês falando... (soluço)... - Ele chorava mais que um bebê.
Nossa como nós falamos alto, e a Any com seus gritinhos estéricos até a vizinha deve ter ouvido. Se ele ouviu a conversa toda deve estar assim e a culpa é minha por não medir minhas próprias palavras, e agora?
Dul: Desculpa amor, não fica assim, por eu ser imbecil, meu amor, por favor para de chorar. - "Meu amor"? Escapou sem querer.

Levantei e fui pro lado da cama e subi.
Dul: Vem cá. - Ele não se virou, então o puxei, coloquei sua cabeça em cima da minha coxa e senti suas lágrimas a molharem.
Ficamos em silêncio por algum tempo. O único som que ecoava no quarto eram os soluços dele, até o mesmo perguntar.
Chris: Por... Por quê faz... faz isso comigo? - Ele não me olhou, apenas continuou chorando.
Dul: Calma Chris, não chora mais, por favor, me desculpa palo que eu disse? - Comecei a acariciar seus cabelos.
Chris: Eu... (soluço) Não te entendo... (soluço) Você me pede desculpas... (soluço) Mas sente vergonha de mim. - Eu... Não sinto vergonha dele.
Dul: O quê?! Chris não, eu não sinto vergonha de você, nunca. - Ele tentou se virar pra me olhar mas não conseguiu, então eu o ajudei. Ele me olhou nos olhos, e suas lágrimas que pareciam estar sessando, começaram novamente, mais intensas, seus soluços mais altos e mais fortes, e o meu coração mais apertado.

Eu de imediato olhei para seus lábios dele e ele para os meus, eu não pensei em outra coisa a não ser beija-ló e foi o que eu fiz, puxei-o para mais perto e selei nossos lábios.
Nossas línguas bailavam em uma sincrônia perfeita, eu pedi passagem para a língua e ele cedeu, o beijo foi calmo e lento, posso até dizer que tinha um pouquinho de amor. Após um tempinho, fomos parando com alguns selinhos, por falta de ar e é nesses momentos que eu pergunto "Por quê, temos que respirar?". Quando eu abri os olhos topei com os dele, seu rosto estava mais vermelho que um tomate bem vermelhinho.
Seus olhos tinham vergonha, ele deu um sorriso tímido e sem graça. Ele desviou o olhar, e quando eu pensei que ele tinha parado de chorar às lágrimas molharam seu rosto novamente.

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Pequetitas, ta ai a maratona que eu prometi a vocês, se deliciem com ela que se der tempo eu posto o capítulo bônus ainda hoje...
Até mais tarde amoras (nossa sou horrível com apelidos) Kkkkkkkkkkk
Cadê o frasco das minhas pílulas anti-loucura...
Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
parei de loucura...
Las amo mucho 😻😻💟!

A Espiã - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora