38. O médium corre o risco de ter sua sexualidade afetada ao incorporar entidades de gênero diverso do seu?
Aquele que desenvolve sua mediunidade na Umbanda corre vários riscos. Risco de conhecer melhor a si próprio. Risco de ajudar muita gente, de através do oráculo conseguir maior contato com seus guias, mentores e forças regentes. Corre também alguns riscos negativos, como ser tomado pela vaidade ou se corromper usando seu conhecimento para fins pérfidos. Mas de ter sua sexualidade afetada ele certamente não corre perigo algum, pois esta é uma característica intrínseca de cada um. A sua sexualidade é uma manifestação da sua vontade como espírito, da sua natureza. É uma mostra de como você se relaciona com as suas energias corporais e espirituais. Dizer que uma sexualidade é superior a outra é apenas mais uma mostra de como o homem, sendo tão pequeno, em vez de buscar crescer tenta quebrar as pernas do irmão para parecer maior que ele.
Agora é fato que a Umbanda tem muitos homossexuais, bem como muitos negros, muitos pobres e membros de diversas minorias. Talvez seja por ser uma religião que já nasceu sob o signo da tolerância, destinada a se tornar o local onde qualquer um - encarnado ou desencarnado - possa trabalhar, independente de suas origens e dos preconceitos que a sociedade lhes dirija. Quem quer que deseje qualquer dom ou conhecimento, só precisa de duas coisas para que as energias divinas olhem o pedido com bons olhos: o desejo sincero de aprender e o desejo sincero de usar o conhecimento para ajudar ao próximo. A Umbanda pratica a lei do amor. A tarefa de julgar as pessoas cabe somente a Deus, a nós cabe a tarefa de amá-las e auxiliá-las.
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Umbanda Para Não Umbandista
SpiritualPerguntas e respostas sobre Umbanda para leigos e iniciantes