Capitulo 7- Amberly

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Eu e Emma por algum milagre de Deus ficamos justamente na mesma cabana então foi ótimo para começarmos a pensar em um plano mas quando menos esperávamos a monitora nos chamou para a fogueira e tivemos realmente que ir, o que para Emma foi até bom já que ela encontrou com vários amigos e fez questão de me apresentar para todos eles.
Quando algumas pessoas começaram a dançar e cantar era a nossa deixa para o começo do plano perfeito. Ficamos esperando um momento em que poucos percebessem que saímos e nos levantamos indo em direção a uma pequena casinha com coisas de limpeza.

-Amberly vai logo antes que nos peguem! -Ela disse enquanto eu continuava a tentar abrir a porta com um grampo.

-Emma desde quando você acha que eu sou especialista em abrir fechaduras com negócio de cabelo? -Perguntei me virando para ela. -Eu estou de castigo por ir em mais festas do que devia, não por assaltar bancos!

Ela soltou uma risada e eu também, mas ainda estava na luta para abrir a porta.
Quando finalmente consegui uma "HÁ!" alto e involuntário saiu da minha boca o que fez Emma me dar um tapa para que eu ficasse quita.
Ligamos nossas lanternas do celular e começamos a procurar o que queríamos.

-Aqui achei! -eu disse dando alguns tapinhas em seu braço fazendo sua atenção se voltar para mim

-Isso é tinha vermelha. -Ela disse decepcionada.

-Idai? -perguntei confusa.

-Amberly nós queremos pegar uma peça neles, não matá-los de susto! Vai que eles acham que a sangue e que o demônio tá na cabana deles e que...

-Tá! -Falei a cortando. -Acho que essa é verde. -Falei apontando para um balde de tinta mais velho e com a embalagem meio gasta.

-Pode ser. Vamos me ajuda a pegar. -Ela falou e nos levantamos pegando na lata redonda e saindo do armazém.

Fechei a porta e continuei a levar a lata junto com Emma para escondê-la perto de alguns arbustos baixos. Depois de a deixarmos lá voltamos para a fogueira que agora já estava com menos gente e menos alvoroço, apenas alguma pessoas conversando e assando marshmallows. Mal ficamos lá e já voltamos para o nosso quarto. Ficamos acordadas até 3:15 da manhã embaixo das cobertas conversando e com os olhos pesando de sono. Quando percebemos que a luz do lado de fora do acampamento também se apagou colocamos nossos casacos e os tênis saindo tentando fazer o mínimo de barulho possível.

-Emma qual foi o arbusto que nós colocamos a tinta? -Perguntei já não me lembrando mais onde colocamos a tinta.

-Aqui. -Ela disse tirando a lata e me fazendo sinal para ajudá-la.

Fomos correndo na escuridão tentando fazer o mínimo de barulho.
Chegamos na cabana e verificamos se não havia sons nem sinal de que alguém estivesse acordado.

-Vai me dá pezinho... -Eu falei e ela se agachou para que eu conseguisse subir no telhado.

Ela estendeu a tinta e eu coloquei no telhado também, depois estendendo minha mão para que ela subisse. Com cuidado começamos a tirar a tampa da caixa d'Água e a apoiamos do lado.

-Droga, eu não consigo abrir a lata! -Emma sussurrou ainda fazendo força na tampa.

-Aqui pega. -Falei estendendo um graveto que havia achado ao meu lado e ela continuou a fazer força até que a lata se abriu fazendo mais barulho do que esperávamos.

Um sorriso arteiro e maligno ficava cada vez maior em meu rosto enquanto despejávamos a tinta verde já um pouco velha na água que também começava a adquirir aquela coloração. Quando não tinha mais nada na lata voltamos a fechar a tampa da caixa d'Água e descemos correndo e rindo tentando não fazer barulho mas falhamos miseravelmente por causa nossa risada abafada que graças a Deus não acabou com nosso plano. Fomos até outro arbusto dessa vez mais afastado dos chalés e colocamos a lata vazia lá.

-A ponta dos meus dedos estão verdes! -Falei rindo junto com Emma.

-Vamos logo embora antes que nos peguem! -ela disse e voltamos correndo para o nosso chalé. Quando entramos não conseguimos segurar a risada, e a sensação de adrenalina.

-Amberly por incrível que pareça eu já esperava isso de você. -Emma disse depois que nos deitamos.

-Como assim? -perguntei ainda rindo.

-Ah sei lá, você tem cara de arteira e eu acho que essas sardinha que você tem no rosto te tornam mais jovem e mais moleca! Além de que esse sorriso arteiro que você tem no rosto não ajuda nada! -Ela disse rindo e eu também.

-Não sei se isso é um elogio... -falei em quanto bocejava. -Mas vou usar isso em meu favor. -Falei seria agora.

-Como assim? -Ela perguntou já praticamente dormindo.

-Está na hora de destronar uma rainha. -Falei mais para mim do que para ela e sorri comigo mesma. - E eu vou usar tudo que tenho a meu favor. - disse depois caindo no sono.

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⏰ Última atualização: May 26, 2016 ⏰

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