My heart is yours, my love.

Capítulo 4

Matthew S.

Hoje o dia foi tenso, realmente não precisava ter falando naquele tom com a Atena. Fui extremamente grosso e mal-educado com ela. Depois deste ocorrido eu me senti meio mal. Mas é meu. Que merda, ficar achando que é minha irmã, e o meu pai também fica nessas nóia.

Cara nem sei o que está se passando comigo, mas não quero ter a Atena como minha irmã. Ela é linda, querida, fala bem, anda de skate é super bem-educada, é inteligente e todos os outros requisitos que ela merece. E talvez seja por esse ou esses motivos que eu não consigo ver ela como irmã.

O que está se acontecendo comigo? Se eu estou apaixonado pela Atena? Claro que não, é óbvio que não! Véi ela deve ter uns 16 anos. Muito novinha. Se bem que eu também sou novo. Mas não, eu não estou apaixonado por ela.

Bom, ela saiu e ficou até às 6:50pm em casa. Aonde ela foi? Andar de Skate, com quem? Boa pergunta. Imagina que ela saiu eram 9:20am da manhã e só retornou agora. Eu até tinha escutado umas risadas e umas vozes masculinas, mas não me ative em saber quem era.

Quando ela chegou em casa, escutei sua voz e me senti aliviado por saber que ela acabou de chegar. Escuto risadas oriundas da sala e sua mãe lhe dizendo que deve subir para o quarto a fim de tomar um banho. Enquanto ela subia eu me arrumava para ir até a cozinha e me alimentar, estava faminto.

Mas quando chego na ponta da escada, vejo ela passando mal. E o que eu faço? Exatamente, eu ajudo-a, porém ela foge de mim, assim como o Diabo foge da Cruz. Depois dela se soltar dos meus braços, eu lhe peço desculpas pelo modo ignorante que lhe tratei hoje mais cedo. E a única resposta que eu obtive sobre este assunto foi:

" TANTO FAZ! "

"Tanto faz, tanto faz"... só um misero "tanto faz" enfim, eu a magoei agora eu tenho que aguentar. Ela fecha a porta na minha cara. Eu fico ali parado olhando o nada com cara de taxo e então resolvo descer. Meu pai disse que iria sair com a Giu, eles voltam só amanhã ou depois, não sei e nem me interesso em saber, ele disse que era para eu aproveitar e conversar civilizadamente com a Atena.

Espero ela sair do banho. Enquanto ela está no banho eu volto para o quarto.

Finalmente ela saiu do quarto e sinceramente já posso até sentir o seu cheiro de morango, deliciosamente gostoso. Escuto passos nos degraus da escada. Ela desce e começa a chamar pela Giulia. Eu saio do meu quarto e fico sentado na ponta da escada, olhando e ouvindo tudo. Depois que o empregado lhe disse que eles haviam saído ela sai em direção a piscina.

Desço então e paro no batente da porta que dá para a área de lazer e a observo dali. Tão serena sentada na borda da piscina molhando os seus pés. Parece até aquelas crianças em que os pais tem de ficar segurando suas mãozinhas para que não caiam na água.

Resolvo me aproximar e tentar pedir desculpas civilizadamente. Devo deixar claro que já que "somos irmãos" quero uma convivência boa com essa pirralha.

- Boa noite maninha ... – falo atrás dela.

- Aí que susto seu bosta! – Ela fala com as mãos no peito em sinal de assustada.

- Ah que eu te assustei ... estava fazendo o que não deve né ...? – Falo dando a intenção de que ela estava aprontando.

- Para começo de conversa, não somos irmãos. Segundo eu não lhe devo satisfações do que eu faço ou deixo de fazer. E terceiro, tu só me assustaste porque eu estava pensando em coisas nas quais tu com toda essa tua idade não entenderia mesmo se quisesse.

- OK, mas vai com calma aí Ateninha .... Foi mals!

- Suave! Mas e aí, o que tu queres comigo? Já não bastou hoje de manhã? Queres me humilhar mais um pouco? Não é o suficiente para ti? – Ela fala e sinto o rancor e a magoa em suas palavras.

- Ei calma aí... eu estou aqui te pedindo desculpas, é que eu não acho que sejamos irmãos. Entende? – Falo e nem me reconheço com essas palavras. – Sei lá Atena, não creio que sejamos irmãos, mas isso não faz com que vocês não sejam da minha família. Só não quero que nos tratem como irmãos.

- A é? E tu queres que nos tratem como? Seu pai e minha mãe vão se casar daqui a 3 meses, seremos "irmãos" não de sangue, mas unidos pelo laço do santo matrimonio, queira você ou não! – Ela fala e me dá vontade de beijá-la. Que foi isso? Matt! Pare já com esses pensamentos!!!

- Okay, mas agora me perdoa? Se for para sermos irmãos que sejamos unidos então. Não quero ficar brigado com a minha irmãzinha. – Falar em voz alta que seremos irmãos ou chama-la de irmãzinha, me deixa com vontade de vomitar.

- Okay, perdoado.

- Posso me sentar ao teu lado? – Pergunto.

- Claro, chega aí! – Ela fala e eu dou um sorriso, e me sento ao lado dela.

Muitas horas se passam e ficamos ali, conversando sobre variadas coisas. Há alguma coisa nela. Talvez seja apenas um desejo carnal que eu sinto, ou não. Não sei!

Depois das nossas conversas de irmãos, resolvemos tomar um banho de piscina. Ela tira a roupa e fica apenas de lingerie cinza. Deus do céu, que corpo é esse? Que curvas, que coxas, que seios, que bumbum...dai-me forças para não agarrar a minha irmãzinha. Gente, essa garota não tem 16 anos, ela tem mais. Que corpo. Ele é perfeito, tem um bronzeado natural e as marcas do seu biquíni. Ela é perfeita. Quero e preciso dela em minha cama! Tem que ser hoje, até o meu amiguinho já despertou depois de ver esse monumento.

- Ei, Matt?? Está aí? – Ela pergunta, fazendo-me sair dos meus devaneios sexuais com sua pessoa.

- Estou sim princesa ... O que foi? – Pergunto encarando ela. Deus! O que é isso?? Estou louco.

- Vem, vamos entrar?? – Ela pergunta e faz um biquinho coisa mais linda, dá até vontade de beijá-lo e mordê-lo.

- Vamos sim!! – Falo tentando me controlar.

Ela entra na piscina e eu aos poucos vou tirando a minha roupa. Fico só de cueca box cinza da Calvin Klein. Pulo na piscina. E quando subo do mergulho dou de cara com Atena. Ficamos cara a cara, sinto o cheiro do hidratante dela, e sinto a respiração dela misturando-se com a minha.

Inconscientemente ponho minhas mãos na cintura dela e a aproximo para bem perto de mim. Ela fecha os olhos e entreabre os lábios. Ela me deseja, está na cara dela. Não podemos ser irmãos.

Beijo ela, é um beijo veloz e cheio de desejo. Peço a permissão para explorar com a minha língua, cada centímetro daquela boca. E logo ela me concede. O beijo ganha um ritmo diferente, acelerado e com fogo, muito fogo, muito desejo, muito tesão.

- Sua marrenta gostosa! – Falo enquanto recupero o ar.

- Maninho lindo, gostoso – Ela fala e ao ouvir isso sinto mais vontade ainda de leva-la para minha cama e fazê-la gemer o meu nome enquanto explode de prazer.

Saio da piscina e a puxo comigo. Quando ela sai eu a agarro e tomo-lhe em um beijo. Estamos gelados por conta da água fria da piscina, mas sinto como se o meu corpo estivesse incendiado.

Do nada, sinto ela longe de mim. E a olho confuso.

- O que foi? – Pergunto olhando ela com uma cara de raiva e desejo, sem contar que ela está toda vermelha.

- Nunca mais faça isso, por favor ... O que nossos pais vão pensar? Chega okay, esqueça isso. Estamos errados!

Após falar isso ela sai correndo e entra dentro de casa, fico lá olhando para o céu e agradecendo que pelo menos pude sentir os lábios macios dela, tocando os meus. Que delícia, que textura e que sabor. Gostinho de morango.

Entro em casa sorrindo e vou para o meu quarto, tomo um banho quente e coloco uma cueca preta da Calvin Klein e uma calça de moletom cinza também da Calvin Klein. E desço os degraus da escada rumo a sala de estar. Me deito no sofá e adormeço ali mesmo.