Caracol Mayoi - 08

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E uma hora depois, Senjougahara, Hachikuji e eu chegamos ao local do endereço naquela nota. Nós chegamos ao lugar para qual a garota Hachikuji Mayoi tinha saído em vida no Dia das Mães.

Tinha levado bastante tempo.

E mesmo assim tinha sido tão fácil.

"Mas... isso é..."

Contudo, não parecia fora de lugar.

A vista diante dos meus olhos não parecia fora de lugar.

"Senjougahara, tem certeza que o lugar é esse?"

"Sim, estou certa."

Sua afirmação não deixou espaço para discussão.

Essa era a casa da mãe de Hachikuji, a casa dos Tsunade.

Ela tinha se tornado um lote vazio completamente.

Estava cercado por uma cerca e placas que diziam "Propriedade Privada" e "Sem Entrada Não Autorizada" estavam estacadas no solo descoberto. A ferrugem nos cantos das placas deixava claro que elas estavam lá por bastante tempo.

Desenvolvimento da terra.

Relocação.

Não tinha se tornado uma rua como a casa antiga da Senjougahara, mas já que nenhum traço da casa permaneceu, era essencialmente o mesmo.

"... Como isso pôde acontecer?"

O que aquele recluso do Oshino Meme tinha sugerido como um truque secreto para nossa situação tinha sido algo tão simples que lhe faria pensar "É só isso?". Sendo se você a chamaria de vaca perdida ou o caracol, a classificação do monstro era a de um fantasma. Por esse motivo, ela não tinha acumulado novas memórias informacionais essencialmente.

Aparentemente, era o padrão que esse tipo de monstro não existisse.

Ela era uma existência que não existia como uma.

Se ninguém estivesse ali para vê-la, ela não estaria lá.

Para explicar isso usando o que aconteceu hoje, a Hachikuji tinha subitamente aparecido e começou a existir no instante que me sentei no banco daquele parque e olhei para aquela placa. Ou foi o que o Oshino disse.

Da mesma maneira, a Hachikuji tinha aparecido subitamente quando a Hanekawa tinha olhado para o banco próximo a mim quando ela passou pelo parque. Como um monstro, ela não tinha uma existência contínua. Em vez disso, ela aparecia no instante em que era vista. Dessa forma, a vaca perdida não era algo que você "encontrava" da mesma maneira que os outros monstros.

Ela só estava lá quando alguém estava olhando para lá. O observador e o observado. Hanekawa provavelmente daria uma analogia apta e detalhada a partir de seu conhecimento específico, mas eu não podia pensar em algo apropriado. Senjougahara provavelmente podia, mas ela não mencionou isso.

A qualquer custo, ela não tinha nenhuma memória informacional. Em outras palavras, nenhum conhecimento.

Ela tinha, claro, sido capaz de levar alguém não familiar com o terreno como eu a se perder, mas ela também tinha sido capaz de fazer o mesmo com a Senjougahara, que sequer a conseguia ver. Ela tinha sido até mesmo capaz de cortar o sinal do celular da Senjougahara. E como resultado, o alvo ficaria perdido para sempre.

Contudo.

Ela não sabia o que não sabia.

E mesmo que ela soubesse, não havia nada que ela pudesse fazer quanto a isso.

Por exemplo, a relocação.

O cenário da cidade tinha mudado tanto somente no passado que as diferenças de dez anos atrás não tinham sido qualquer coisa. Nós não pegamos um atalho, nós não pegamos algum desvio e nós não fomos direto para lá.

Bakemonogatari (Monogatari Series V. 1 e 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora