Entrei na boate e era uma verdadeira zona.
Era uma mistura de pessoas com roupas e semi-nuas. Desde homens à mulheres.
Arregalhei os olhos, quando uma das garotas do local passou por mim e relou na minha bunda.
– BETTE, HOJE EU TE MATO! - Exclamei me desviando de várias pessoas.
Ali não era uma boate gay ou lésbica, era uma mistura de tudo isso e mais um pouco. Homens e mulheres de variados jeitos, estilos e formas.
Uma boate normal, talvez.
Aquele lugar estava lotado, que foi muito difícil achar um lugar para me sentar. Dei sorte da maioria das pessoas estarem dançando na pista. Tocava Work da Rihanna.
Não faltou pouco para Alessandra, Yolanda e Bette irem dançar. Na entrada mesmo eu havia me perdido de todas elas.
Desviei meus olhos da minhocas e virei para o balcão, vendo que atrás dele só existiam bebidas. Nada de comida.
Resolvi perguntar ao carinha que trabalhava ali.
– Vocês aqui não vendem nada comestível não? - Encarei o garoto que riu. Riu? – Qual é a graça?
– Minha senhora, aqui não é lanchonete não. - Zombou e foi atender outras pessoas.
Minha senhora? Eu tenho cara de velha por acaso?
Deveriam era prender quem contratou esse garoto que nem 19 deve ter ainda para trabalhar em um lugar como esse.
Resmunguei palavras desconexas, chamando outra pessoa para me atender. Pedi uma bebida forte. Gostaria de esquecer tudo hoje à noite.
Tomei o primeiro gole do drink verde, senti o líquido rasgar minha garganta de cima à baixo, até meu estômago.
1
2
e 3.
Jurava que era meu último, mas depois do quarto copo, eu, definitivamente, parei.
– Estou aqui! - Estou ouvindo coisas, mas já?
Eu estava bêbada ou eu ouvia realmente a voz de Dylan?
– Você não deveria ter bebido quatro desses.
– Eu juro que foi só esses quatros. - Okay, eu não estava tão bêbada.
– Aham, sei. Você quer ir para casa? - Como ele sabia onde eu estava? Pensei com outra pergunta.
– Não! - Gritei devido à música alta. – Quero dançar.
Puxei ele pela mão, o arrastando para a pista.
Love Me Again de John Newman começou a tocar, e eu me senti mais animada ainda. Mesmo com a cabeça fora do lugar devido a bebida, eu rebolei mesmo na frente de Dylan. Ele sorria. Sorria feito criança quero muito alguma coisa. Eu sorri, me virando de costas.
Suas mãos alcançaram minha cintura, me puxando para mais perto dele. Eu conseguia sentir sua ereção, e eu rebolei mais ainda sabendo que ele queria por mim.
Ansiava e me desejava.
Meu cabelo foi posto para o lado, fazendo Dy colocar beijos castos no meu pescoço. Fechei meus olhos, me arrepiando ao sentir a sensação gostosa de seus lábios.
Eu queria sua boca na minha.
Não me importava com ninguém ao redor, muito menos se iam ou não ver.
Tomei a atitude e me virei para a frente, colocando meus braços no seu pescoço. Seus olhos talvez suplicassem por um beijo, os meus também.
Puxei sua nuca e nossas bocas se juntaram. Abri minha boca, deixando sua língua passar, formando um beijo desesperado e afobado.
Acariciei seu cabelo, enquanto nossos corpos se encaixavam um no outro com a sintonia da música.
Parecia que vários fogos de artifícios tinham se acendido, e ele não apagaria essa noite.
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A Gravidez - Volume 2
RomancePLÁGIO É CRIME! SEGUNDO VOLUME. Allyssa, depois de quatro anos, reencontrou o amor de sua vida, Dylan. Ele que voltou mais confiante de si, menos moleque, trazendo Yolanda, filha do seu chefe, que sem motivo aparente, não gostava de Allyssa. Os temp...