A verdade sobre o mito

77 1 0
                                    

Ao entrar no complexo das cisternas do local, Nate encontrou uma placa de pressão que abria um portão de ferro, mas, infelizmente, teve de ir à procura de algo para pressionar a placa.

- Alistar, porque é que não vais lá pôr a tua cabeça?- perguntou, sarcasticamente, Larson.

- Tenho uma ideia melhor: Vai TU lá pôr a cabeça. Os resultados seriam mais interessantes do que se fosse lá, já que o teu ego deve ser a maior coisa que está nesta carrinha...- respondeu Alistair.

- Acalmem-se, por favor- pediu Nate

- Não te preocupes, Nate. Estou de olho em ti. Quando estiveres debaixo de água, já não nos poderás ouvir.- respondeu Larson

- Graças a Deus!- ripostou Nate

(riso)

- Ei! Nós ouvimos isso!- responderam em coro

Nate encontrou uma parte da cisterna onde tinha caixões ornamentados com anéis. Com a ajuda do seu gancho, tentou retirá-los do sítio elevado onde se encontravam.

- Estás a ver aquela caixa, ali? Podias utilizá-la.- disse Larson.

- Não é uma caixa, mas sim um caixão. O antepassado de alguém pode estar ali!- corrigiu Alistair.

- Hmmmmmmmmm... Provável...- respondeu Nate.

O arqueólogo conseguiu colocar o caixão na placa. O portão de ferro deu entrada a uma cascata e, entretanto, Alistair foi buscar uma Coca-Cola.

- Ei Alistair, perdeste a cascata! (rindo-se)- disse Larson.

A cascata pertencia a uma gruta, onde estava um mausoléu.

- Olhem-me só para aquilo! Oh, isto é brilhante! Que achas agora, ó céptico?- perguntou, direcionando-se a Alistair.

- Hmmm... Aquilo é deveras interessante!- respondeu-lhe.

O protagonista dirigiu-se à porta da construção românica:

- Raios, está trancada!

- O quê? Quem quer que tenha concebido os corredores ardentes e as lâminas mortais não achou que era o suficiente?!

- Talvez se eu bater à porta...

- Não que ainda acordas os mortos! (riram-se os três)

- Bem, vou ter de trepar isto tudo até ao campanário. Talvez, por aí, haja uma entrada.

Nathan trepou até ao campanário com as suas habilidades e, também, com o seu gancho de corda. Entrou no mausoléu, através da corda do sino. Ao entrar lá, contemplou o seu interior:

- O sinal está muito fraco. O que é que estamos a ver exatamente?- questionou Larson a Nate.

- Estamos a ver um mito, excepto que é real. Eles estão todos aqui- a corte de Camelot.

- Tens a certeza? Artur, filho de Uther Pendragon?- perguntou Alistair.

- Eu não tenho dúvidas acerca da autenticidade deste túmulo, Alistair. O Rei Artur foi uma figura do século X ou XI que se tornou uma lenda. Ele era tão real naquela altura como o ar que respiro agora.

- Eu não sei...

(Nathan dirige-se perante a estátua do Rei Artur)

- Artur Pendragon, rei dos Bretões. Onde é que puseste a tua maldita espada?(Olha para um artefacto nos pés da estátua) Ah Ah! Aqui está ela! Hmmmmmmmm... Não, isto é uma réplica...

- Como sabes?

- Achas que Excalibur seria feita de barro, Larson? Talvez encontre qualquer pista acerca do seu paradeiro...

Nathan, de seguida, dirige-se para o sarcófago de Bedivere.

- Diz que aqui que Bedivere colocou aqui um fragmento da mítica espada após os outros fragmentos terem sido transportados pelos outros Cavaleiros para vários locais por todo o mundo. Ele colocou-o aqui, mas não o vejo. Caça aos gambozinos...

- Ao menos pudeste confirmar a existência do Rei.- disse Larson

- E isso também quer dizer que a espada está dividida em inúmeros fragmentos...

(Nate voltou à estátua de Artur)

- A ponta da espada partiu... Oh Meu Deus! Não fazia ideia nenhuma! Já vi isto antes, na Universidade de Osaka, no Japão!

- Vou ligar-lhes!- disse Larson

- Já não está lá... Foi alegadamente roubada pelos Yakuza. O que quer dizer que foi roubada por eles com toda a certeza!

- O quê? É melhor não te meteres nisso!

- Não me interessa! Eu quero a espada! Quero respostas!

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Feb 26, 2017 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Tumba Do Rei Artur?Onde histórias criam vida. Descubra agora