Meu espelho

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Meu espelho nao reflete meu rosto

Os simples traços do esquecimento são os unicas características que me restam

Com algumas manchas de verniz que ainda savam minha idade

E os buracos dos olhos são os único que ainda guarda o natural


O buraco da boca nao mostra meus sentimentos

As narinas artificiais nao especificam meu fôlego de desespero e alegria

O suporte da minha contra face esta como o resto

Envelhecido

Mas nao desaparecido


Ainda posso mostrar as vitórias das minhas batalhas

Passo a mão em meu rosto e ja me lembro de meus companheiros

Que ainda sem saber o brilho dos meus os olhos acreditaram na minha espada

Que acreditaram no meu propósito

Meus pés denunciam minhas longas viagens

Meu sapato de tão furado ja consigo coar meu suor

Meu trapo que apelidei de roupa, ja estão cansado de minha pele

Meus pelos ja nao balançam no vento por diversão, talvez obrigação


A barba que cultivo ainda apresenta as longas tranças das culturas que simpatizei

Meus longos cabelos ainda guarda o cheiro das vastas florestas selvagem

As unhas que ainda permanecem com a sujeira de baixo dela, guardam as histórias da queles buracos de cofre


Cicatrizes no meu peito, para mostrar meus rituais

Para mostra o que restou daquela tribo, que ainda lembro do xaman

Minha lança preserva os riscos de contagem de indigentes

Meu cavalos de cascos cansados de amaçar cadáveres de desconhecidos

Sathis

Depressão PoéticaOnde histórias criam vida. Descubra agora