Depressão Poética

Como morrer de uma paixão

Ela se apaixonou!

Como pode fazer isso São só 2 dias ?

Não dá para escrever o destino,

Não dá nem ao menos para ter tesão nela!

Nela dois braços ,

Dois olhos,

E dois pés,

Como se tudo igual e a mente perturbada,

A loucura de e um amor proibido pela própria mente,

A prisão dela mesma,

Ela enlouquece pelo seu passado,

Um amor escondido e descontrolado,

Um amor que machuca até hoje,

Nesse instante chega o príncipe!

Com um cavalo manco e a perna de pau do rapaz,

Um olhar aventureiro com os dedos de palha,

A palha que dia após dia pega fogo e começa a se despedaçar!

Todo dia uma nova marca de nascença,

Todo dia um novo parto,

E nessa imensidão de mundo julgador aparece o grande fracasso,

Tudo tão seco, tão mórbido!

Começa a morder a boca e rezar por um dia começar sem doer a autoestima,

No grande encontro!

Um choque de movimentos,

Uma louca e o fracassado,

Os dois começam a dançar,

E se beijam,

O fracasso começa a passar a mão nas pernas da louca,

A louca grita de dor do seu antigo amor,

No fim uma perseguição de opostos amorosos,

Tudo se acaba não pode haver o advento,

O fracasso começa a chorar e louco toma seus remédios,

Sonolento ele dorme,

O fracasso com posse e transmutação da loucura de sua amada a estupra!

Depois de se cortar para que as gotas de sangue façam ter a falso pensamento que esta perdoado,

Olha para o lado e vê a dor única da desvairada!

Não aguenta e se mata, ela acorda e vê seu amado morto!

Assim que finalmente larga a dor do antigo amor volta a sentir a dor novamente,

Era o fracasso fazendo dela louca.