Ainda me pergunto
Pq tenho esse álbum
Pq tenho essas lembranças
Pq guardo esses símbolos
Ainda me questiono
Pq seguro essas pessoas
Pq ainda imagino elas me abraçando
Pq me lembro das culturas que me ofereceram
Ainda me indago
Pq faço questão de lembrar dos olhos das aquelas pessoas
Pq guardo o rancor da àqueles abraços
Pq me esforço para lembrar da àqueles machucados invisíveis
Pq ainda ouso a questionar em meus pensamentos
Pq os colares são tão estranhos
Pq eles aguardam os olhos das pessoas fixarem neles
Pq me coloco nesse meio louco
Pq ainda investigo essas fotos
Pq me remeto a sacudir minha moral em vez de aprovar seus costumes
Pq coloco essas fotos em ordem
Pq me coloco na ordem dessas pessoas
Pq me coloco nos segredos desses registros
Pq me invoco com as audácias das atitudes desses lábios
Pq me esfolo com os braceletes de luta
Pq me esforço para lembrar dos aqueles cabelos
Pq não queimo minhas lembras
Pq não recepto minha memória
Pq não jogo fora esse álbum
Pq não esqueço meus sangramentos
Sachês
Já te disse que eu amo aquela mulher
Sim, aquela que espera no ponto de ônibus
Com suas lábias molhadas
Que agora espera seu ônibus
Já te disse quem é aquela mulher para mim
Que sabe que a amo
Que me tortura com seu charme
Que com seus decotes me faz ter 15 anos novamente
Já te disse do pé estou aqui
Que estou a vigiando
Que meu amor por ela me enlouquece
Que por ela faço tudo
Que de juras de amor já até me canso
Já te disse que ela tem outro alguém
Que ele e meu irmão
Que devo a ele minha compaixão
Que a ele devo me segurar que sempre estarei ao lado dele
Que nos aniversários sou o primeiro a cumprimentá-lo
Já te disse pé estou segurando essa arma
Que dela posso me libertar-me de toda dor que me infligem
Que dela posso colocar um fim nesse tumulto que causo na vida dela e na minha
Que com ele posso realizar meu sonho de colocar aquela mulher em meus braços
Já te disse pé vou levar ela comigo
Que por causa dela já não posso ser o primeiro a cumprimentar minha família
Que por causa dela calmantes já não fazem efeito em meu celebro
Que por causa dela já até rezei para quem nem sabia que existira
Que por causa dela já até fiz um contrato com quem não devia
Já te disse para onde vou ir com ela
Que lá as flores são de todas as cores
Que paz lá predomina
Que meu amor lá poderia florescer como essa flor ao seu lado
Que lá posso ter em alguém para confiar
Já te disse como vou me matar
Que com uma bala somente já posso pegar meu passaporte e ir
Que já e hora de partir
Que te agradeço por me ouvir
Que já vou me despedir
Já posso te dizer que não estou, mas com trigo irmão
Já estou no julgamento
Diziam ser um castelo de um lado fogo do outro o paraíso
E nos dois lados duas sombras
Uma negra e outra branca
Já pensava que ia ser condenado
Bem nunca fui flor que se cheire
Já ia até me despedindo das flores do paraíso
Até que aparece a mãe, a protetora, a salvadora dos mais fracos
Já me perguntava para onde vais meu filho
Já quase queimando meus pés a olhei de frente
Já me ajoelhava de gloria
Já pedia suas bênçãos
Já vais tão cedo questionava a gloriosa
Já pensava que meu destino era certa minha senhora
Seu filho já me condenou
Seu filho já me destinou ao inferno
E desde quando meu filho julga falava e ton. sereno
Quem pode julga a si se não for vc mesmo
Meu filho somente acolhe
Somente abraça aquele que o escolhe
Já te questiono filho vc merece vir até meu primogénito
Somente vc pode decidir
Somente vc tem o poder de condenar a si mesmo
E como algo sem pensar, sem sentir
Fui até o salvador
Fui até meu paraíso
Fui até meu amor eterno
Já posso te dizer não existo
Já vou imaginar que vc já sabe
Já vou lhe falar que aqui tudo e magico
Que o que o padre fala era verdadeiro
Que o deus superior existe
Que nesse lugar tudo parece com que foi dito no aquele livro
Que os anjos tocam harpa para o amor que tenho por ela
Que ela está junto de mim quando lhe escrevo essa carta
Que ela me beija toda noite
Que por ela já não consigo enjoar das juras que lhe faço
Que os doces poesia que me falaram agora faz sentido
Que agora tudo está perfeito
Tirem, tirarem
Já é hora de ir à escola moleque, já berrava minha mãe
Já sabia que tudo era um sonho
Pq não fiquei nele eternamente
Já não adianta pensar
O ônibus já vai passar
Sachês
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Depressão Poética
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