Depressão Poética

Dilema do paciente

Acabo de assistir um filme
O protagonista morre
As letras caem dizendo adeus
Deixa um gosto de saudade na boca

Ele viveu
Viver muito como um rei
Pouco para o tempo
Mas ainda assim o tempo não perdoa que o desafia
Todos vão para vala
Todos vão ser humanos

Mais ai a escolha
Viver muito como um zê
Ou morrer cedo como um rei

Eis o dilema do paciente
Um prozac
Ou uma emoção completa
Ainda vivo essa indecisão
Nao levo em conta meus pesos
Sou apenas mais uma ave com pressa de voar
Pena que só tenho uma

Vivo ainda para saber quem sou eu
Mas não muito para me entediar
Sei que parece loucura
Mas pq não posso ser como ele
Normal
Aceito pelo teste dos senhores da roda

Tomo mais um remédio para continuar
Nao sei o nome
Um coquetel seila

Mais de uma forma de viver
Mais de uma forma de sonhar
Mais ai vem o físico e diz
Temos tempo e espaço escasso

Eles que se enganaram
Sou um eterno senhor do amanha
Vou viver mais que todos eles
Vou ser mais que todos vcs
Mas antes vou toma meu remédio para dormir
Antes que o futuro passe a ser passado e eu ainda não me tornei um rei