Capítulo 10

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Gustavo Narrando:

Voltei pra dentro e me sentei na frente dos meninos que tavam comendo.

D: Cade a ruivinha?
- Foi dá uma volta. E a Camila?
M: Saiu chingando a ruivinha e chingou nois por defender ela.
D: Foi mal mano, mas não fui com a cara dessa Camila.
- Só peguei por diversão.
M: Rei é Rei.

Fiquei conversando com eles. Voltei pras aulas, tava na segunda e ia ter só mais duas.
Assisti todas as aulas e tinha  ums professores que amam puxar meu saco e me bajular, e sinceramente detesto isso.

Fui embora com Diego e Matheus, os dois tavam muito animado. Diego só falava da faculdade, ele fazia medicina ia ser o belo de um pediatra, já que ele ama crianças e leva muito jeito com elas. Matheus parou o carro na porta da minha casa.
- Valeu.
M: De boa. Te vejo amanha na faculdade.

Assenti e entrei em casa, subi pro quarto e me joguei na cama.

J: E ai, como foi a faculdade?
- Animadora.

Sorri e ele se sentou na minha cama.

J: Que bom. E o trabalho?
- Otimo, os cara é muito bom.
J: Bom, qualquer coisa me fala.
- Relaxa quero resolver meus problemas sozinho.
j: Ok.

Meu pai se levantou e saiu do quarto, fiquei assistindo tv até dar fome, desci e comi lasanha tomei um suco e voltei. Já era uma da manha. Pego meu celular e ligo pra ruivinha.

- Ruivinha?
A: Oi?
- Ta onde?
A: Sabe o lago abandonado?
- Sei, o que tem?
A: Eu to aqui.
- Posso ir ai?
A: Pra?
- Sei lá, so quero ir.
A: Ok, mas me faz um favor?
- Qual?
A: Me traz uma blusa de frio e comida?
- Tá, daqui meia hora eu to ai.

Encerrei a chamada. Peguei um blusão pra ela e outro pra mim, desci para cozinha e enchi a mochila com comida. Peguei dois cobertores e fui pra garagem, peguei a moto e fui pro lago. Depois de meia hora eu tava no lago.

Alice Narrando:

Tava sentanda em um dos bancos que havia sobrado, não etendo como abandoram o lago ele era lindo e dava uma paz.

G: Oi.

Ele se sentou do meu lado e me deu o blusão.

- Valeu.
G: Você não tem medo de ficar aqui a essa hora da madrugada?
- Não.
G: Mas gente morreu aqui, pode ter fantasmas.
- O que um fantasma pode fazer comigo? Eu tenho medo dos vivos, não dos mortos.
G: Que profundo.

Sorri.

- Cadê a comida?
G: Aqui.

Ele me entrega a mochila cheia de coisas, peguei um saquinho de doritos com um suco.

- Valeu.
G: De boa, mas tambem to com fome.

Entendo o pacotinho de doritos e ele pega algums.

G: Trouxe cobertores.
- Valeu.

Tomei um pouco de suco e vesti o blusão.

- Acho que vou ficar com esse blusão.
G: Vai não, ele é meu preferido.
-  Foda- se agora é meu.

Ele revirou os olhos e estendeu um coberto no chão e se embrulhou com o outro.

G: Pensei que só eu vinha aqui.
- Eu venho aqui tem muito tempo.

Coloquei as sacolas no chão e me deitei no banco. Fiquei observando as estrelas e escultando o barulho da água.

G: Quer deitar aqui?
- Pode ser.

Me levantei e deitei do lado dele me embrulhando.

- É legal né?
G: O que?
- A gente se conhece faz pouco temos e já fizemos uma amizade legal.
G: Pois é. Você é legal.

Sorri e bocejei.

G: Vai dormi aqui?
- Sim, to afim de dormi assim hoje.

Me virei de lado ficando de costas pra ele. Bocejei mais algumas vezes e meus olhos foram se fechando até quando dormi.

Gustavo Narrando:

Fiquei observando as estrelas e percebi que a Alice tava dormindo. Me levantei e vi ela dormindo, ela era até lindinha dormindo. Me deitei e coloquei o braço na sintura dela. Dormi.

Uma Pat MaloqueiraOnde histórias criam vida. Descubra agora