Uma Pat Maloqueira

Capítulo 9

Alice Narrando:

Estacionei o carro e vi varios boys olhando, certamente diviam tá se perguntando de quem é essa ferrari. Fiquei um tempo analisando tudo até meu celular vibrar.

Sms on:
Numero desconhecido: Te vejo na facul ruivinha. Bjs. É o Gustavo.

Alice: Não to pronta pra te ver, mas vai ser o jeito.

Bloquei e tela e sai do carro e vi os "boy" sorrirem e apontarem pra mim, travei o carro, mas destravei pois tinha esquecido a mochila, travei novamente após pegar a mochila e fui pro andando pro predio até Mari chegar me abraçando.  

- Ai chega de abraços.

Ela me soltou e sorriu.

M: To muito animada por você ta aqui.
- Eu até que to ansiosa, mais nada de mais.

Ela olha as horas no celular e se assusta.

M: Meu deus, eu to muito atrasada.
- Pera on...

Ela sai correndo e me deixa com o papel na mão. Otimo, agora só tenho que descobrir onde é a sala.

Vou andando pra dentro do predio, acho o refeitorio, os banheiros, menos a minha sala.

G: Olha quem tá aqui.
- Já ia te ligar.
G: Pra?
- Saber onde fica a minha sala.

Gustavo pega o papel da minha mão e olha o número da sala.

G: Sei onde fica.
- Legal, agora me leva lá.
G: Cadê o por favor?
- Foi dá uma volta no inferno.
G: Acho melhor você procurar alguem que te leve lá!

Revirei os olhos e olhei pros amigos deles que estavam atraz dele conversando.

- Eles vão me ajudar.

Sorri e empurrei ele indo pro lado dos meninos.

- Oi, vocês poderiam me mostrar onde fica minha sala?

Gustavo ficou me olhando e me puxou pra longe deles.

- Que fofinho você com ciúmes.
G: Não to com ciúmes. Agora se vira pra ir pra sua sala, e pelo visto falta apenas três minutos.
- Você vai me ajudar, ou você vai querer aquela foto sua de mais novo nas redes sociais?
G: Aff, não acredito. Vou ter que arranjar algo pra te ameaçar.
- Vai me levar ou não?
G: É minha única opção.

Ele pega na minha mão e me leva pro segundo andar, parando em frente a uma porta.

G: Entregue.
- Valeu.

Guardei meu papel na mochila.

G: Na saída eu venho te ver.

Assenti e fui pra minha, sala entrei em e me sentei no meio, na verdade mais no fundo. Um professor entrou se apresentando.

Gustavo Narrando:

Depois que deixei Alice na sala dela eu fui pra minha. Me sentei no canto na ultima cadeira. O professor Fabio entrou e se apresentou ao me ver ficou muito feliz.

Fb: Olha quem voltou.

Eu apenas sorri e assenei.

Fb: Vem aqui Gustavo.

Me levantei e caminhei até ele. As vezes acho que ele é gay, mas depois mudo de ideia e acho que é só porque ele é um fanatico pela música.

- Oi.
Fb: Gente esse é o Gustavo, esse garoto tem um grande talento pra música e canta muito bem.
- Que isso professor, sou só um cara normal que curti música.
Fb: Mas é a verdade. Já que você voltou, pode começar por você.
- Começa o que?
Fb: Você vai se apresentar.

Ele pega um violão e me entrega. Respirei fundo e pensei em uma música que ia cantar, decidi cantar que sorte a nossa. Cantei a música e todos me aplaudiram de pé.

Fb: Muito bom Gustavo, espero que dessa vez você fique até o final.
- Tambem espero.

Entreguei o violão pra ele e me sentei novamente. O resto dos alunos se apresentou e o sino tocou endicando que era o intervalo. Me levantei e fui pro refeitorio esperar os meninos.
Mas antes...

X: Oi.

Me virei e tinha uma aluna do meu lado.

- Oi.

Sorri e me encostei na parede.

X: Eu sou a Camila. Mas pode me chamar de Mila.
- Eu sou o Gus..
C: Gustavo.

Eu sorri e olhei pra ela que tinha um belo corpo. Ela se aproximou de mim, puxei e me virei encostando ela na parede. A beijei apertando-a  na parede.

Alice Narrando:

O sino tocou, a primeira aula até que foi legal, tivemos que forma um grupo e montar uma pequena sena dramatical. Depois que o sino tocou demorei um pouco pois o professor queria falar comigo, ele apenas me elogio MUITO. Quando entrei no corredor vi o Gustavo beijando uma menina, juro que ela é bem feinha mas ele é o reizinho, sorri e fui pro refeitorio me sentando em uma mesa.

X: Oie.
- Ah, oi.
X: Posso sentar aqui?
- Claro.
X: Eu sou o Diego primo do Gustavo. E esse aqui é o Matheus.
M: Oi.
- Ah então foi com você que eu falei no telefone?
D: Foi sim.

Sorri, e eles se sentaram. Os dois eram bem engraçados e bem conquistadores a cada palavra que eu falava levava cantada e claro eu tambem jogava pois eles eram bem gatos. Fiquei conversando com eles até que Gustavo apareceu e se sentou na minha frente.

G: Vai comer não Alice?
- To com preguiça de ir la.

Os três gargalharam e a menina se sentou na mesa me olhando com uma cara de cú, meu santo não bateu com o dessa vadia de quinta.

C: Oi.

Disse ela pra  os meninos. Gustavo tava fazendo uma cara muito estranha, sabia que ele não tava afim daquela menina no pé dele, mas pelo visto ela já imagina uma vida com ele.

Fiquei conversando com os meninos e Gustavo ignorava a menina. Mas ela me olhava com uma cara de cú que tava me tirando do sério até que não aguentei.

- Olha da pra você parar de me olhar com essa cara de cú? Ta me dando nos nervos.

Os meninos calaram a boca e me olhoram assustados.

C: Olha o jeito que você fala comigo sua vadia.

Me levantei com muita raiva e peguei no rosto dela apertando bem forte.

- Acho bom você dobrar essa sua língua. E toma cuidado comigo porque você não me conhece.

Saí. Gustavo pegou minha bolsa e veio correndo atraz de mim, já estava no estacionamento encostada no carro.

G: O que foi aquilo?
- Raiva.
G: Você é muito estressada.
- É, mas ela tava me olhando com aquela cara de cú e odeio gente assim.
G: Bom saber disso. Mas valeu, pelo menos você me tirou de la.
- De boa.

Peguei minha bolsa e abri o carro.

G: Vai aonde?
- Da uma volta.
G: Mas e sua aula?
- Só tinha essa aula hoje.
G: Ok vai lá então.

Entrei dentro do carro e Gustavo saiu da frente, liguei e sai.