Capítulo 5

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Gustavo Narrando:

Voltei pra casa e fui pro quarto, tomei um banho e deitei. Acordei já estava de noite, me levantei bem sonolento e fui pro banheiro tomei um banho vesti uma roupa e desci.

J: Onde você vai?
- Vou curti a festa né pai, vou voltar pra faculdade. Mas tenho que aproveitar os ultimos dias!
J: Vai lá então!

Ele me deu um soco no braço e subiu pro quarto. Fui pra fora onde o taxi já me esperava na frente de casa.

Cheguei e o Diego tava me esperando na porta.

D: ta melhor? Você parece que ficou triste depois que eu sai da sua casa.
- To melhor sim. E acho bom você destrancar sua faculdade porque eu voltei pra minha.

Ele sorriu e me abraçou de lado, vi que seus olhos estavam brilhando e ele estava muito animado. Entramos na festa e fomos pro bar, pedi uma cuba-libre e me sentei no banquinho ao lado do Diego.

- Será que a ruiva vem aqui hoje?
D: Acho que sim, ela ta em todas as festas que a gente tá... Mas por quê você quer saber dela?

Suspiro pensando no que ela aprontou comigo na praia. Olho para o lado e depois para Diego que me olhava impaciente esperando minha resposta.

- Apenas revanche!
D: como assim revache?
- Longa história, depois eu te conto isso com mais calma.

Ele acenou  e fez seu pedido. Tomei um pouco da minha bebida e fiquei observando as mulheres dançando. Não estava me sentindo bem, tinha algo me encomodando. Fui pra para fora pra pensar um pouco, me sentei na calçada e fiquei observando as pessoas.

Alice Narrando: 

Cheguei na festa e estacionei quase na frente da casa. A Marina estava fazendo uma festa daquelas. Não tava nenhum pouco animada pra essa festa, fiquei um bom tempo dentro do carro. Aff, tenho que esquecer isso. Sai do carro e vejo pelo celular se esta tudo ok.

G: Olha quem tá aqui!

Gustavo se levantou da calçada e se aproximou de mim.

- Ta fazendo o que aqui?
G: Vim te ver, não fiquei muito satisfeito com a sua brincadeira.

Ele piscou pra mim e se encostou em um carro.

- Olha, eu sei que você quer uma revanche e por mim ok.  Mas hoje não tá? So vim dar os parabéns pra Mari e vou embora!
G: Nossa, ok.. Mas o que você tem? Parece triste.
- E eu to.

Passei na frente dele e fui pra dentro da casa. Procurei Mari que estava na escada se pegando mais um cara.

- Oie, vim só te dar parabéns..

Ela largou o cara e pulo em cima de mim me abraçando.

M: Ai que bom que você veio. Você vai ficar?
- Não, só vim te dar os parabéns. E eu acabei esquecendo seu presente, depois eu trago tá?

Ela me abraçou de novo.

M: Por quê você não vai ficar? Você parece triste.
- É uma longa história. Depois eu te conto.

Abraçei ela e sai da casa indo pro meu carro, abri e quando estava quase saindo, Gustavo abre a porta do carro e me olha fechando a porta novamente.

- Ta maluco? Já falei que não to afim de nada hoje.
G: Relaxa eu não vou fazer nada.  Vamos dar uma volta eu tambem to meio triste. Vamos juntar as nossas bads e sofrer juntos!

Ele colocou o sinto e me olhou sorrindo me fazendo sorrir com ele. Liguei o carro novamente e sai.

- Onde você quer ir?
G: Praia, me ajuda a pensar!

Assenti e peguei o caminho que dava pra praia. Mas como tinha um trânsito horrível.

- Odeio trânsito. Já estamos aqui a uma hora e nem saímos do lugar!

Bati no volante estremamente irritada.

G: Calma, ninguém gosta. Mas deve ter um acidente lá na frente, então vamos apenas esperar!

Bufei e tirei o sinto.

- Tenho opcão?
G: Nenhuma.
- Ok, ok.
G: Se não quiser falar não fala. Mas o que você tem? Parece que você ta distante.

Respirei fundo e olhei pra ele que me olhava calmo.

- Hoje mais cedo, eu falei sobre  minha mãe.
G: É normal falar da mãe, não é?
- Sim, mas quando ela está viva.
Abaixei a cabeça depois ergui e olhei pra ele que parecia ter ido pra outro lugar. Seu rosto estava com um semblante triste com mistura de raiva ou algo parecido.

- Gustavo, você ta bem?
G: An? É.. o que você disse?
- Eu perguntei se você ta bem.
G: Ah, to sim. Apenas... É.. foi mal é que eu não sei bem o que dizer pra você.
- Relaxa, eu só fico triste porque sinto falta dela.
G: Ah.. Mas ela morreu quando?
- Eu tinha 8 anos.
G: Nossa..
- Vamos mudar de assunto tá?
G: Ok.
- O que você tava fazendo na festa da Mari?
G: Eu meio que conheço ela..

Gargalhei e desci o vidro.

- Sei..
G: Você é o que dela?
- Prima, amiga e irmã.
G: Oh, legal.

O transito começou a andar, liguei o carro.

- Ainda quer ir para praia?
G: Pode me chamar de folgado. Mas pode me deixar em casa? To sem a moto!
- Folgado! Mas eu te deixo lá.

Ele sorriu e colocou o endereço no celular dele e me mostrou. Fui seguindo o GPS dele até chegar na casa dele.

- Acho que chegamos!

Ele assentiu e desceu e eu fiz o mesmo.

G: Obrigado. Quando eu me vingar de você na cama eu pago.

Gargalhei e me encostei no carro.

- Ok, eu deixo. Mas valeu, você feiz eu rir e esquecer um pouco aquele assunto.
G: De nada. Eu sei como é essa dor, só tentei te ajudar.

Acenei e sorri. Ele fechou a porta do carro. Eu entrei e ele se abaixou na janela me olhando.

G: Até a proxima Sr. Alice não sei do que!
- Você fica estranho falando Sra.
G: É eu sei. Mais valeu por me trazer até aqui!

Assenti. liguei o carro e sai em alta velocidade. Olhei pelo retrovisor e ele tava olhando.

Voltei pra casa e fui pro quarto. Como estava sem sono, fiz minha matrícula na faculade e imprimi meu boleto pra pagar a mensalidade. Anotei a lista de tudo que ia ter que comprar, e quais seriam minhas matérias  teria que estudar durante o primeiro perído.

Liguei a TV e fiquei vendo um filme até dormi.

Uma Pat MaloqueiraOnde histórias criam vida. Descubra agora