capítulo 7

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Já na quinta-feira, na reunião do Força Jovem, ele começou o culto diferente... normalmente, ele falava dos dízimos, os propósitos, depois dava a palavra, fazia uma busca e por último passava as metas para domingo. No entanto, ele já iniciou buscando o Espírito Santo... mas ele estava tão estranho, abatido, parecia muito amargurado.
Eu percebi de cara, e isso me deixou muito mal!
Ele mal começou a busca, e logo pediu que o obreiro continuasse.
Foi para os fundos, se ajoelhou e começou a buscar. Sei disso, porque tive que abrir o olho, fiquei muito preocupada com ele... ao ponto de buscar mais por ele do que por mim.

Quando terminou a oração ele deu continuidade com a aula. Aí pensei: "Ele agora vai tirar meu coro na hora da pregação"... mas isso não aconteceu, simplesmente ele finalizou a aula e foi embora.

Depois da reunião ele reunia os líderes, mas nesse dia, ao invés dele, quem reuniu foi o obreiro, afirmando que o pastor não estava se sentindo bem e teve que ir para casa.

Vocês já podem imaginar como fiquei não é? Pedi tanto perdão a Deus, não queria prejudicá-lo, tirar sua paz, muito menos atrapalhar seu ministério.
Orei tanto por ele nesse dia, me sentia muito mal por tudo que estava acontecendo.
Depois disso, tudo ficou tão estranho... ele fugia de mim como o "diabo foge da cruz"; já não reunia os líderes direito, e a gente nem se falava mais.
O clima entre a gente ficou tão pesado, que me sentia incomodada ao vê-lo.

Mas, eu não tomei nenhuma outra atitude... vi que se fizesse algo, poderia prejudicá-lo e essa não era a minha intenção. Prossegui na "fé", respeitando o espaço dele.
Porém, não muito tempo, veio outra surpresa.

O Pastor ErradoOnde histórias criam vida. Descubra agora