ESSE LIVRO FICOU COMPLETO, PORÉM RETIREI DEPOIS DO PRAZO ESTIPULADO. AGORA CONTÉM SOMENTE CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO!
Marie
O primeiro mês que me vi sem o Andrew foi o mais complicado, pois me via lutando constantemente com minhas emoções contraditórias, hora eu o queria intensamente, ansiando a sua presença com todas as minhas forças, hora bastava lembrar-se do que ele e meu pai fizeram para querer esganá-lo com minhas próprias mãos, ou pior, esganar a mim mesma por ainda cogitar a hipótese de perdoá-lo.
Eu chorava praticamente todos os dias, não conseguia aceitar que todo aquele absurdo aconteceu comigo, que toda aquela tortura estava me castigando ao ponto de me afastar do meu grande amor, porque mesmo ele não merecendo eu ainda o amava e isso provavelmente jamais mudaria.
O quão surpreendente a vida pode ser?
Foi essa pergunta que eu me fiz assim que entrei no consultório médico para a minha primeira consulta do pré-natal, a Emily decidiu ficar do lado de fora nessa ocasião.
- Marie? – incrivelmente o timbre da sua voz continuava o mesmo. – Não acredito que é você. – disse se levantando e vindo até onde eu estava. – É um imenso prazer em revê-la.
- O prazer é todo meu Alex. – respondi sorrindo. – A vida é mesmo imprevisível.
Educadamente ele me levou até a poltrona e deu a volta na mesa sentando-se logo em seguida. Recostando-se em sua cadeira ele me encarou sorridente.
- Nossa fazem mais ou menos o que? Dez anos desde a última vez que nos vimos?
- Acredito que sim, foi naquela festa do colégio. – sorri me lembrando das nossas bagunças em sala de aula. – Estou feliz que você seguiu seu sonho, lembro bem que sempre quis se tornar um médico. – falei sentindo um orgulho imenso por ele.
- Sim, eu segui o meu sonho. – falou me olhando. – E você?
Suspirei e baixei os olhos.
- Eu segui também, de certa forma. – acariciei a minha barriga. – O melhor sonho que eu poderia ter, está aqui comigo. – falei sorrindo, referindo-se ao meu bebê.
- Você veio sozinha? – quis saber e por um momento senti meu coração doer pela ausência do Andrew, nem mesmo em meu pai eu podia me apoiar.
- Vim com uma amiga. – respondi sem querer entrar muito em detalhes sobre minha vida, ao fato triste de que era mãe solteira.
- Certo. – murmurou verificando o prontuário.
- Lembra o último dia da sua menstruação? – perguntou
Esforcei-me imensamente para lembrar, mas não obtive sucesso.
- Não consigo lembrar. – falei com uma expressão desapontada.
Seus lábios se ergueram em um sorriso tão lindo que me vi admirando seus dentes e lábios perfeitos.
- Sem problemas. – falou se levantando. – Deite-se ali. – apontou para a maca no canto da sala. – Vamos ver como está o seu bebê.
Meu coração acelerou em expectativa, fiz o que ele pediu e o aguardei ansiosa.
Aproximando-se ele delicadamente tocou minha barriga.
- Peço licença. – pediu educadamente antes de erguer minha blusa, deixando minha barriga a mostra.
Percebi que seu olhar se demorou um pouco em minha tatuagem, mas por sorte não fez nenhum comentário.
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Em Busca Do Perdão Da Minha Mulher (DEGUSTAÇÃO)
RomanceSinopse O que é considerado válido na busca pelo perdão de alguém? Existem limites quando se almeja algo tão precioso? Andrew Cooper se via em uma situação na qual a culpa pelos seus erros se tornou constante em sua vida, assim como a sede pelo per...