Capítulo 4

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ESSE LIVRO FICOU COMPLETO, PORÉM RETIREI DEPOIS DO PRAZO ESTIPULADO. AGORA CONTÉM SOMENTE CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO!



Marie

Era sábado e eu ansiava por ficar um pouquinho a mais na cama, mas não tive essa sorte.

- Marie? – alguém bateu na porta.

Resmunguei não querendo abrir os olhos

Ouvi passos suaves pelo quarto e delicadamente comecei a sentir cócegas nos meus pés e não resisti à vontade de rir.

- Isso é jogo baixo Emily. – murmurei com a voz rouca pelo sono.

- Quem mandou ser uma barriguda preguiçosa. – falou sorrindo e a senti sentar-se ao meu lado.

Sem alternativa me ajeitei sobre os travesseiros e me virei para ela vendo o seu sorriso lindo.

- Bom dia dorminhoca.

- Bom dia. – respondi bocejando. – 5 meses de gestação misturados ao cansaço do dia a dia e mais a carga emocional dos recentes acontecimentos estão me fazendo perder o sono.

Vi quando sua testa franziu de leve ao ouvir minhas palavras.

- O que aconteceu? – perguntou intrigada. – O que está tirando o seu sono?

Suspirei enquanto passava as mãos no rosto.

- O Andrew voltou. – falei sem olhar para ela.

- Não acredito. – disse em tom surpreso. – Quando foi isso?

- Quinta-feira eu saí com o Alex, fomos jantar fora e quando ele me trouxe de volta, encontrei o Andrew na frente de casa.

- Meu Deus, e o Alex? Os dois chegaram a brigar?

- Graças a Deus não, o Alex já havia ido embora. – respondi estremecida com essa possibilidade

- Que sorte Marie. – falou em alivio. – E como você está se sentindo em relação a isso tudo? Eu fiquei tão atarefada durante a semana, que não pude retornar as suas ligações. – queixou-se.

Suas mãos buscaram as minhas e as senti apertarem de leve.

- Estou confusa Emily. – respondi depois de alguns segundos. – O Alex tem sido um amor comigo, a sua paciência chega a ser comovente, mas...

- Mas você ama o Andrew. – falou me interrompendo.

Engoli em seco.

- Eu não consigo nem conversar com ele. – falei sentindo o coração apertado. – Porque toda a vez que o olho, me lembro do que ele e meu pai fizeram.

Ela me olhou compreensiva

- E o seu pai? – quis saber. – Conseguiu se acertar com ele?

Fiz um esforço imenso para não chorar, falar do meu pai sempre me deixava apreensiva, por mais que eu lutasse não conseguia perdoá-lo e isso de certa forma me corroía por dentro.

- A secretária dele me liga quase todos os dias, já que eu não o recebo aqui e nem atendo suas ligações.

- Entendo. – murmurou me encarando. – O perdão é uma dádiva que poucos possuem minha amiga.

Meus olhos fixaram-se em suas mãos e pude reparar claramente em uma mancha roxa em seu pulso.

- O que foi isso? – perguntei tocando o local com meus dedos.

Em Busca Do Perdão Da Minha Mulher (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora